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Sindicatos ficam insatisfeitos com oferta de reajuste do governo aos professores universitários

Para representantes, proposta não contempla a restruturação da carreira

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h36 - Publicado em 25 jul 2012, 13h07

Depois de uma nova rodada de negociações, a nova proposta de reajuste apresentada pelo governo na última terça-feira (24) desagradou os representantes das instituições federais de ensino. O governo federal ofereceu reajustes que variam de 25% a 40% e a antecipação da vigência do plano de reestruturação de carreiras. Os professores universitários estão em greve há 70 dias. De acordo da Andes e do Sinasefe, a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais de educação tecnológica.

– Professores de universidades em greve rejeitam proposta do governo por unanimidade

– Governo propõe aumento salarial para professores de federais em greve; sindicato não ficou satisfeito

– UFMG suspende matrículas por causa de greve

– Devido à greve nas universidades federais, aprovados na UFC fazem matrícula pela internet

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Professores em greve fazem manifestação em frente ao Palácio do Buriti em Brasília (Elza fiúza/ABr)

A nova proposta do governo foi aumentada em 7,7%. Com as mudanças, o impacto do reajuste seria de R$ 4,2 bilhões no Orçamento Federal. O montante é R$ 300 milhões a mais que a oferta anterior, de R$ 3,9 bilhões. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho do próximo ano.

Sindicatos insatisfeitos

Para a presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes), Marinalva Oliveira, a oferta governamental não teve avanço. “É a mesma essência da proposta anterior, ou seja, não reestrutura a carreira”, afirma.

O próximo passo a partir de agora é levar a proposta às assembleias nos estados. O parecer da categoria deve ser apresentado até a próxima semana. “Vamos levar a proposta às nossas bases, realizar assembleias para que retornemos ao governo com um posicionamento”, disse. Os representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) também não concordaram com a nova oferta.

No entanto, para o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior, Eduardo Rolim, a proposta do governo atendeu aos 15 itens solicitados pela entidade. “O governo atendeu integralmente à nossa pauta. É um avanço. Agora, vamos fazer análise e consultar os professores do país inteiro”.

*Com informações da Agência Brasil

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