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Cinco estrelas: conheça o curso de Economia Doméstica da UFV

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h16 - Publicado em 3 nov 2015, 14h12

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Você não consegue decidir se gosta mais de Humanas, Biológicas ou Exatas? Escolher um curso no vestibular que reúna a maior parte das suas preferências parece uma tarefa impossível? Então, está na hora de conhecer melhor a graduação em Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa (UFV). O curso, com viés social e interdisciplinar, foi criado em 1952 – é o terceiro mais antigo da UFV! – e tem como objeto de estudo a família. A carreira é dividida em cinco grandes áreas: Família e Desenvolvimento Humano, Alimentação e Saúde, Habitação e Planejamento de Interiores, Vestuário e Têxteis e Economia Familiar.

Mas o que diferencia o profissional da Economia Doméstica de outros trabalhadores nessas áreas? A aluna do sexto período, Larissa Eustáquio explica: “nós visamos atuar não só na busca de solução de impasses já existentes, mas principalmente com na prevenção destes problemas através de intervenções sociais”. Em um projeto de extensão do curso, por exemplo, os estudantes realizam atividades de educação ambiental em escolas públicas de Viçosa. Nas aulas são feitos debates sobre água e formas de conservar o recurso.

A graduação, que tem ingresso pelo Enem, via Sisu, recebe 60 novos estudantes anualmente e é ministrada no Centro de Ciências Humanas da universidade. Muitas das disciplinas são, de fato, relacionadas a essa área. Mas durante o curso, os alunos aprendem também outros conteúdos como Administração, Histologia e Citologia, Química Orgânica, Bioquímica, Biologia, Economia Rural, Nutrição, Educação e Estatística. Viu só como o campo de estudos é amplo? 😉 “Temos contato com um universo enorme de conhecimentos! Isso só enriquece nossa formação”, destaca Vitória Vivian, do sexto semestre.

Mão na massa!

As áreas em que o economista doméstico pode atuar são bastante amplas: planejamento de políticas públicas, núcleos de assistência social, setor alimentar, hospitais e até mesmo no setor moveleiro. Essa variedade de campos é valorizada já dentro do curso da UFV, que promove projetos de extensão como o “Participação, Integração e Empoderamento comunitário: Alternativas de desenvolvimento local para o bairro Violeira, Viçosa (MG)”, que promove a Feira Agroecológica e Cultural da Violeira, onde os habitantes do bairro vendem hortaliças, doces e artesanatos locais. Outro projeto é o “Esta Ruga tem História”, que atende idosos trabalhando autoestima, valorização e inserção social.

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Como o profissional de Economia Doméstica interage diretamente com famílias e pequenas comunidades, o curso é inteiramente voltado para o cuidado com pequenos grupos sociais. “A formação acadêmica permite ao profissional atender às necessidades básicas de indivíduos, famílias e demais grupos sociais em seu ambiente, visando à melhoria da qualidade de vida”, explica Josy Gomes, aluna do sexto período. “Eu gosto muito das áreas de Alimentação, Vestuário e Têxteis, com enfoque em Lavanderia, Hotelaria Hospitalar, e também a de Desenvolvimento Humano, que abrange todas as áreas”, conta.

Outro aspecto do curso que o diferencia da maioria das graduações de Ciências Humanas é a alta carga de aulas práticas oferecidas. Quase todas as disciplinas são divididas em teoria e prática, onde os estudantes aprendem desde tipos de tecido e modelagem de peças de vestuário, disposição de mobiliário em ambientes, até composição de alimentos e elaboração de cardápios. “Na aula de Vestuário e Têxteis, por exemplo, na teoria aprendemos desde a origem do fio até a aplicação do tecido numa peça. Depois, nas aulas práticas, no laboratório, seguimos o mesmo roteiro através de testes sensoriais em amostras de tecido”, explica Larissa.

Por ser um curso que valoriza bastante a prática e os projetos de extensão com a comunidade local, a infraestrutura dos laboratórios práticos, com softwares atualizados, é muito bem avaliada pelos estudantes. São sete: Laboratório de Vestuário Industrial, de Desenvolvimento Humano, de Desenvolvimento Infantil, Interativo, de Têxteis, de Habitação e de Modelagem e Produção do Vestuário. “Além dos laboratórios próprios do curso, utilizamos os de outros departamentos para aulas práticas de matérias como bioquímica, microbiologia, histologia, etc.”, diz Josy.

Larissa ainda não teve experiência profissional fora da universidade, porque a grade curricular prevê estágio nos dois últimos períodos do curso, um em empresas públicas e outro na iniciativa privada. No entanto, ela atua no Programa de Educação Tutorial (PET) com pesquisa sobre mortalidade de mulheres em idade fértil, vinculada à Secretaria da Saúde e com a Casa das Mulheres, em Viçosa. “Nós articulamos diferentes sistemas de informação para obter a melhoria de dados sobre as causas de óbitos maternos, fetais e infantis”, explica.

Mercado de trabalho

A profissão se concentra, principalmente nos eixos de desenvolvimento do bem-estar social. Dentre os locais que mais absorvem economistas domésticos estão prefeituras, Centros de Referência em Assistência Social (Cras), empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), ONGs ambientalistas e órgãos públicos que atuam na área, como a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), que tem atividades voltadas para a utilização sustentável dos recursos naturais e também para a integração social e econômica dos povos que vivem nessas bacias hidrográficas.

O profissional pode atuar ainda com planejamento e decoração de interiores e na verificação da segurança alimentar. “Há espaço para o formado em organizações privadas, como lojas de móveis planejados e industriais moveleiras, restaurantes, creches, escolas e afins, desde que o público seja considerado de pessoas sadias. Por isso podemos trabalhar em restaurantes e escolas, mas não receitar dietas especificas”, ressalta Vitória.

Outro campo de destaque é o de lavanderia e hotelaria hospitalar, como explica Charlista Schinaider Saraiva, do sexto período, que irá estagiar na Emater de Minas Gerais. “Na região sudeste, há importantes centros de gestão de unidades de processamento de roupas hospitalares, hoteleiras ou comerciais e também da própria gestão hoteleira. O mercado de trabalho para o profissional Economista Doméstico é bem dinâmico”, diz. A demanda por economistas domésticos tem crescido principalmente em Minas Gerais, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo.

Ficou animado com curso e com a carreira? Se sim, Vitória dá o recado: “Se você gosta de trabalhar com pessoas e comunidades e quer impactar diretamente na vida delas, se você quer ter uma visão social mais ampla e crítica, pensa em atuar em equipes multidisciplinares e ser um agente transformador, Economia Doméstica é para você!” :)

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