Alunos de Medicina da UFSCar ainda esperam por volta das aulas práticas

Alunos do 5º ano estão sem aulas desde 30 de abril

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h55 - Publicado em 11 Maio 2010, 15h33

por Guilherme Dearo

Alunos do 5º ano do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) se reuniram na segunda-feira (10) com a secretária de ensino superior do Ministério da Educação (MEC) Maria Paula Dallari para debater a suspensão das aulas práticas do curso e exigir soluções.

Maria Paula Dallari foi até São Carlos participar de um evento do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) do MEC. Quando os alunos de Medicina ficaram sabendo da presença da secretária na universidade, insistiram para uma reunião sobre o curso fosse realizada.

A Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, de acordo com a assessoria de imprensa, está acompanhando o caso junto à reitoria da UFSCar e ressaltou que toda a responsabilidade em solucionar o problema é da universidade.

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– Aulas de Medicina da UFSCar são suspensas por tempo indeterminado

Desde 30 de abril, com o fim do acordo entre a universidade e a Santa Casa de São Carlos, os alunos estão sem as atividades. Os médicos que estavam acompanhando os alunos não receberam o pagamento adicional acordado, o que gerou o fim da parceria.

Contudo, o reitor Targino de Araújo Filho afirmou em nota oficial que a suspensão das aulas práticas ocorrera pela “carência de profissionais que pudessem acompanhar esses estudantes”.

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Ainda segundo o reitor, a universidade está avaliando quatro possibilidades de realização do internato em hospitais fora do município de São Carlos.

Na última sexta-feira (7), alunos discutiram com o reitor, que disse que, se quisessem a resolução imediata do problema, deveriam procurar outra instituição para estudarem. Sobre esse episódio, o reitor se manifestou em nota pedindo desculpas “à comunidade universitária e especialmente junto aos estudantes do curso de Medicina”.

Ele justificou o caso dizendo ter sido uma situação “de tensão” e que se manifestou de uma maneira que deu margem a outras interpretações e que usaram suas palavras de maneira descontextualizada.