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Atualidades no Vestibular

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Acompanhar as notícias - e compreendê-las - é fundamental para quem vai prestar o vestibular. Veja aqui resumos semanais e análises dos acontecimentos mais importantes da semana.
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10 temas para você ficar de olho em 2016

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 24 fev 2017, 15h14 - Publicado em 8 jan 2016, 15h15

*texto: Fábio Sasaki

O ano está apenas começando e para você que vai prestar vestibular é importante estar ligado nos principais acontecimentos que irão pautar o mundo em 2016. A seguir, selecionamos 10 temas internacionais que estarão em evidência no noticiário e podem ser cobrados nos exames:

Eleições nos Estados Unidos

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Hillary Clinton, pré-candidata democrata à presidência dos EUA, discursa em campanha das primárias (foto: Scott Olson/Getty Images)

O presidente Barack Obama chega à reta final de seu mandato, e a disputa por seu lugar na Casa Branca promete ser acirrada. As primárias – eleições prévias nas quais os partidos escolhem os seus candidatos – começam agora em fevereiro e vão até junho. Entre os democratas (partido de Obama), a ex-primeira dama e ex-secretária de Estado Hillary Clinton é a mais cotada para disputar a presidência. Já entre os republicanos, a concorrência é mais acirrada entre o magnata Donald Trump, o neurocirurgião Ben Carson, o senador pelo Texas Ted Cruz e o ex-governador da Flórida Jeb Bush (irmão do ex-presidente George W. Bush). As eleições presidenciais norte-americanas acontecem em 8 de novembro.

Guerra civil na Síria
O sangrento conflito na Síria já deixou mais de 250 mil mortes e desencadeou uma série de problemas em âmbito mundial – o avanço do Estado Islâmico, o aumento do fluxo de refugiados e o acirramento das rivalidades no Oriente Médio (principalmente entre Irã e Arábia Saudita). No final de janeiro, a ONU irá mediar as negociações para tentar encontrar uma saída política para o conflito. As conversas ocorrem em Genebra com a participação das grandes potências, do governo sírio e da oposição. As negociações serão difíceis, principalmente devido à relutância do presidente sírio Bashar al-Assad em deixar o poder.

Refugiados
O drama dos refugiados deve permanecer em destaque durante o ano, já que ainda não há uma solução de curto prazo no horizonte. Com diversos conflitos regionais e perseguições políticas em andamento, o fluxo de pessoas que fogem de seus países irá permanecer elevado. O que joga enorme pressão para os países da União Europeia que ainda não estabeleceram uma estratégia para lidar com a situação. O governo alemão, que abriu as portas para a entrada de milhares de refugiados, já começa a sofrer pressão dos setores mais conservadores para limitar o ingresso de estrangeiros, enquanto diversos outros países do bloco ainda relutam em receber os migrantes.

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Estado Islâmico

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Integrante do Estado Islâmico segura bandeira do grupo (Foto: Wikipedia Commons)


Os atentados terroristas realizados na França e nos Estados Unidos no final de 2015 mostraram que as grandes potências também são vulneráveis aos ataques do grupo Estado Islâmico. Como consequência, esses países devem aumentar a vigilância temendo novos ataques. Além disso, as discussões sobre como derrotar o EI continuará sendo debatida entre os principais líderes mundiais. Em pauta, estará a viabilidade de uma ação militar mais efetiva para destruir as bases da organização extremista na Síria e no Iraque. Enquanto isso, os combates entre as forças internas sírias e iraquianas e o EI se intensificam.

