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Atualidades no Vestibular

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Acompanhar as notícias - e compreendê-las - é fundamental para quem vai prestar o vestibular. Veja aqui resumos semanais e análises dos acontecimentos mais importantes da semana.
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Veja as notícias mais importantes da semana de 31 de março

Por Ana Prado
Atualizado em 24 fev 2017, 15h46 - Publicado em 4 abr 2014, 23h08

Veja o resumo do GUIA para você não perder o que rolou de importante nesta semana para quem vai prestar vestibular.

São Paulo tem seca, Rondônia tem inundações

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Enchente do Rio Madeira alaga áreas em Porto Velho, capital de Rondônia. Foto: Marcos Freire/Decom

Enquanto o volume de água do Sistema Cantareira chegou nesta quinta (3) à sua menor marca desde que foi criado (na década de 1970), com 13,2% de sua capacidade total, o nível do Rio Madeira, que banha os estados de Rondônia e Amazonas, atingiu sua máxima histórica e tem provocado graves inundações.

O Cantareira é o maior reservatório de água de São Paulo e abastece quase 9 milhões de pessoas na região metropolitana. Com a ausência de chuvas sobre as represas do sistema, o que é incomum nesta época do ano e tende a piorar nos próximos meses, quando o clima fica ainda mais seco, o seu nível de água está baixíssimo. O diretor-presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu Guillo, defende uma solução negociada entre os governos de São Paulo e do Rio de Janeiro sobre a proposta paulista de captar água na Bacia do Rio Paraíba do Sul, que hoje abastece os estados do RJ e MG. O novo governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, mostrou ser contra essa ideia.

Em Rondônia, o problema é outro.  O Rio Madeira, que tem cota de alerta de 14 metros em Porto Velho, capital do estado, registrou um nível de 19,70 metros nesta semana, recorde histórico para a cidade. Em Humaitá, no sul do Amazonas, o nível chegou a 25,56 metros, também inédito na região. Ali, além da população desabrigada, milhares de hectares de floresta correm o risco de apodrecer, pois as árvores estão com água até a copa. Pescadores e barqueiros também relatam casos de grandes animais mortos na enchente – além de bois e cavalos, foram vistos macacos e onças boiando. Além disso, as enchentes facilitam a ocorrência de doenças infecciosas transmitidas pela água, pelos alimentos contaminados e pelos insetos vetores, além dos acidentes provocados pelos animais peçonhentos, que neste período abandonam as áreas alagadas em busca de refúgio. A Secretaria de Saúde do estado está elaborando um plano de ação para combate a essas doenças, que incluem leptospirose, cólera, febre tifoide, hepatite A, dengue, malária e doenças diarreicas agudas causadas por bactérias, vírus e parasitas. O nível da água tem baixado, mas isso ainda depende das chuvas na região. A previsão é de que elas continuem até o final deste mês.

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Veja também:

– Como as enchentes e deslizamentos que acontecem no começo do ano podem cair no vestibular

-11 problemas comuns em grandes centros urbanos

 

Ipea diz que houve erros na divulgação de dados de pesquisa sobre machismo

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Da Agência Brasil:

“O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) comunicou nesta sexta (4) que houve erros na divulgação de dois resultados da pesquisa ‘Tolerância Social à Violência contra as Mulheres’. Foram trocados os gráficos percentuais das perguntas ‘Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas’ e ‘Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar’. A pesquisa tinha revelado que 65,1% dos entrevistados concordam que mulheres que usam roupas curtas merecem ser atacadas. O dado correto, divulgado hoje, é 26%. Segundo o levantamento, 70% discordam da afirmação de que a roupa justifica a violência. Após a detecção do erro, o diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Rafael Guerreiro Osorio, pediu exoneração. Com a correção, constatou-se ainda que 65,1% concordam total ou parcialmente que mulheres que são agredidas pelos parceiros, mas continuam com eles, ‘gostam de apanhar’.  O dado anterior era 26%.”

Os outros dados, incluindo o de que 58,5% das pessoas concordam total ou parcialmente com a afirmação “Se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”, se mantêm.

Pouco se falou sobre isso, mas a pesquisa também revelou ampla rejeição ao casamento de pessoas do mesmo sexo. Observou-se que quase 52% das pessoas ouvidas (das quais 66,5% eram mulheres) concordam total ou parcialmente da afirmação “O casamento de homem com homem ou de mulher com mulher deve ser proibido”. A íntegra do estudo está disponível neste link.

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Imagens mostram dados confirmados pelo Ipea.

