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Engenharia de Minas

Este engenheiro trabalha na prospecção, lavra e beneficiamento

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 17 Maio 2019, 17h00 - Publicado em 21 Maio 2012, 15h42
(GE/Guia do Estudante)

Este engenheiro trabalha na prospecção (busca de jazidas), lavra (extração de minérios) e beneficiamento (processamento, separação e concentração do material extraído). Ele estima o tamanho das reservas e a qualidade do minério.

Estuda a viabilidade técnica e econômica da exploração, elabora e executa o projeto de extração, escolhendo equipamentos e dimensionando os recursos humanos e materiais necessários, além dos impactos causados. Lida com tecnologias de última geração e com a reciclagem dos materiais descartados.

A legislação ambiental exige que este profissional atue sempre tendo em mente a redução do impacto da exploração de recursos minerais sobre o meio ambiente.

O engenheiro de minas pode trabalhar em mineradoras, pedreiras, empreiteiras responsáveis por grandes obras, como estradas e usinas hidrelétricas, empresas de demolição e fabricantes de softwares para o setor mineral.

Você pode ingressar na carreira como tecnólogo.

Dúvida do vestibulando

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ENGENHARIA DE MINAS E GEOLOGIA?

O geólogo estuda a origem, a formação, a estrutura e a composição da crosta terrestre. Já o profissional que trabalha como engenheiro de minas se ocupa da pesquisa, prospecção, extração e aproveitamento dos recursos minerais.

O que você pode fazer

Abertura de vias subterrâneas: definir a melhor técnica para extração de minerais e água subterrânea.

Beneficiamento e processamento: acompanhar o processo de tratamento de minérios. Desenvolver métodos de reciclagem de minérios que diminuam o impacto da atividade extrativa sobre o ambiente.

Lavra: planejar e supervisionar a exploração de minas.

Mecânica da rocha: estudar o comportamento mecânico das rochas e seu papel e influência na estrutura de obras como galerias e túneis.

Prospecção: trabalhar em atividades de localização de depósitos minerais, normalmente em parceria com geólogos.

Mercado de Trabalho

O setor mineral responde por 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma de riquezas geradas no país, mas desde 2015 vem sofrendo com as dificuldades econômicas do país. A situação se agravou com o rompimento da barragem da Samarco Mineração, em Mariana (MG), a maior tragédia ambiental do país.

A expectativa, no entanto, é que, aos poucos, esse setor volte a aquecer, elevando a demanda pelo engenheiro. A própria recuperação da área degradada pela tragédia em Minas Gerais impulsiona o mercado de trabalho.

A Fundação Renova, responsável pela gestão das ações de revitalização, estima que devem ser gerados 6 mil empregos diretos até 2020 com esse trabalho, boa parte para engenheiros. Além das mineradoras, as pedreiras e as construtoras são importantes empregadores do bacharel.

Outra opção para o graduado é prestar serviço em empresas de consultoria ou como autônomo, nas áreas de licenciamento mineral e ambiental, assessoria técnica e venda de equipamentos. Outra possibilidade é seguir carreira na área acadêmica, fazendo pesquisas e dando aulas.

O Brasil tem cerca de 9 mil empresas mineradoras, concentradas, principalmente, no Sudeste, dono de 40% do mercado, seguido do Sul. Nessas regiões estão as maiores chances de emprego, mas há vagas no resto do país e também no exterior.

Curso

Os primeiros anos trazem as disciplinas básicas das engenharias – física, química e matemática. Depois, os estudos se concentram em rochas e processos de beneficiamento, com matérias de mineralogia, topografa e geologia. Também são feitas visitas a mineradoras.

É intensa a atividade dos alunos em laboratórios. O estágio, supervisionado, é obrigatório, assim como trabalho de conclusão de curso.

Atenção: o curso da UFBA oferece duas habilitações: em petróleo e em lavras e beneficiamento.

Duração média: 5 anos.

Outro nome: Eng. de Minas e Meio Amb.

 

Legenda:

Estrelas da Avaliação do Guia do Estudante

★★★★★ - Excelente

★★★★ – Muito bom

★★★ - Bom

CPC – Conceito Preliminar de Curso ① ② ③ ④ ⑤ 

O CPC é o indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade dos cursos. Ele varia de 1 (menor valor) a 5 (maior valor). Ele está informado na ficha do curso para todas as graduações que tinham esse indicador disponível (fonte: site do Inep, anos 2014, 2013 e 2012). 

Cifrões – Referem-se às faixas de preço da mensalidade:

$ - Até 500,00 reais

$$ - De 500,01 a 750,00 reais

$$$ - De 750,01 reais a 1.000,00 reais

$$$$ - De 1.000,01 a 1.500,00 reais

$$$$$ - Acima de 1.500,01 reais

n/i - Valor não informado

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