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Dicas para fazer um mestrado no exterior

Saiba mais sobre essa opção de grande valor acadêmico e profissional

Por Ana Carla Bermúdez
Atualizado em 2 out 2020, 11h26 - Publicado em 24 fev 2016, 06h56

Além de ser uma experiência de grande valor pessoal, fazer um mestrado no exterior pode ser uma ótima maneira de encontrar novas oportunidades para a carreira. Não por coincidência, o número de estudantes que buscam fazer um curso fora do Brasil só vem aumentando: na última década, a quantidade de brasileiros que estudaram no exterior aumentou 500%, de acordo com a Associação Brasileira de Organizações de Viagens Educacionais e Culturais (Belta). Olhando apenas para o ano de 2014, o número também impressiona: cerca de 230 mil jovens decidiram investir em cursos fora do Brasil.

Mas, apesar de essa escolha se tornar cada vez mais comum, muitos ainda têm dúvidas sobre como conseguir uma vaga de mestrado em uma instituição estrangeira. Por isso, listamos algumas dicas que podem auxiliar na decisão de dar esse passo.

Planejamento

Pesquise muito: cada universidade possui seus pontos positivos e negativos, e uma delas provavelmente se encaixará melhor com o seu perfil e a sua necessidade. Para não deixar passar nenhuma dúvida, tente conversar com alunos que estudam ou já estudaram na instituição – a partir da vivência deles, você pode entender melhor como a universidade funciona na prática.

O mesmo vale para a escolha do curso, já que ele será a base do que você irá estudar e vivenciar por alguns anos. É fácil se perder entre as inúmeras opções que as universidades oferecem – por isso, analisar com cuidado e pensar nas áreas que já foram de seu interesse durante a graduação é fundamental.

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O ideal é que esse preparo tenha início em média um ano antes da data em que você deseja já estar estudando fora. Assim, você terá tempo suficiente tanto para investir na língua como para dar um andamento tranquilo ao processo de inscrição para a vaga.

Fique ligado!

Para estudar fora, você provavelmente vai precisar comprovar a sua proficiência na língua em que fará o curso. O Guia do Estudante tem uma plataforma para te ajudar a tirar o certificado de Inglês! Conheça clicando aqui.

Fluência na língua estrangeira

A maioria das instituições estrangeiras exigem um certificado de nível intermediário da língua – seja ela inglês, francês, espanhol etc – já no ato da inscrição para a vaga. Apesar de existirem escolas que não colocam o certificado como um critério, ele certamente será considerado um diferencial na hora da seleção. Além disso, ter um bom conhecimento da língua é importante para um bom proveito das aulas e da vivência no exterior.

Documentação

Apesar de não ser uma etapa impossível de ser superada, é preciso ter consciência de que a etapa da entrega da documentação para a faculdade fora do país pode ser ainda mais burocrática se comparada a uma inscrição em um programa de mestrado no Brasil. Isso porque a instituição estrangeira provavelmente pedirá uma série de documentos que você dificilmente terá em mãos tão facilmente, como histórico escolar do ensino fundamental, médio e superior, cartas de referência e planos de estudos, por exemplo – obviamente, tudo devidamente traduzido para a outra língua.

Essa documentação varia conforme a instituição e o curso escolhidos. Por isso, é importante estar atento às exigências e manter contato com a faculdade, que geralmente costuma ter um setor responsável por receber e dar apoio aos estudantes internacionais, para ter certeza de que tudo está conforme o determinado.

Condição financeira

Diversas instituições, tanto brasileiras como estrangeiras, fornecem bolsas estudantis que cobrem os custos de uma pós no exterior. É o caso, por exemplo, da Fundação Estudar, do Santander Universidades e da Fundação Carolina. Mas, se for preciso fazer o mestrado sem esse auxílio financeiro, não há motivo para pânico.

Apesar de o custo de vida no exterior geralmente ser mais caro, existem muitos trabalhos voltados para estudantes estrangeiros nesses países que podem ajudar com os gastos. O trabalho de au pair, onde se cuida de uma criança ensinando outra língua (normalmente o inglês) para ela é uma ocupação que paga bem e não demanda muito tempo – e, portanto, que não atrapalha os estudos. Além disso, é possível encontrar trabalhos na própria faculdade, como monitor de laboratórios ou de bibliotecas.

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