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Saiba como financiar sua pós

Escolhido o curso, muitos estudantes enfrentam dificuldades na hora de custear a pós-graduação. Mas os programas de financiamento estudantis têm tornado essa escolha cada vez mais acessível. O importante é fazer um bom planejamento financeiro: conhecer o valor do curso e levar em conta gastos com materiais de estudo, alimentação e transporte. Já de largada […]

Por Gabrilea Portilho
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h41 - Publicado em 13 nov 2014, 16h58

Escolhido o curso, muitos estudantes enfrentam dificuldades na hora de custear a pós-graduação. Mas os programas de financiamento estudantis têm tornado essa escolha cada vez mais acessível. O importante é fazer um bom planejamento financeiro: conhecer o valor do curso e levar em conta gastos com materiais de estudo, alimentação e transporte.

Já de largada é importante que você saiba que cursos stricto sensu (voltados à pesquisa acadêmica) em universidades públicas são gratuitos, mas exigem uma dedicação maior de tempo. Já nas particulares, os programas lato sensu (especialização e MBA) permitem conciliar os estudos com o trabalho, mas também vão exigir um esforço financeiro maior, caso você não tenha uma bolsa de estudos.

Em alguns cursos, como os MBAs, o custo de uma pós pode ser realmente alto, variando entre 20 e 50 mil reais. Por isso, os financiamentos podem te ajudar nessa jornada. Além disso, se você já estiver empregado, vale a pena conversar com seu chefe sobre a possibilidade de a empresa arcar com parte dos custos. Muitas delas incluem bolsas para o custeio de cursos no plano de carreira de seus funcionários.

Conheça as principais possibilidades de financiamento disponíveis para tornar seu projeto de estudos possível:

Bolsas de estudo em universidades públicas

Nas universidades públicas você pode fazer sua pós stricto sensu sem pagar nada além das despesas de transporte, alimentação e materiais. No entanto, essa modalidade costuma demandar muito tempo de dedicação, dificultando uma dupla jornada de trabalho. Para garantir um auxílio extra, você pode recorrer às agências federais ou estaduais de fomento à pesquisa, como a Capes ou o CNPq, que oferecem diversos tipos de bolas e auxílios de custo para quem quiser se dedicar somente à pesquisa.

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Vale lembrar que para receber a bolsa o candidato precisa passar por uma seleção e que, se aprovado, terá que se dedicar exclusivamente ao curso, abrindo mão de qualquer outro emprego. Além do mais, periodicamente os alunos devem apresentar relatórios comprovando sua evolução no curso.

As bolsas giram em torno de 1,3 mil reais para o mestrado, 2 mil reais para o doutorado e 3,7 mil reais para o pós-doutorado. Além das agências federais, é possível recorrer às fundações de apoio à pesquisa estaduais como a Fapesp, em São Paulo, ou a Faperj, no Rio de Janeiro para obter o benefício.

Bolsas de estudos em universidades privadas

Se você escolheu fazer a pós em uma instituição privada, mas ainda não ganha o suficiente para pagar o curso, as bolsas de estudo podem ser uma boa opção.

Algumas faculdades oferecem bolsas de estudo parciais ou até integrais, visando atrair talentos para seus cursos, como é o caso da PUC-Rio, na qual boa parte dos alunos do mestrado acadêmico e do doutorado pode contar com uma bolsa de 100% do valor da mensalidade.

A Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (Ebape), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), segue o mesmo caminho, e os alunos de mestrado acadêmico e de doutorado, além de isentados da mensalidade, recebem uma bolsa da própria FGV.

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Financiamento

Você escolheu uma instituição privada, mas sua universidade não oferece bolsas de estudos? O financiamento pode te ajudar. Com ele, você consegue pagar as mensalidades em um prazo maior que a duração do curso. Isso quer dizer que você não precisa arcar com um custo tão alto enquanto estiver se dedicando aos estudos.

Algumas instituições já oferecem elas mesmas o financiamento. Se não for o caso da sua, você pode recorrer aos bancos que oferecem crédito para a educação, ou mesmo organizações de crédito educativo como a Fundação Aplub e Ideal Invest.

Desde o ano passado, os alunos matriculados em programas de pós graduação stricto sensu em cerca de 170 instituições privadas também podem contar com o Programa de Financiamento Estudantil do Governo Federal, o FIES. Durante o período de duração do curso, o estudante pagará a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento.

Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para refazer seu orçamento. Só depois desse período é que o saldo devedor será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. A ideia é estender o benefício a 31,6 mil estudantes.

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