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Curso de Nutrição da UFRJ forma profissionais com enfoque em qualidade de vida

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h39 - Publicado em 27 jan 2015, 11h16

Comer, além de muito bom, é uma atividade do nosso dia-a-dia. Quantas vezes você já não passou um bom tempo pensando nas inúmeras possibilidades – deliciosas – do almoço de domingo? Pois é. Mas a alimentação de forma inadequada também pode levar a complicações não só estéticas, mas de saúde. Para evitar esses problemas e estudar formas de reeducação alimentar que assegurem melhor qualidade de vida é que o nutricionista atua. Então, hoje falaremos um pouco sobre o trabalho desse profissional e o curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Geralmente, as pessoas procuravam o nutricionista quando já tinham uma doença, como obesidade e hipertensão e eram indicadas por um médico”, lembra Gabriela Vieira, estudante do sexto período da UFRJ. “Mas, hoje em dia, elas estão mais antenadas e procuram antes porque querem se prevenir. É o ideal”, ressalta.

Ao contrário da figura de nutricionista que costumamos imaginar – que orienta pacientes que tenham restrições alimentares por conta de problemas de saúde, como diabetes, ou que formula dietas para atletas –, as funções desse profissional são muito mais abrangentes do que a clínica. Ele pode atuar, por exemplo, na elaboração e na supervisão de cardápios adequados para restaurantes e também para empresas. Aliás, você sabia que o nutricionista exerce função no controle de qualidade indústria alimentícia, desde a matéria prima, até o prato do consumidor? “O controle de qualidade nada mais é que a execução do manual de boas práticas que engloba higiene do local, dos trabalhadores e do alimento”, explica Gabriela. Além de supervisionar a produção dos alimentos, ele também capacita os profissionais que estarão em contato direto com o produto.

(Imagem: Thinkstock)

Ah! E sua atuação não está restrita só a prescrição de cardápios e supervisionamento de técnicas utilizadas na indústria alimentícia. O nutricionista também pode por a mão na massa! Na área de tecnologia, o profissional pesquisa e desenvolve novos compostos e elabora alimentos e formas de fabricação capazes de atender a determinadas demandas nutricionais. A estudante do quinto semestre, Rebeca Lomiento, conta que pretende trabalhar nesta área de tecnologia de alimentos. “Até porque o curso da UFRJ tem bastante enfoque em pesquisa, então, as matérias ligadas a laboratório são boas acabam tendo bastante importância na grade curricular”, observa a aluna, que chegou a fazer um ano de Nutrição em outra faculdade federal do Rio de Janeiro, a Unirio.

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>> Saiba mais sobre a carreira de Nutrição

Já a aluna do último ano Bruna Prado quer seguir carreira no campo da nutrição esportiva e iniciará seu primeiro estágio em março. “Depois que eu acabar o curso, pretendo continuar os estudos na área de esportes e me aprofundar nela”. Apesar disso, Bruna lamenta que a UFRJ não tenha nenhuma disciplina voltada para a nutrição esportiva. “É o campo que está mais em alta no mercado de trabalho. A grade curricular está desatualizada e há uma reforma para ser feita desde 2011 que ainda não saiu do papel”, explica. A estudante decidiu pelo curso devido à recorrente preocupação alimentar em sua vida: Bruna é diabética do tipo um desde os 7 anos,  o que significa que seu pâncreas não consegue produzir insulina suficiente.

Estrutura do curso

O curso da UFRJ, ministrado no Instituto de Nutrição Josué de Castro, na capital do estado, é integral, tem duração mínima de oito semestres e recebe cerca de 45 novos alunos anualmente. Além disso, a graduação também é oferecida no campus de Macaé e a forma de entrada se dá por meio do Enem, via SiSU. Por ter aulas nos períodos da manhã e da tarde, os alunos só podem ingressar em estágios a partir do último ano, em que a grade horária se destina apenas aos estágios curriculares. Por isso, a prática em Nutrição é mais comum nos últimos semestres do curso, principalmente a partir do quinto período, que é quando os estudantes passam a atender no Hospital Universitário.

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Quanto a isso, Bruna se diverte: “No início o nervosismo ataca, mas depois conseguimos realizar as consultas normalmente!”. “E quando chega a hora de entrar em contato com pacientes reais e não só os dos livros? Você vê que é capaz de usar seu conhecimento adquirido depois de tanto esforço para ajudá-lo. O contato com os pacientes é puramente profissional e acrescenta muito na aprendizagem do aluno, ali aprendemos como deve ser a conduta de um nutricionista. Temos também o estágio social onde aprendemos a ver o indivíduo com um olhar mais humano”, completa Gabriela.

