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Arqueologia

O arqueólogo estuda as sociedades e culturas humanas por meio de objetos fabricados e utilizados no passado

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 14 Maio 2019, 15h10 - Publicado em 10 Maio 2012, 14h57
(GE/Guia do Estudante)

O arqueólogo estuda as sociedades e culturas humanas por meio de objetos fabricados e utilizados no passado.

Com conhecimento de história, ele investiga e escava sítios arqueológicos e observa marcas deixadas num território com o objetivo de entender como ele foi ocupado. Com isso, traça hipóteses e teorias sobre a evolução das  sociedades.

Pode trabalhar em centros de pesquisa, universidades e também como consultor na elaboração de relatórios de sítios arqueológicos e licenças ambientais, antes da construção de grandes empreendimentos, como hidrelétricas, rodovias ou indústrias.

Fique de Olho

ARTE RUPESTRE E CAPITALISMO SÃO ÊNFASES DE CURSOS 

Alguns cursos de Arqueologia possuem ênfases específicas, caso da UFPI (arte rupestre) e da Furg, em Rio Grande (RS).

No curso da UFPI, a partir do sétimo período, as aulas práticas são realizadas nos sítios arqueológicos localizados no interior do Piauí (Parque Nacionai da Serra da Capivara, Serra das Confusões e Sete Cidades).

Na Furg, o curso é estruturado em duas ênfases, e a escolha ocorre no final do quarto período: Arqueologia do  capitalismo (que trabalha questões históricas e contemporâneas e a investigação das estruturas sociais, desorganização do trabalho e modo de vida) e Arqueologia das Sociedades Pré-Coloniais Americanas (investigação da organização social dos grupos nativos americanos).

O que você pode fazer

Arqueologia subaquática: estudar sítios, objetos e vestígios humanos submersos em rios, lagos, mares e oceanos.

Consultoria: prestar assessoria a empresas públicas e privadas para definir as características da ocupação em locais predeterminados e fazer relatórios arqueológicos.

Educação: promover atividades para a preservação de recursos patrimoniais e de turismo cultural. Atuar em feiras de divulgação científica, museus e unidades de conservação.

Exploração: atuar em campo, determinando a necessidade de escavação e recolhendo materiais para pesquisa.

Licenciamento: fazer acompanhamento arqueológico em terrenos que serão ocupados por grandes obras, como empreendimentos imobiliários, estações de metrô, hidrelétricas, parques eólicos, entre outras.

Pesquisa: analisar, em centros de pesquisa ou laboratórios, materiais e objetos coletados em campo e elaborar relatórios.

Mercado de Trabalho

O mercado para este bacharel se mantém aquecido nos últimos anos graças a uma portaria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), de 2000, que determina que pesquisas arqueológicas devem fazer parte dos estudos de impacto ambiental de grandes obras – como a construção de uma hidrelétrica.

Assim, para ela ser liberada, um arqueólogo precisa assinar um laudo atestando que não causará danos ao patrimônio histórico ou arqueológico daquele lugar. Este é o setor que mais emprega profissionais atualmente, superando a carreira acadêmica, tradicional área de atuação do arqueólogo.

A descoberta de novos sítios arqueológicos, em função dessa portaria, também acaba criando demanda por profissionais para trabalhar com turismo. Depois de descobertos e devidamente estudados, muitos sítios são abertos para visitação, e os arqueólogos são contratados para administrar o espaço, organizar a exposição do acervo arqueológico e ministrar cursos e palestras aos turistas.

Existe boa demanda também em órgãos públicos, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), para realização de pesquisa e  exploração de sítios arqueológicos. Praticamente todos os estados brasileiros carecem de arqueólogos.

Curso

Apenas dez instituições oferecem o curso no país. As disciplinas específicas incluem história da sociedade brasileira, pré-história e cartografia. Há aulas, também, de sociologia, filosofa e estatística.

As disciplinas práticas são realizadas em parques naturais e sítios arqueológicos. E parte da carga horária pode ser cumprida em laboratórios de  documentação e acervos.

O estágio não é obrigatório, mas escolas oferecem essa opção na grade curricular, como é o caso da PUC-Goiás.

Atenção: alguns cursos têm enfoque específico – caso da UFPI (arte rupestre) e da Univasf-PI (preservação patrimonial).

Duração média: 4 anos.

Outros nomes: Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre; Arqueologia e Preservação Patrimonial.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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