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Tudo que você precisa saber sobre a redação do Enem – parte 3: Como é feita a correção

Veja um roteiro de como se preparar para a prova e entender a sua nota

Por Ana Lourenço
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h55 - Publicado em 27 out 2014, 18h28

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das partes mais importantes de todo o exame e deve ser um dos grandes focos de atenção dos seus estudos. Além das quatro provas de conhecimentos gerais, a redação é considerada a quinta prova, com nota individual.

De acordo com o professor Alexandre Linares, do Cursinho Henfil, a redação pode ser decisiva para subir a média das notas. "Com uma redação competente, você consegue fazer sua média subir, mesmo se você tiver dificuldade em qualquer uma das outras provas", explica.

Para que não haja dúvidas na hora da prova, o GUIA preparou um especial, dividido em três partes, com um roteiro de como se preparar para a prova, de como formular o seu texto e como acompanhar a correção.

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>> Acesse aqui a parte 1: O que posso fazer antes da prova? + Temas que podem cair
>> Acesse aqui a parte 2: Como formular o meu texto?


Confira a terceira parte:

 Como é feita a correção? Veja que erros devem ser evitados

A redação do Enem é corrigida por dois professores, que avaliam cinco competências, que valem 200 pontos cada. Se a diferença total da nota de cada corretor ultrapassar mais de 100 pontos, ou se ultrapassar mais de 80 pontos em cada competência, a redação é corrigida por um terceiro corretor. Além disso, se uma redação receber a nota total dos dois corretores, obrigatoriamente passará por uma banca com mais professores.

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Competências analisadas na correção do Enem
Competência 1
Norma culta: Avalia a obediência do candidato à norma-padrão da língua escrita.
Competência 2
Capacidade de leitura: Envolve a compreensão da proposta, a aplicação do conhecimento de várias áreas (aqui, entra a avaliação do repertório) e desenvolvimento do tipo de texto pedido – no caso, a dissertação. Nessa competência, é importante entender que um ponto chave da redação é não fugir do tema – para não correr riscos, leia com atenção (e mais de uma vez) a proposta e a coletânea.
Competência 3
Tese e argumentação: Avalia a capacidade de selecionar, relacionar e organizar fatos e opiniões em defesa do argumento.
Competência 4
Coesão: Avalia a articulação e os nexos que se estabelecem entre os elementos do texto. É, basicamente, a utilização de elementos e mecanismos de linguagem que possibilitem a argumentação.
Competência 5
Proposta de intervenção social: Avalia se o candidato conseguiu propor, de maneira objetiva, clara e detalhada a proposta de solução para o problema abordado, e se é plausível e faz sentido em relação ao tema. O aluno ainda deve se lembrar de manter o respeito aos direitos humanos. Repare que a proposta de intervenção é um dos itens mais importantes, pois há uma grade de avaliação somente para ela.

Lembra da redação em que o candidato colocou uma receita de miojo no meio e não teve a nota zerada? Ou das redações com nota máxima que continham alguns erros sérios de gramática? Depois das polêmicas e das críticas severas feitas ao método de avaliação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) decidiu tornar um pouco mais severos os critérios de correção.

Desde o ano passado, são eliminadas as redações que tiverem "piadinhas" (como a do miojo). Além disso, os erros de português considerados grosseiros (e que sejam repetidos ao longo do texto) resultarão em perda de nota.

Apesar de a redação ser zerada apenas em casos bastante específicos (veja a tabela abaixo), há muitos erros que você pode evitar para não perder pontos. Veja os mais comuns:

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Tome cuidado com radicalismos. A banca quer que a defesa do ponto de vista ocorra com argumentos e posições claras, racionais e, principalmente, respeitosas. Por isso, evite usar qualquer expressão extremista, mesmo que sejam termos como "nunca", "sempre", "jamais".

– Evite usar clichês, provérbios e citações sem critério. Você pode acabar errando o autor da expressão (o que pega muito mal), ou até mesmo usá-la fora de contexto, o que pode direcionar a sua redação para um lado que você não quer.

– Rebuscar demais as palavras também não é uma boa ideia. Seu texto pode ficar sem fluência e clareza, dificultando a compreensão do corretor. Lembre-se: linguagem formal não é sinônimo de linguagem complicada.

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– O uso da linguagem oral também deve ser bem pensado. Expressões coloquiais e gírias, como "irado", não são adequadas a um texto que exige a norma culta da língua.

– Erros de gramática: esse nem precisa explicar, não é? Deslizes graves de regras do português podem descontar muitos pontos da sua redação. Se houver dúvida na hora de usar algum termo, procure trocá-lo por outra palavra mais segura, para não arriscar.

Lembrete: o Novo Acordo Ortográfico só será adotado, obrigatoriamente, a partir de 2016. Por isso, está liberado o uso das regras antigas! No entanto, você deve tomar cuidado: só pode usar um ou outro, ou seja: se você usar as normas antigas, deve usá-las até o final do texto, e vice-versa.

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Tudo que pode zerar a sua redação
Fuga do tema;
Fuga do tipo dissertação;
Texto com até 7 linhas;
Impropérios, desenhos e deboches;
Desrespeito aos direitos humanos (racismo, xenofobia e homofobia);

Folha de redação em branco.

*Com informações do GUIA DO ESTUDANTE Redação Vestibular+Enem 2015

Consultoria: Professora Andrea Provasi Lanzara e professora Eva Nobre, do Cursinho Henfil.

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