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Unicamp 2015: mudanças no vestibular foram consideradas positivas por professores

Prova foi bem abrangente, mas ainda ficou devendo nas questões interdisciplinares

Por da redação
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h39 - Publicado em 23 nov 2014, 19h11

Este ano o processo seletivo da Unicamp mudou. A prova da primeira fase, que até ano passado tinha 48 questões e duas redações, este ano passou a ter 90 questões de multipla-escolha (com a redação sendo feita apenas na 2ª fase). A mudança foi considerada positiva pelo coordenador do cursinho Anglo Vestibulares, o professor Luis Ricardo Arruda. "A redação na segunda fase do processo seletivo me parece mais adequada, até para uma melhor correção da prova. Essa foi uma decisão bem prática da Unicamp", diz o professor.

O diretor pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, também considera a mudança positiva. Para o diretor, além da correção da redação poder ser feita com mais cuidado, a Unicamp fica com mais cara de um vestibular convencional. "Com a mudança a prova passou a ter 90 questões, mas com apenas quatro alternativas de resposta, o que ajuda o estudante a usar o tempo para digerir melhor cada questão, diferentemente do que acontece no Enem", comenta Célio Tasinafo. – Confira o caderno de questões da primeira fase do vestibular 2015 da Unicamp

Para o professor Arruda, esta primeira fase do vestibular da Unicamp não apresentou grandes dificuldades, mas foi muito bem elaborada. "Essa foi uma prova bem feita, sem problemas de enunciado, o que é muito bom. Além disso, as disciplinas foram bem abrangentes, explorando a maior parte dos conteúdos ensinados, o que favorece muito o candidato que estudou para a prova", explica.

Com mais questões, o exame ficou mais exaustivo, mas isso não fez a prova perder a sua qualidade: "Uma prova muito longa é sempre cansativa, mas os enunciados pareciam quase padronizados, sempre com 5 ou 6 linhas", comenta Luis Ricardo Arruda.

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De acordo com o professor Célio, um grande destaque do vestibular foi uma cobrança significativa de literatura. "Sem a redação e com um número maior de questões de linguagens, o vestibular conseguiu cobrar todos os livros obrigatórios. As questões de inglês também foram destaque. Objetivas e diretas, elas conseguiram conversar bem com as outras áreas", diz.

Mas, segundo o diretor do cursinho Oficina do Estudante, o vestibular da Unicamp ficou devendo nas questões interdisciplinares. "A prova ainda precisa amadurecer nesse quesito. Nenhuma questão interdisciplinar precisava, de fato, de mais de uma disciplina para ser respondida. Eles usam o recurso apenas como contexto para a questão", critica Célio Tasinafo.

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