Rússia
Nos últimos anos, a Rússia vem ampliando sua influência e a capacidade de interferir nos principais temas da agenda internacional. Desde 2015, o presidente Vladimir Putin passou a se envolver mais diretamente no Oriente Médio, especialmente na Guerra da Síria e no combate ao Estado Islâmico. Com isso, o presidente Vladimir Putin se tornou uma figura decisiva na região, e qualquer ação coletiva envolvendo as questões do Oriente Médio devem ter o dedo do líder russo. Além disso, o país continua exercendo forte influência na Ucrânia, onde anexou a Crimeia em 2014. Internamente, os russos enfrentam uma severa crise econômica que pode se agravar em 2016, impulsionada pela queda nos preços do gás e do petróleo (seus principais itens de exportação) e pelas sanções internacionais impostas após a interferência do país na crise ucraniana.

União Europeia
Além da questão dos refugiados que continua a dividir o bloco, a União Europeia ainda patina em uma série de questões que devem permanecer em evidência em 2016. A crise econômica iniciada em 2008 ainda não foi superada e trava o crescimento da região, sobretudo dos países periféricos, como a Grécia, sufocada por uma série de medidas de austeridade. O descontentamento com os rumos do bloco leva países como o Reino Unido a exigir mais autonomia econômica, sob ameaça de abandonar o bloco. Outra situação de eminente crise se passa na Espanha, com o movimento separatista da Catalunha ganhando cada vez mais força.

Israel e Palestina
Com o fracasso das negociações de paz em 2015, a questão palestina volta a entrar em um beco sem perspectivas de resolução a curto prazo. O governo israelense, sob a liderança do premiê Benjamin Netanyahu, vem adotando uma postura mais intransigente em relação à Autoridade Palestina. Esta, por sua vez, aumenta sua campanha diplomática para reconhecimento mundial, em atitude que irrita os israelenses. Internamente, Israel assiste ao aumento de ataques de palestinos contra cidadãos israelenses em Jerusalém, o que aumenta a tensão e o risco do início de uma nova intifada – nome dado a insurreição popular de palestinos contra as forças de ocupação de Israel na Cisjordânia.

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China

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(Imagem: Thinkstock)


A segunda maior potência mundial sempre é alvo dos holofotes mundiais devido ao peso que suas ações desencadeiam na economia mundial. A desaceleração econômica pela qual a China vem passando nos últimos meses já produziu seus primeiros estragos em 2016. No dia 4 de janeiro, a forte retração da atividade industrial chinesa em dezembro motivou queda nas bolsas mundiais e desvalorização de diversas moedas pelo globo. Durante o ano, as oscilações da economia chinesa podem trazer novos abalos aos mercados mundiais. Na política interna, a dissidência contra o regime chinês tem crescido nos últimos anos, exigindo mais liberdade. A China também pode aparecer no noticiário devido às suas disputas regionais, como o avanço no controle do Mar do Sul da China (também reivindicado por países como Vietnã e Filipinas) e as rusgas com o Japão.

América Latina
A região deverá ter um ano bastante movimentado. Na Colômbia, crescem as perspectivas de que finalmente seja assinado um acordo de paz entre o governo e as Farc, o que encerraria um conflito que já dura mais de 50 anos. As negociações avançaram bastante nos últimos meses, com a perspectiva de que o acordo final seja submetido a um referendo popular. Em Cuba, há expectativa de que a retomada das relações diplomáticas entre a ilha caribenha e os Estados Unidos produza novos resultados. Já na Venezuela, a polarização política deve se intensificar com os atritos previstos entre o presidente Nicolas Maduro e o novo Congresso que passa a ser controlado pela oposição.

Aquecimento global
A assinatura do Acordo de Paris, pelo qual 195 países aceitaram adotar uma série de medidas conjuntas para tentar frear o aquecimento global, renovou as esperanças de que as lideranças mundiais possam minimizar os efeitos negativos ao meio ambiente. No entanto, trata-se apenas de um primeiro passo. Como tem sido verificado nos últimos anos, os extremos climáticos, como tempestades, furacões, degelos e secas com maior intensidade devem continuar ocorrendo e assustando as populações afetadas. Paralelamente, existe a expectativa de que mais países anunciem medidas para reduzir a emissão de gases do efeito estufa.

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