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Curso de Biblioteconomia da UnB destaca uso da tecnologia para organizar informações

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h20 - Publicado em 22 jul 2015, 14h29

Seus pais estão chegando de uma viagem longa e você quer fazer um pudim de leite condensado bem gostoso para agradá-los – afinal, você precisa ser bonzinho: foram dias só e a casa está uma zona. Avental a postos e mãos à obra! …Só tem um probleminha: você não faz ideia de como se faz um pudim. Então, corre para a grande salvação das nossas almas, a pesquisa na internet. Em um clique centenas de receitas aparecem na sua tela. Todas elas de pudim de leite condensado. Simples, né?

Pois é. O responsável por tornar sua vida mais fácil e salvar a sobremesa dos seus pais é, geralmente, um bibliotecário. Sim, um bibliotecário. Esse profissional desenvolve mecanismos de busca e indexação para que você tenha acesso às informações em rede da melhor forma possível. O que te permitiu achar a receita de pudim, aliás, se chama Web 3.0 ou Web Semântica. “Nosso poder de atuação não fica apenas nas bibliotecas tradicionais e nem deve ficar. Não me canso de dizer que até a forma como sites ou sistemas digitais são construídos depende de bibliotecários”, conta Leandro Luis Bispo, aluno do sétimo semestre do curso de Biblioteconomia da Universidade de Brasília (UnB). Então, esqueça o cartaz pedindo silêncio na biblioteca da sua escola, e vem conhecer um pouco mais sobre a graduação da UnB, avaliada em cinco estrelas pelo Guia do Estudante 2015.

A carreira

O bibliotecário trata da organização da informação. Ele é responsável por catalogar, classificar e armazenar dados, além de estudar um modo eficaz de divulgá-los. A conservação e a organização dos suportes de mídia, como livros impressos e digitais, revistas, vídeos, documentos, gravações, cartazes e fotografias, também são funções desempenhadas por eles. Lityz Ravel, estudante do sétimo período, lembra ainda que o bibliotecário pode atuar na área de direitos autorais de livros, na criação de tags para vídeos ou em consultoria e padronização de monografias e espaços de informação. “Em uma vídeo-reportagem sobre o falecimento de uma personalidade, por exemplo, quem reúne os trechos de fala dos entrevistados, fotos e história são bibliotecários e arquivistas”, explica.

Por isso é comum encontrar profissionais da área que trabalhem em órgãos públicos, editoras de livros didáticos, bibliotecas, bancos de imagem, centros de documentação e empresas de sistemas de informação, que desenvolvem e aprimoram mecanismos de busca na internet. Existem até bibliotecas de vestidos e roupas sociais que as pessoas consultam para ir a festas e compromissos! Já pensou? “Há ainda outros lugares como museus, institutos, ONGs que necessitam de muito mais do que um bibliotecário usual”, completa Ana Barbosa, estudante do quinto semestre da UnB.

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(Imagem: Thinkstock)

Estrutura do curso

O curso da UnB é voltado para o tratamento do usuário, “justamente por ele ser o objetivo fim do estudo da Biblioteconomia”, explica Leandro. Ao longo da graduação, que tem duração mínima de quatro anos, os estudantes verão formas eficazes de se transmitir a informação de maneira rápida e precisa. Disciplinas como Catalogação, Indexação, Classificação são os principais pilares da grade curricular. Outros conteúdos estudados são Estudo de Usuários, Análise da Informação, Biblioteconomia e Sociedade Brasileira, Base de Dados e Formação e Desenvolvimento de Acervos. Um diferencial da universidade é que, por ter seu campus principal em Brasília, próximo às sedes da maioria dos órgãos públicos do país, o curso também evidencia o estudo e o trabalho em bibliotecas especializadas jurídicas e legislativas. O que também tem seus problemas. “Com isso, muitas vezes as aulas deixam de lado os temas sociais e os trabalham apenas por retoques”, lamenta Lityz.

Apesar de conviverem diariamente com livros e documentos na Faculdade de Ciência da Informação, que fica ao lado da Biblioteca Central dos Estudantes, no campus Darcy Ribeiro, em Brasília, não é só de teoria que vivem os futuros bibliotecários. Pelo contrário! Ana lembra que a parte técnica é a que mais se destaca nas matérias cursadas. “É preciso praticar bastante para aprender, então, as disciplinas essenciais acabam sendo mais trabalhadas.” E para quem pretende se livrar das Exatas assim que deixar o ensino médio, os estudantes avisam: há aula de Estatística Aplicada logo no primeiro semestre. “Não é algo impossível de passar, mas requer um esforço daqueles que não se dão muito bem em fazer contas”, alerta a aluna. O curso é ofertado durante a manhã, recebe 40 calouros anualmente, e a UnB oferece três formas de ingresso: através do vestibular da instituição, por meio do Enem (via Sisu) e também pelo Programa de Avaliação Seriada (PAS).

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(Imagem: Thinkstock)

Mão na massa!

Por ser um curso na capital federal, muitas disciplinas promovem visitas técnicas a acervos de órgãos públicos e do Congresso Nacional. As bibliotecas do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e a Demonstrativa de Brasília são alguns dos destinos dos estudantes ao longo da graduação. Em determinadas matérias as visitas servem como ponto de partida para a entrega de uma análise operacional dos locais para o professor. A carreira pública também acolhe muitos alunos da UnB em período de estágio. É o caso de Camila Sousa, do sétimo período, que trabalha no setor de coleções de jornais da biblioteca do Senado. “A experiência enriqueceu muito minha vivência em relação ao curso, até pela oportunidade de conhecer novas plataformas e ferramentas de trabalho”, conta. A estudante lembra ainda que começou a se interessar por Biblioteconomia desde cedo, durante o trabalho como menor aprendiz na Câmara. “Tive a oportunidade de conhecer a biblioteca de lá e fiquei deslumbrada!”

Ana estagia na Biblioteca Central da UnB, com gerenciamento de informação digital. O local é um dos principais centros dentro da universidade em que os estudantes podem por em prática o que aprenderam em sala de aula. “Como é uma área nova dentro das bibliotecas e que poucas pessoas conhecem, lá se faz um pouco de tudo, como referências, indexação, atendimento ao usuário e direitos autorais”, explica a aluna, que pretende trabalhar com atendimento ao público e ao usuário depois de formada. Já Leandro tem interesse em aprofundar seus estudos em tecnologia da informação. Ele destaca que as oportunidades no setor, em sistemas online, sites e bibliotecas e livros digitais, são as que mais crescem no mercado. “O controle de informação é uma área importantíssima para a sociedade”, reforça. E Lityz finaliza: “ao mesmo tempo em que a produção da informação aumenta, cada vez mais as pessoas necessitam de alguém que realize pesquisas de forma precisa e, o mais importante, rápida.”

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