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Candidatos que declararam carência indevidamente no Enem poderão ser excluídos do exame

MEC está monitorando redes sociais para identificar inscrições irregulares

Por Mariana Tokarnia | Agência Brasil
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h41 - Publicado em 10 jun 2015, 13h14

As redes sociais são usadas pelo Ministério da Educação (MEC) para identificar irregularidades em inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, as publicações nas redes podem ser usadas para ajudar na investigação de candidatos que declararam carência indevidamente.

– Para confirmar inscrição no Enem 2015, candidatos devem pagar taxa até esta quarta-feira (10)

Os candidatos em situação de carência são isentos da taxa de R$ 63 para o exame. Para isso, precisam ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Também são isentos aqueles com renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo e meio que cursaram o ensino médio em escola da rede pública ou como bolsista integral em escola da rede privada.

Segundo o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, alguns candidatos publicam nas redes que, apesar de terem declarado carência, não preenchem os requisitos.

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“Reservamos sempre nos editais o direitio de fiscalizar e investigar. Não posso dizer quantos nem como isso é feito para não entregar o sistema. Uma declaração falsa é sempre um delito. Não é correto. Não é moralmente correto. Em uma área educacional, é contraditório como objetivo da área”, explicou Janine.

Pelo edital, o Inep poderá exigir a qualquer momento, mesmo após o prazo para pagamento, que termina nesta quarta-feira (10), a comprovação da situação de carência. O participante que prestar informações falsas será excluído do exame.

“Estamos vivendo um momento em que o Inep conhece muito dos alunos da educação básica. Sabemos até em qual escola estudou. Podemos, de acordo com as informações prestadas, indicar se há ou não situação de carência e solicitar a comprovação”, esclareceu Francisco Soares.

O Inep monitora as redes sociais durante e após a realização do exame. Os candidatos que fizerem postagens durante a prova também serão eliminados.

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De acordo com balanço divulgado na terça-feira (9) pelo MEC, 3,7 milhões dos 8,5 milhões de inscritos declararam carência. Eles representam 43,9% do total. Caso esses candidatos faltem ao exame e não justifiquem, eles não serão isentos no ano que vem.

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