Rebeca destaca que a infraestrutura laboratorial da UFRJ é boa, mas têm seus pontos fracos, como qualquer outra universidade pública. “De vez em quando, nos deparamos com episódios como falta de materiais para aulas práticas, por ‘não haver verba suficiente’ ou falta de água.”

Durante as aulas, os alunos passarão pelo ciclo básico da área da saúde, que tem matérias como Anatomia, Citologia e Química, e depois terão disciplinas mais aprofundadas no campo da Nutrição, como Patologia da Nutrição e Dietoterapia, Nutrição Normal (voltada a indivíduos sadios), e Administração de Serviços de Alimentação. Apesar de ser um curso do campo da saúde, os estudantes também verão conteúdos de outras áreas para complementar a formação.  “Assim que entrei na faculdade eu percebi que eu imaginava que seria uma coisa totalmente diferente, achei que matemática só seria para calcular caloria e olhe lá. Mas não foi assim, a UFRJ e o Instituto de Nutrição Josué de Castro fazem questão de formar profissionais completos, tive aulas de Economia e Bioestatística, por exemplo”, conta Gabriela.

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(Imagem: Thinkstock)

Vida de estudante

Mesmo com tantas matérias, a grade curricular da UFRJ assegura tempo para atividades de pesquisa e extensão, em que os estudantes podem aplicar o que aprenderam em sala de aula. Gabriela se voluntariou para um estágio no Restaurante Universitário da UFRJ e garante que a experiência foi decisiva para que ela escolhesse a carreira no ramo de administração de serviços de alimentação. “O estágio me fez enxergar as coisas de forma diferente, todo dia temos algo novo acontecendo. Estou lá há dois anos e me voluntariar para o estágio foi uma das melhores escolhas que eu fiz, academicamente falando. Lá fiz ótimas amizades, não só com os outros estagiários, mas os funcionários sempre tem algo a ensinar. Aprendi a lidar com gerenciamento de pessoas e a problematizar, mediar e solucionar”, explica.

Já Rebeca e Bruna puderam entrar em contato com a pesquisa, através de iniciação científica e de monitorias em laboratórios ao longo do curso. “Nem sempre a sala de aula pode dar o conteúdo necessário para um profissional de excelência. Essas oportunidades são muito importantes e todos os alunos deveriam aproveitar”, ressalta Rebeca. “Disso tudo só tenho dois conselhos: Encontre alguém em quem se inspirar, alguém da área em que você quer atuar. E corra atrás, faça acontecer, não espere, procure por estágios, monitorias, qualquer coisa que o engrandeça academicamente”, lembra Gabriela.

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Quem deve procurar um nutricionista?

Se eu não tenho nenhum problema alimentar, será que preciso ir a um nutricionista mesmo assim? Neste caso, as estudantes são unânimes: qualquer pessoa que deseje se alimentar de forma mais saudável e busca melhor qualidade de vida deve procurar ajuda nutricional. “Isso engloba desde clientes com doenças que necessitem de uma mudança de alimentação até esportistas que visam necessidades específicas. Particularmente, eu acredito que todas as pessoas deveriam passar em uma nutricionista pelo menos uma vez na vida”, lembra Bruna. “As pessoas estão tomando mais consciência de que precisam mudar seus hábitos para uma vida mais produtiva e saudável”.

 

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Rebeca Lomiento: “Na recepção dos calouros, os veteranos costumam ser bem solícitos, ajudando os mais novos. Outro ponto positivo é o trote ser bem divertido para o aluno ingressante, diferente de muitas faculdades que vemos por ai. O trote consiste em brincadeiras aonde os calouros podem se conhecer melhor e os veteranos também. Alem disso, os estudantes também são informados sobre como funciona o ritmo da faculdade e sobre sua estrutura física”

Gabriela Vieira: “Os veteranos são muito receptivos e tem prazer em ajudar, emprestar material dar dicas de prova e etc. Temos o Centro Acadêmico onde todos se encontram durante os intervalos para interagir, lá no CA também tem a xerox da nutrição com material extra pra quem quiser se aprofundar em algum assunto.”

 

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