Comissão do Prouni que cancelou 1 766 bolsas vai aumentar fiscalização
Benefícios foram cancelados devido a denúncias de fraude. Rigor deve crescer agora
da redação
A comissão responsável pela fiscalização do Prouni anunciou que aumentará o pente fino. No ano passado, foram canceladas 1 766 bolsas ao fim de investigação de irregularidades no cadastro. Atualmente, o programa tem 443 mil bolsistas.
O Prouni concede bolsas em universidades particulares para estudantes de baixa renda. Os alunos têm de comprovar que fizeram ensino médio em escola pública e que as famílias não ganhem mais de R$ 697,50 por pessoa, para as bolsas integrais, ou R$ 1 395 por pessoa, para as parciais.
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Denúncias publicadas em jornais e TV mostraram universitários com carros 0 km entre os bolsistas. O Ministério da Educação (MEC) também romperam o convênio com 15 universidades, suspeitas de facilitar as fraudes.
Na última terça-feira (1º), foi eleito novo presidente para a comissão, o reitor da Universidade Católica de Pelotas (RS), Alencar Mello Proença. Ele afirmou que tem como meta aumentar o número de comissões locais de fiscalização dos benefícios. Atualmente, há 4 100.
“É importante dar continuidade ao trabalho realizado na Conap, que precisa ser respeitado e, na medida do possível, ampliado”, afirmou Alencar. “Não podemos ficar no meio do caminho. Hoje não temos um processo de interlocução com os bolsistas e nem ocupamos um papel importante no Prouni”, enfatizou.
Outra proposta é aumentar os seminários regionais para que as faculdades sejam mais bem orientadas no processo de fiscalização. As universidades recebem desconto nos impostos para conceder as bolsas aos estudantes. Elas perde mo convênio no caso de confirmada a conivência com as fraudes.
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