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Medicina ou Astronomia?

Orientador profissional esclarece

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h42 - Publicado em 20 mar 2014, 15h49

Sou muito apaixonada por Astronomia. Sempre que tenho horas livres, gosto muito de pesquisar sobre o assunto. No entanto, também gosto muito de Medicina, é meu sonho seguir essa carreira e atualmente estou fazendo um cursinho preparatório para isso. Porém, tenho muitas dúvidas, porque amo as duas profissões, mesmo sendo de áreas distintas.Enviado por Alice

A formação em Astronomia pode ser realizada por meio de curso específico de graduação ou por meio da graduação em Física com a realização de pós-graduação em Astronomia ou Astrofísica. A graduação em Astronomia é recheada de disciplinas ligadas a matemática, física e informática, isso porque atualmente os estudos astronômicos apoiam-se intensamente em programas de computador).

Considere que boa parte dos graduados em Astronomia acaba lecionando as disciplinas de matemática e física no ensino médio, porque o mercado de trabalho é bastante restrito e não há indícios que a situação possa ser alterada em curto ou médio prazo.

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A principal fonte empregadora é o governo, por meio de centros de pesquisa em Universidades, observatórios astronômicos, centro de pesquisas espaciais e museus.

Por outro lado, Medicina é uma das profissões de maior reconhecimento em relação ao status social. Carreira que gera há décadas a maior disputa no vestibular, ainda garante seu desdobramento sem riscos depois da formação. Como você já deve ter pesquisado, exige bastante do estudante e do profissional em termos de horários e esforços nos estudos.

Estes são apenas alguns elementos relacionados à suas dúvidas. Por certo há muitos outros. Esclarecê-los, conversar com profissionais, com familiares e amigos são os primeiros passos para superar seu dilema.

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Uma das maiores dificuldades inerentes ao processo de escolha é deixar de lado opções tão atrativas como aquela escolhida. Ao abdicar de profissões que realizariam alguns de seus interesses, as pessoas podem vivenciar uma intensa sensação de perda de “parte de si”, como se estivessem impedidas de se tornar quem imaginam ser no futuro. Lidar com este sentimento de perda é mesmo muito difícil. Não é apenas um ato racional, mas envolve também aspectos emocionais; exigem um “ato de coragem”.

Observe que nem todos os seus interesses precisam estar no cotidiano de seu trabalho; há outras formas de vivenciá-los, como estudos extra-profissionais, participação em projetos que não exijam a formação profissional ou mesmo por meio de atividades culturais e de lazer. De toda forma, você precisará enfrentar corajosamente seu dilema, mas também deverá estar apoiada em amplas e profundas reflexões sobre seus valores, sobre a dinâmica do trabalho em nossa sociedade (mercado, campo de trabalho, remuneração, valorização de competências profissionais) e em informações detalhadas sobre as profissões em jogo (como é o cotidiano dos profissionais, como lidam com seus objetos de intervenção).

Leia mais:
– O que devo fazer para ser um astrônomo?
– Medicina é mesmo a minha opção?

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