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Rússia retira forças militares da fronteira com a Ucrânia

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– Entenda a crise na Crimeia

Na semana passada, dados divulgados pelas autoridades de Kiev, capital da Ucrânia, informavam que quase 100 mil soldados russos equipados com blindados, lança-mísseis, aviões e helicópteros estavam na fronteira com a Ucrânia à espera de ordens de Vladimir Putin. O Ministério da Defesa russo afirmou que eles estavam ali para exercícios militares, incluindo tiro, explorações e outras táticas, mas anunciou na segunda (31) a sua retirada. Na sexta-feira passada (28), durante uma conversa telefônica com Putin, o presidente norte-americano, Barack Obama, exortou o líder russo a retirar as tropas.

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Investigações sobre os protestos de fevereiro em Kiev

Nesta quinta-feira (3), o Ministério do Interior da Ucrânia acusou o presidente deposto Viktor Ianukóvitch de ter dado a ordem de abrir fogo contra os manifestantes da Praça Maidan, em fevereiro, quando quase 90 pessoas foram mortas. O inquérito instaurado pelo atual governo também concluiu, por outro lado, que agentes dos serviços secretos russos participaram do ataque aos manifestantes da Praça da Independência, no centro de Kiev.

O posicionamento do Brasil

Apesar de a política externa brasileira condenar a violação da soberania de um Estado com base na inviolabilidade do seu território, a posição do governo brasileiro na atual crise entre a Rússia e a Ucrânia, é considerada passiva por especialistas. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, defendeu uma solução “negociada” pelos ucranianos, pedindo moderação às partes envolvidas e sem condenar diretamente a Rússia por enviar tropas para a Crimeia.

Leia o restante do texto publicado pela Agência Lusa:

Busca de Cursos

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“‘O Brasil não se posicionou de maneira clara, como os Estados Unidos ou a União Europeia’, avalia Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV) de São Paulo, realçando que a passividade ‘não é necessariamente algo ruim’ e que deve ser adotada também pela Índia e China. Para o professor, o entendimento entre as autoridades brasileiras é o de que uma posição mais crítica poderia pôr em risco a presença do presidente russo, Vladimir Putin, no encontro do Brics [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], que se realiza em julho, no Brasil. Entretanto, acrescentou, a presença de Putin na reunião do Brics é ‘mais importante para ele mesmo, para mostrar que não está isolado’. A seu ver, a preocupação do Brasil parece ‘exagerada’.

Outro motivo para a passividade em relação à Rússia, segundo o especialista, é o momento negativo que o Brasil vive com os EUA desde o caso das suspeitas de espionagem, identificadas no ano passado. Segundo ela, criticar a Rússia poderia ser visto como uma atitude brasileira a favor das sanções norte-americanas contra o país. Além disso, a proximidade das eleições, que ocorrem em outubro, pode estar motivando um posicionamento mais conservador. Segundo Stuenkel, um acerto do governo na área da política internacional não influencia positivamente uma eleição, mas um erro pode causar a derrota e, por isso, a presidenta Dilma Rousseff tem evitado se envolver em conflitos internacionais. Para o especialista, é provável que os presidentes anteriores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, tomassem posições mais claras.”

 

Anistia Internacional denuncia violência em protestos na Venezuela

A Anistia Internacional divulgou um relatório nesta terça-feira (1º) alertando para o risco de a Venezuela cair em uma “espiral de violência” caso o governo e oposição não se comprometam a dialogar e respeitar plenamente os direitos humanos. Desde o início de fevereiro, foram registradas 39 mortes e mais de 560 feridos nos protestos de rua em várias cidades venezuelanas. O relatório traz denúncias de violações e abusos cometidos durante as manifestações e apela ao governo venezuelano que garanta investigações imparciais e independentes de cada denúncia de violação desses direitos.

A crise na Venezuela

Desde fevereiro, a Venezuela é palco de protestos violentos. A situação, no entanto, já estava tensa desde 2013, quando o chavista Nicolás Maduro venceu a eleição presidencial por uma estreita margem (1,5 ponto percentual), depois de um processo eleitoral questionado por muitos. Na época, grupos favoráveis ao candidato opositor Henrique Capriles Radonski foram às ruas pedindo recontagem dos votos, em manifestações que deixaram oito mortos. Em fevereiro deste ano, estudantes começaram protestos contra a falta de segurança nos campi universitários depois que uma jovem sofreu uma tentativa de estupro. O movimento de alastrou pelo país e incorporou outras demandas, como a violência geral no país, problemas econômicos, como inflação altíssima, a escassez de alimentos e produtos básicos, a repressão da polícia e a detenção de opositores e ativistas. O Mercosul declarou apoio ao presidente.

– Siga o tema em Exame.com

– Há poucas certezas sobre o que acontece na vizinha Venezuela (Brasil Post)

– Depois de Chávez, o dilúvio? (Brasil Post) 

 

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