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Fotógrafa polonesa registra imagens de veteranas da 2ª Guerra Mundial

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h54 - Publicado em 29 out 2014, 00h09

Milhares de mulheres serviram no Exército Vermelho e em forças aliadas quando a Alemanha invadiu a União Soviética, em 1941. Com a derrota dos nazistas, nos anos seguintes, elas foram saudadas como heroínas. A fotógrafa polonesa Agnieszka Rayss decidiu homenagear as veteranas em um ensaio, com trechos publicados pelo livro “The Other Hundred”, em 2013.

Em seu site a fotógrafa explica que o projeto foi inspirado no livro “War’s Unwomanly Face”, de 1985. Todas as mulheres, de diferentes nacionalidades, estavam lutando na Segunda Guerra Mundial por sua “terra natal”, a União Soviética. Pelos relatos, é possível ver que a guerra foi bem difícil para elas. Além de serem muito jovens (por volta de 16 a 18 anos), elas tiveram que aprender muitas coisas durante o conflito para sobreviver. Foram enfermeiras, motoristas de caminhões, funcionárias de setores de comunicação… A maioria decidiu fazer parte do Exército de forma voluntária e todas lutaram por suas vidas ao lado de soldados homens.

Galina Ivanova Pagarelava Shchuchyn era enfermeira e atuou nos frontes de Leningrado, do Báltico e de Karelian. ‘”Quando nós retirávamos os feridos, nós éramos constantemente bombardeados pelos alemães. Nós tínhamos "passaportes de mortos", etiquetas de metal com nossos nomes e sobrenomes para identificação no caso de sermos mortos. Foi desse modo que passamos os quatro anos de guerra.” Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

Galina Ivanova Pagarelava Shchuchyn era enfermeira e atuou nos frontes de Leningrado, do Báltico e de Karelian. ‘”Quando nós retirávamos os feridos, nós éramos constantemente bombardeados pelos alemães. Tínhamos “passaportes de morte”, etiquetas de metal com nossos nomes e sobrenomes para identificação no caso de sermos mortos. Foi desse modo que passamos os quatro anos de guerra.”
Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

Lida Pietrovna Bondar Maladziechna era uma enfermeira cujos pais sobreviveram à Primeira Guerra Mundial. “ Se você está constantemente vivendo em uma guerra, você finalmente não sente o medo, porque você se acostuma a isso. De certo modo terrível, isso era normal” Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

Lida Pietrovna Bondar Maladziechna era uma enfermeira cujos pais sobreviveram à Primeira Guerra Mundial. “Se você está constantemente vivendo em uma guerra, você no fim não sente o medo, porque você se acostuma a isso. De certo modo terrível, isso era normal”Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

Galina Fediotovna Tarelko Maladziechna vem de uma aldeia na região de Mogilev. "Os alemães executavam comunistas, então a gente teve de ir para dentro das florestas. Eu cozinhava para a tropa partidária. Eu era jovem, então a luta [direta] ficou a cargo de outros". Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

Galina Fediotovna Tarelko Maladziechna vem de uma aldeia na região de Mogilev. “Os alemães executavam comunistas, então a gente teve de ir para dentro das florestas. Eu cozinhava para a tropa partidária. Era jovem, então a luta [direta] ficou a cargo de outros”. Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

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Maria Antonovna Pospielova Zaskovichi se lembra de uma caminhada pela floresta quando ela estava na força partidária. “Eu estava cercada por um bando de lobos. Eu tinha uma pistola com só duas balas. Eu escalei sozinha em um tronco de um pinheiro e eles finalmente foram embora". (Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred)

Maria Antonovna Pospielova Zaskovichi se lembra de uma caminhada pela floresta quando ela estava na força partidária. “Eu estava cercada por um bando de lobos. Tinha uma pistola com só duas balas. Eu escalei sozinha em um tronco de um pinheiro e eles finalmente foram embora”. Imagem: reprodução/Agnieszka Rayss/The Other Hundred

Agnieszka Rayss trabalha em Varsóvia, na Polônia. Já venceu diversos prêmios, entre eles o World Press Photo Picture of the Year em 2011 e 2012, e foi finalista duas vezes para o Prêmio Hasselblad Master. Ela também é o criadora do American Dream, um álbum sobre a cultura pop na Europa Oriental. Todas as fotos publicadas aqui (e as outras belas imagens do ensaio) podem ser encontradas em seu site: agnieszkarayss.com

*Com informações do The Guardian

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Fotógrafa polonesa registra imagens de veteranas da 2ª Guerra Mundial
Milhares de mulheres serviram no Exército Vermelho e em forças aliadas quando a Alemanha invadiu a União Soviética, em 1941. Com a derrota dos nazistas, nos anos seguintes, elas foram saudadas como heroínas. A fotógrafa polonesa Agnieszka Rayss decidiu homenagear as veteranas em um ensaio, com trechos publicados pelo livro “The Other Hundred”, em 2013. […]

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