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Mais uma playlist do GUIA: 20 Músicas Para Aprender História!

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h43 - Publicado em 8 set 2015, 20h48

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É sempre motivador poder estudar um pouco de História lendo relatos pessoais, livros ou assistindo a filmes que retratem momentos históricos ou conflitos de época, não?! Pensando nisso, criamos uma lista de músicas que narram fatos históricos para que vocês consigam absorver o conteúdo mesmo de fones.

Confira a playlist e uma breve explicação histórica do conteúdo de cada canção:

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1. Brasil, de Cazuza

A icônica canção do poeta exagerado conta um pouco do cenário do Brasil no final dos anos 80 e início da década de 90. Insatisfeito com a corrupção, a desvalorização do empregado e o comodismo do povo, ele pede que o brasileiro mostre a sua cara – algo que ocorreu alguns anos depois, com o movimento Caras Pintadas.

2. Space Oditty, de David Bowie

O camaleão britânico lançou este single na data em que, supostamente, o Apollo 11 aterrissaria na Lua – o que ocorreu dia 20 de julho, alguns dias depois. Na música, Bowie canta sobre o astronauta Major Tom, que teria ficado deprimido durante a quinta missão ao satélite.

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3. Presidente Bossa Nova, de Juca Chaves

Tido como governante de vanguarda, Juscelino Kubitschek é retratado indiretamente nesta música do sambista Juca Chaves. A simpatia e os excessos de JK não passam em branco nos versos cantados.

4. Índios, de Legião Urbana

Esta canção fala por si só: a conquista do Brasil pelos portugueses, e da América Latina pelos espanhóis, e o processo de dominação dos indígenas que viviam na América.

5. Power To The People, de John Lennon

Composta em 1971, a música é um claro protesto à Guerra do Vietnã. Ela é até hoje reconhecida como um dos hinos revolucionários mais impactantes já criados, tendo sido regravado pela banda Black Eyed Peas.

6. Eu Nasci Há 10 mil Anos Atrás, de Raul Seixas

Pode parecer mais uma composição maluca do Maluco Beleza. Contudo, ela está recheada de referências bíblicas e históricas em sua letra. Basta prestar atenção!

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7. The Revolution Will Not Be Televised, de Gil Scott-Heron

Na tradução livre: “a revolução não será televisionada”. Gil escreveu este poema e o musicou para fazer o povo americano refletir sobre o cenário político e social nos EUA das décadas de 60 e 70.

8. Know Your Rights, de The Clash

“Este é um pronunciamento público…Com guitarra!”. A estrutura da música da banda inglesa gira em torno do direito das minorias, dos pobres e marginalizados, que na música ganham o privilégio de não serem mortos, de se expressarem livremente e de terem o que comer.

9. Um Comunista, de Caetano Veloso

Caetano faz uma grande homenagem a Carlos Marighella, combatente na luta contra a ditadura, nesta obra da MPB. O músico narra na música o episódio da morte do líder da Ação Libertadora Nacional (ALN).

10. Hurricane, de Bob Dylan

Escrita em conjunto com Jacques Levy, esta é uma canção-protesto sobre a prisão indevida de Rubin “Hurricane” Carter.  Após ler a biografia do prisioneiro, escrita por Carter, Dylan inspirou-se para contar a injusta história do boxeador.

11. Que País É Este?, de Legião Urbana

Renato Russo e sua trupe expõe os diversos problemas do Brasil do final da década de 80. A corrupção, a promessa do Brasil como “país do futuro” e a desigualdade social estão explícitas na letra da música.

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12. A Change Is Gonna Come, de Sam Cooke

Inspirada em diversos eventos pessoais da vida do interprete, a música fala do racismo presente nos Estados Unidos nas décadas de 50 e 60. O refrão “tem sido um tempo para chegar, mas eu sei que uma mudança está indo vir” é a esperança de que uma mudança, de fato, ocorra.

13. A Rosa de Hiroshima, de Secos e Molhados

Poucos sabem, mas esta música, na verdade, é um poema de Vinícius de Moraes. Musicado por Gerson Conrad, ganhou voz, som e fama quando cantada por Ney Matogrosso. Lançada em plena Ditadura Militar, a música fala dos efeitos das bombas atômicas lançadas no Japão durante a Segunda Guerra Mundial.

14. For What It’s Worth, de Buffalo Springfield 

Ao contrário do que se acredita, este som não é um protesto à Guerra do Vietnã – embora tenha ido às radios numa época que propicie a confusão – mas, sim, foi escrita em solidariedade ao ataque que hippies sofreram em Sunset Strip, depois de entratram em conflito com a polícia americana por não acatarem um toque de recolher.

15. Mulheres de Atenas, de Chico Buarque

No trecho “Quando eles embarcam, soldados / Elas tecem longos bordados / Mil quarentenas”, Chico claramente faz uma alusão ao poema épico de Homero, a Odisseia. A música lembra a atitude de Penélope, esposa de Ulisses, o herói da obra. A submissão tratada na canção, tida como controversa, foi explicada pelo músico em uma única frase: “Eu disse: mirem-se no exemplo daquelas mulheres que vocês vão ver o que vai dar” – como podemos ver, em tom de crítica.

16. Mississippi Goddamn, de Nina Simone

Bipolar, negra e ativista: Nina Simone foi uma das cantoras de maior presença no movimento negro norte-americano. Esta música se tornou um hino da causa e trata sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham, no estado do Alabama, em 1963.

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17. Eu Não Matei Joana D’Arc, de Zeca Baleiro (versão original de Camisa de Vênus)

Heroína francesa, Joana D’Arc se tornou uma figura mítica após ter ajudado a França a ganhar a Guerra dos Cem Anos (1337-1453). Por alegar ter visões e ouvir vozes, foi acusada de feitiçaria e queimada em uma fogueira em 1430. Na música, mesmo sem álibi, o cantor se inocenta da barbárie.

18. Fortunate Son, de Creedence Clearwater Revival

Mais uma música que critica o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã. Os versos da canção são pró-classe trabalhadora e anti-privilégios e ironizam as supostas mamatas dadas aos filhos da elite, que não eram convocados ao conflito.

19. Era Um Garoto, Que Como Eu, Amava os Beatles e os Rolling Stones, de Engenheiros do Hawaii

Conhecida na voz de Humberto Gessinger, a música original foi gravada pela banda Os Incríveis. Porém, por incrível que pareça, a origem da música é italiana: ela foi composta por Gianni Morandi e se chama C’era un ragazzo che come me amava i Beatles e i Rolling Stones. O jovem americano, que adorava brincar com sua guitarra, perde parte de sua juventude para ir lutar no Vietnã.

20. Trouble Every Day, de Frank Zappa

Frank Zappa escreveu esta música em 1965, em Los Angeles, na casa de um amigo, logo depois de acompanhar as notícias sobre os Tumultos de Watts – distúrbios civis no distrito de Watts, que aconteceram de 11 até 15 de Agosto do mesmo ano.  Os danos foram enormes: 34 mortes, 1,032 feridos, 3,438 prisões, e mais de $40 milhões em perdas materiais. A música narra a violência racial (afinal, tudo se iniciou com a injusta prisão de um afro-americano), injustiça social e do sensacionalismo por parte da mídia.

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