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URSS: A união fez a força

A gigantesca União Soviética reunia mais de 100 grupos étnicos diferentes

Por Carlos Bighetti
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h36 - Publicado em 1 jan 2008, 16h58

Há mais de 90 anos, em 30 de dezembro de 1922, surgiu o país que marcaria o século 20: a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, fruto da Revolução Russa de 1917. Liderados por Lenin e, depois, por Stálin, os soviéticos ergueram, a partir do Império Russo – que a oeste fazia fronteira com a Escandinávia e a leste ficava a poucas dezenas de quilômetros dos Estados Unidos – um gigante ainda maior, formado por 15 repúblicas. Além de vasta (22,4 milhões de quilômetros quadrados, quase três vezes o Brasil), a União Soviética tinha mais de 100 grupos étnicos, que falavam 80 línguas. Para manter a unidade do país, Moscou dava preferência aos russos na hora de nomear os governantes de cada república. Em 1991, com o fim da União Soviética, as repúblicas voltaram a ser independentes.

Cada um na sua

O que aconteceu com as repúblicas soviéticas após o colapso do comunismo

Báltico

1. Letônia

A entrada na União Européia, em 2004, junto com as outras duas nações bálticas, ajudou a diminuir o desemprego – em parte porque muitas pessoas estão indo para outros países da comunidade.

2. Estônia

O país exporta maquinário pesado, madeira, móveis e papel. Em abril, a remoção de uma estátua em homenagem ao Exército Vermelho causou uma onda de protestos, reais e virtuais, que paralisou a internet no país.

3. Lituânia

Teve uma transição para o capitalismo rápida e suave. Reconhecida por sua liberdade e democracia, a Lituânia será tão industrializada como a Suécia em 20 anos, segundo o Banco Central Europeu.

Cáucaso

4. Geórgia

O presidente Mikhail Saakashvili tem se aproximado do Ocidente. Como a Ucrânia, o país busca entrar na União Européia. Recentemente, cresceu a tensão com os territórios da Ossétia do Sul e Abkházia.

5. Armênia

Nos últimos 12 anos, a economia do país viveu um grande desenvolvimento, em setores como tecnologia da informação, telecomunicações e turismo. Em 2008, os armênios escolherão seu novo presidente.

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6. Azerbaidjão

O Estado controla grande parte da economia, que é baseada no petróleo. O país reduziu a inflação, de 1800% ao ano, em 1994, a 9% em 2006. A região de Nagorno-Karabakh é disputada pela Armênia, e o Azerbaijão se arma para manter a soberania.

Ásia Central

7. Uzbequistão

Governado pelo ditador Islam Karimov desde 1991, o país, de maioria muçulmana, tem uma renda per capita de meros 420 dólares. Há relatos de cristãos detidos e multados por “porte de Bíblia” ou por se reunir para rezar. ?

8. Turcomenistão

Desde a morte do ditador Saparmurat Niyazov, que tinha o rosto até em garrafas de vodca, o país é governado pelo sucessor, Gurbanguly Berdymujammedov. Desértico, tem enormes reservas de gás natural, seu maior produto de exportação.

9. Cazaquistão

Com enormes reservas de petróleo, tem 20% da população abaixo da linha de pobreza. Em 1997, a capital mudou de Almaty para Astana, cidade criada pelo presidente Nursultan Nazarbayev, no poder desde 1990.

10. Tadjiquistão

Com forte influência persa, mergulhou numa guerra civil entre comunistas e muçulmanos logo após a independência – a paz só veio em 1997. Apesar da pobreza, o nível de alfabetização do país é de 98%.

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11. Quirguistão

Em 2005, o povo foi às ruas e derrubou o presidente Askar Akáiev, substituído por Kurmanbek Bakiyev. Desde 2001, os americanos mantém no país a base militar de Manás, usada na guerra do Afeganistão.

Leste Europeu

12. Ucrânia

Com crescimento econômico de 9% ao ano, fabrica trens, aviões e até naves espaciais. Politicamente, é dividida por forças pró-Europa e outras alinhadas com a Rússia, que ameaça cortar o fornecimento de gás caso o país se distancie de Moscou.

13. Moldávia

Com a independência, a economia retrocedeu. É o mais pobre da Europa. Tem solo bom para a agricultura, mas poucos minerais. A região da Transdnístria, após conflitos em 1991, conquistou a autonomia no ano seguinte.

14. Rússia

A transição do maior país do mundo para o capitalismo foi difícil. O país continua tendo papel importante no cenário internacional: tem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, com poder de veto.

15. Bielo-Rússia

Teve somente um presidente desde 1991: Aleksandr Lukashenko, chamado de o “último ditador europeu”. A fragilidade da economia força o racionamento de recursos naturais e até de alimentos.

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