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Curso de Arquitetura e Urbanismo da USP abrange aspectos sociais, tecnológicos e projetuais da profissão

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h39 - Publicado em 10 fev 2015, 14h35

(Imagem: Thinkstock)

Você já pensou em se tornar arquiteto e urbanista? Esse profissional é responsável por elaborar, projetar e organizar espaços que podem ser, por exemplo, lojas e conjuntos habitacionais ou até mesmo cidades inteiras. Para isso, eles têm como base de seu trabalho noções de usabilidade, engenharia, mobilidade urbana, estética, visão espacial, e – é claro – critérios de desenvolvimento social. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP) é uma das instituições avaliadas com cinco estrelas pelo Guia do Estudante que oferece anualmente 150 vagas para o curso integral em São Paulo (SP). Para ingressar na graduação da USP, que tem duração mínima de cinco anos, o estudante deve fazer o vestibular da instituição, a Fuvest, e também passar por provas de habilidades específicas que envolvem desenho técnico e geometria.

Karoline Andrade, que está no sétimo semestre de Arquitetura e Urbanismo na USP conta que dedicar-se a um cursinho voltado às habilidades específicas exigidas no processo seletivo da FAU é uma opção de muitos alunos que prestam o vestibular. Entretanto, a estudante lembra que não fez cursos preparatórios e afirma que é possível ir bem em Geometria e Funções realizando alguns exercícios do tema e estudando pelas avaliações anteriores. Além disso, as habilidades de desenho exigidas na prova podem ser aprimoradas por meio de técnicas específicas e treino. “Ninguém precisa ser um superdesenhista”, conta Karoline. E acrescenta: “Ao longo do curso desenhar é sempre útil, mas há quem desenhe muito e há quem desenhe só o necessário”.

Estrutura do curso

Hoje, parte dos cursos de Arquitetura e Urbanismo tem a grade curricular com ênfase no campo das exatas, já o da USP é classificado como parte da área de humanas. No entanto, durante a graduação da FAU, os estudantes estarão em contato com disciplinas de três categorias: humanidades, projetuais e tecnológicas. História da Arte, Fundamentos Sociais da Arquitetura e Urbanismo, Estudos de Urbanização são algumas das temáticas sociais e artísticas vistas ao longo da formação. Criação de identidades visuais, estudo de equipamentos urbanos e de habitações de interesse social, e mapeamento da estrutura urbana de bairros e seu replanejamento são alguns dos projetos desenvolvidos – em grupo! – pelos alunos nas disciplinas práticas.

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>> Saiba mais sobre a carreira em Arquitetura e Urbanismo

“As matérias de humanas têm enfoque mais teórico, as de projeto são bastante práticas, e as de tecnologia equilibram bem esses dois pontos”, lembra a estudante do sétimo período, Giovanna Fluminhan. As matérias que envolvem tecnologia são também as que têm como base cálculo e conceitos estruturais, como Instalações em Equipamentos Hidráulicos, Mecânica dos Solos, Desempenho Térmico e Acústico. Elas são ministradas no departamento de Engenharia Civil da Escola Politécnica, onde funcionam os cursos de Engenharia da USP. “Durante o curso algumas matérias de estruturas, cálculo, etc, vão exigir contas, mas ninguém precisa entrar sendo necessariamente bom nisso, as aulas costumam bastar pra todos acompanharem o curso”, explica Karoline.

Para desempenhar bem as atividades exigidas na graduação, o estudante precisa ter acesso e estar familiarizado com softwares de projeto e modelagem, como o AutoCad, e também com programas de ilustração e design, como os do Pacote Adobe. Karoline destaca que o curso oferece aulas de AutoCad e laboratórios equipados, mas observa que a infraestrutura da FAU ainda é restrita, se comparada ao número de alunos matriculados. “O curso de arquitetura tem mais estudantes do eu penso que seria o ideal para a quantidade de professores e tamanho das salas, mas possuímos laboratórios muito satisfatórios no auxílio de criação de maquetes e outros trabalhos, inclusive com máquina de corte a laser”, conta.

Quanto à produção de maquetes, as estudantes concordam que a habilidade será desenvolvida ao longo do próprio curso. “O aluno vai aprendendo a melhorar essa percepção de espaço, tanto bidimensional quanto tridimensional, na própria faculdade”, garante Giovanna. Por ser integral, a grade curricular do curso só permite que os alunos estagiem a partir do quarto ano de graduação – em que a quantidade de matérias por semestre começa a diminuir. “Nunca fiz estágio e ainda tenho minhas dúvidas sobre que caminho seguir, mas acredito que irei para uma área de arquitetura de interesse social, ou urbanismo”, conta a aluna.

Mercado de trabalho

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Antes de se decidir por Arquitetura e Urbanismo, Giovanna tinha dúvidas entre qual carreira seguir, a de arquiteta ou a de engenheira civil. Apesar de trabalharem em conjunto, os profissionais atuam em campos distintos. Enquanto o engenheiro projeta obras de infraestrutura, como edifícios, o arquiteto e urbanista organiza e esquematiza espaços. Com isso, ele é o responsável, também, pelo planejamento urbano e pode atuar ainda em outras áreas, como em paisagismo, em design de ambientes e de produtos e em pesquisa. Já Karoline viu na carreira uma oportunidade para conciliar suas aptidões. “No colégio eu tinha facilidade para exatas, mas gostava muito de humanas e artes. Arquitetura e Urbanismo atendeu às minhas expectativas de um curso com matérias e possibilidades em diversas áreas”, relata a estudante.

As estudantes ainda destacam que há uma grande diferença entre o mercado para o arquiteto e urbanista nas capitais e em pequenas cidades. No interior, as oportunidades para o profissional estão mais relacionadas à arquitetura comercial e particular. “Em uma cidade maior é mais difícil ter seu próprio negócio, enquanto em pequenos municípios esse seja o caminho mais comum, porque, geralmente, não há grandes empresas”, lembra Giovanna. Apesar de ser mais difícil empreender em centros urbanos, as capitais oferecem a possibilidade de que o arquiteto atue em grandes escritórios e também em projetos ligados a equipamentos públicos. “Outra diferença também está na profissão do urbanista, que tem as possibilidades de trabalho concentradas nas capitais”, aponta Karoline.

Palavra de Estudante

Giovanna Fluminhan: “Para quem vem de longe ou não tem renda muito alta, a USP oferece várias bolsas de ajuda à permanência estudantil: auxílio alimentação, transporte, auxílio moradia, incluindo o alojamento de estudantes da universidade. Então, para consegui-las é preciso passar por um processo seletivo organizado pelo setor de assistência social. A recepção dos calouros é diferente para cada faculdade da USP, mas não é algo que passe em branco tanto para bixos quanto para veteranos. É bem divertido!”

Karoline Andrade: “Se você deseja cursar Arquitetura e Urbanismo, busque a grade horária dos cursos e tente entender o que forma o profissional em questão. O curso de Arquitetura varia muito de faculdade para faculdade, então, se decidir por ele, é preciso ter em mente que cada faculdade vai dar uma formação diferente, que pode ser entendida em parte pela análise da grade horária de cada graduação. É sempre bom lembrar que neste campo existem áreas de trabalho muito distintas, diversos tipos de profissionais diferentes e muita versatilidade na aplicação dos conhecimentos adquiridos no curso, então não precisa ficar preso ao estereótipo de arquiteto, muito menos se a graduação em questão for a da USP.”

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