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Cinco estrelas: conheça o curso de Engenharia de Petróleo da UENF

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h16 - Publicado em 10 nov 2015, 21h36

(Imagem: Thinkstock)

O campo da Engenharia é um dos mais amplos que existem: são 36 cursos, cada um mais diferente do que o outro. Apesar de ser mais atraente aos apaixonados pelas disciplinas de Exatas, cada ramo interage com áreas muito diversas. É o caso da Engenharia de Petróleo, por exemplo, uma das mais promissoras e bem pagas do país, que se relaciona bastante com a mineração e a geologia. Quem quer aliar química, geociências e trabalho ao ar livre tem endereço certo na Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), cinco estrelas no curso segundo a avaliação do Guia do Estudante – e, também, a primeira graduação da área a ser fundada no Brasil.

O engenheiro de petróleo trabalha com todos os processos que envolvem a extração, o refino e a distribuição do petróleo. As atividades do profissional são divididas, de maneira geral, em duas grandes áreas: upstream, termo que se refere à descoberta, perfuração de poços e extração do produto, e downstream, termo que caracteriza os processos de refino e distribuição. As opções do mercado de trabalho são inúmeras, como explica Antônio José dos Reis, estudante do oitavo período do curso. “Depois de formados temos uma imensa gama de opções. Podemos trabalhar com simulações de comportamentos de reservatórios de petróleo, análise de dados sísmicos e geológicos em busca de novas reservas, podemos trabalhar no setor de perfuração de poços, estimulação de reservatórios para aumento da produção, e muitas outras coisas.”

A crise na Petrobras e o recente desaquecimento do mercado pode causar medo ao estudante que queira seguir na área, mas nada aponta que haverá diminuição na demanda, pelo menos é a avaliação dos engenheiros de petróleo. Pelo contrário: a camada do pré-sal e o grande potencial brasileiro na produção preveem uma retomada do mercado a partir do ano que vem. “Vivemos ciclos na economia do petróleo: se hoje está em baixa, amanhã estará melhor. Não podemos nos deixar abater por períodos difíceis, porque a indústria do petróleo é uma das mais poderosas e ricas”, explica Antônio.

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Na graduação da UENF entram 25 calouros por ano, que cursam 10 semestres – ou seja, 5 anos, no tempo ideal – em período integral de estudos. Além disso, o curso é dividido em dois campi diferentes: os dois primeiros anos acontecem em Campos dos Goytacazes (RJ), onde os estudantes realizam, junto com as outras engenharias, as disciplinas do ciclo básico. A partir do terceiro ano, a graduação passa a ser ministrada em Macaé (RJ), no Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (LENEP), onde os alunos têm as disciplinas específicas do curso. A cidade está inserida exatamente no maior polo de extração de petróleo do país – a Bacia de Campos -, motivo pelo qual é conhecida como “sede do petróleo” do Brasil.

Para os estudantes, a localização do campus em Macaé é um grande diferencial. “O fato de nosso ciclo profissional ser realizado no maior polo petrolífero do país significa que temos um campus inteiro todo voltado para as disciplinas de petróleo, com laboratórios de última geração”, destaca Lucas Zordan, estudante do oitavo período. Depois das disciplinas básicas de Engenharia, com física, química e outros elementos de Exatas, as matérias específicas adentram toda a cadeia da exploração do produto. “O curso na UENF é diferenciado pois é focado nas áreas de exploração e produção, ou seja, os alunos saem muito ‘especializados’ nesses assuntos”, explica a aluna Bárbara Serruya, do quarto período.

A graduação trabalha bastante as atividades de upstream, a primeira parte de todo processo, que envolve a descoberta e perfuração de poços. “Nosso curso tem um foco muito grande em Engenharia de Reservatório, com cinco matérias, cobrindo desde a introdução até a simulação de reservatórios. Particularmente, eu gosto muito de Engenharia de Poços, onde aprendemos as técnicas de perfuração”, conta Antônio.

Apesar da extensa carga de disciplinas em geologia, o curso é bastante teórico e requer muita dedicação de estudos – mas isso não significa que não haja aulas práticas. “As aulas são majoritariamente teóricas, mas há disciplinas como programação prática, geologia de campo ou as de laboratório, em que viajamos pra lugares como a Bacia do Paraná para avaliar as formações e identificar sistemas petrolíferos”, diz Lucas. Além disso, segundo ele, a proximidade do campus a empresas grandes do setor, facilita a conexão dos alunos com a rotina do profissional da área. “Fazemos várias visitas técnicas às empresas, onde é possível conhecer um pouco do funcionamento dos diversos setores da indústria do petróleo, além de entender a parte operacional dos equipamentos.”

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Pelo grande potencial do Brasil na exploração de petróleo e a boa demanda de profissionais especializados, o mercado investe na formação dos estagiários. É o caso de Antônio, que recentemente foi contratado pela Baker Hughes, uma das maiores do mundo no ramo. “Trabalho em uma equipe de engenheiros de perfuração. Essa equipe é responsável por desenvolver os projetos dos poços que serão perfurados. Somos responsáveis em montar o projeto, fazer as simulações das ferramentas que serão utilizadas, e escolhê-las de acordo com a formação geológica e as características do poço.”

A Engenharia de Petróleo, como todo curso da área de Exatas e Tecnologia, tem garantia de vagas de intercâmbio no Ciência sem Fronteiras. Além disso, o mercado internacional está sempre em alta quando se trata de petróleo, o que torna absolutamente indispensável que o aluno estude bastante o inglês e outras línguas estrangeiras. Em relação ao reconhecimento internacional, a posição da UENF é privilegiada: neste ano, recebeu um prêmio da Society of Petroleum Engineers (SPE), ou Sociedade dos Engenheiros de Petróleo, sediada nos EUA, como uma das melhores divisões estudantis da área no mundo. “Passei uma semana em uma conferência da SPE em Houston, Texas, e tive a oportunidade de representar o meu país e minha universidade perante o mundo ao receber um prêmio como representante estudantil da América Latina e Caribe”, lembra Antônio.

Se você achou a área interessante, Lucas avisa: “o curso tem várias vertentes; se você tem algum interesse pela área, provavelmente vai encontrar algo que queira realmente fazer”. Além disso, para Antônio, o engenheiro de petróleo tem que ser dinâmico, saber lidar com problemas e condições adversas. “Também precisamos conhecer e respeitar as diversas culturas, porque a nossa profissão proporciona trabalhar com pessoas do mundo inteiro.” Boa hora para praticar o inglês, certo? 😉

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(Imagem: Thinkstock) O campo da Engenharia é um dos mais amplos que existem: são 36 cursos, cada um mais diferente do que o outro. Apesar de ser mais atraente aos apaixonados pelas disciplinas de Exatas, cada ramo interage com áreas muito diversas. É o caso da Engenharia de Petróleo, por exemplo, uma das mais promissoras […]

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