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Entenda a polêmica envolvendo a “pílula do câncer”

Por Fabio Sasaki
Atualizado em 24 fev 2017, 15h10 - Publicado em 5 Maio 2016, 11h35
Apesar de liberada, a "pílula do câncer" não tem sua eficácia e segurança comprovadas (imagem: iStock)

Apesar de liberada, a “pílula do câncer” não tem sua eficácia e segurança comprovadas (imagem: iStock)

Após a sanção da presidente Dilma Rousseff, no dia 13 de maio, a chamada “pílula do câncer” foi liberada para a produção. Nesta semana, o laboratório responsável por sintetizar a fosfoetanolamina finalizou o primeiro lote. Serão produzidas 70 mil cápsulas a serem testadas em pacientes de câncer nos próximos seis meses.

Entenda a polêmica por trás da liberação da “pílula do câncer” e saiba mais sobre a doença que é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo.

O que é a “pílula do câncer”

A equipe do professor aposentado Gilberto Cherice, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, desenvolveu uma substância conhecida como fosfoetanolamina sintética. Em tese, ela estimula o organismo a combater as células cancerosas e atua sobre diferentes tipos de câncer. As cápsulas com a substância foram distribuídas gratuitamente durante mais de 20 anos para pacientes interessados.

Testes de eficácia e segurança

Apesar de muitos pacientes terem relatado que o uso da substância melhorou o quadro clínico, não existem estudos científicos que comprovem a eficácia da “pílula do câncer” e também não se sabe quais os efeitos colaterais decorrentes de seu uso. Justamente pelo fato de a substância não ter um atestado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que garanta sua eficiência e segurança, a USP proibiu a produção e a distribuição da “pílula do câncer” em junho de 2014

A pílula na Justiça e sua aprovação

Após a proibição da USP, muitos pacientes que tinham acesso à pílula passaram a entrar na Justiça para obter a substância. As disputas judiciais se intensificaram em 2015. O Ministério da Ciência e Tecnologia anunciou investimentos em estudos clínicos para analisar a eficácia e a segurança da fosfoetanolamina . Os primeiros resultados dos testes, divulgados em março, mostraram pouca eficiência no combate ao câncer. Mesmo assim, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram o projeto que libera a produção, a venda e o uso da pílula. A presidente Dilma sancionou a medida sem vetos, em abril.

Sobre o câncer

De modo geral, o câncer designa todas as formas de tumor maligno. Os tumores se desenvolvem quando certas células do organismo se multiplicam descontroladamente, em virtude de uma anomalia em seus genes. Por meio da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas atingem outros órgãos e dão origem a tumores secundários, num processo conhecido como metástase.

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As causas do câncer não são conhecidas, mas se sabe que os riscos da doença aumentam em razão de fatores do ambiente, predisposição genética, hábitos alimentares e de vida. Os especialistas calculam que 30% dos tipos de câncer podem ser evitados com mudança de hábitos de vida e alimentação.

Há duas modalidades de tratamento no local do tumor: a cirurgia para a remoção e a radioterapia. Também existem dois métodos sistêmicos: a quimioterapia, em que são ministradas drogas que impedem a reprodução celular do tumor, e a imunoterapia, na qual se fortalece o sistema imunológico do paciente para destruir o tumor.

Veja no gráfico abaixo os tipos de câncer mais comuns no Brasil:

Tipos de câncer

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Entenda a polêmica envolvendo a “pílula do câncer”
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Apesar de liberada, a “pílula do câncer” não tem sua eficácia e segurança comprovadas (imagem: iStock) Após a sanção da presidente Dilma Rousseff, no dia 13 de maio, a chamada “pílula do câncer” foi liberada para a produção. Nesta semana, o laboratório responsável por sintetizar a fosfoetanolamina finalizou o primeiro lote. Serão produzidas 70 mil […]

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