Assine Guia do Estudante ENEM por 15,90/mês
Continua após publicidade

Engenheiro hídrico é disputado ?a tapa? por empresas; USP planeja abrir graduação

Profissional projeta hidroelétricas, barragens e sistemas de abastecimento; veja segunda reportagem especial da Semana da Água

Por Bruno Aragaki
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h34 - Publicado em 23 mar 2010, 13h44

Por Bruno Aragaki

Para os formados em engenharia hídrica, o mar está, sim, para peixe. “As empresas disputam cada especialista a tapa”, diz Monica Porto, professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Na maior universidade pública do país, a especialidade entra na grade dos cursos de Engenharia Civil e Ambiental. E segundo o GUIA apurou, a instituição já planeja oferecê-lo como carreira de graduação nos próximos anos, no campus de São Carlos.

– Guia de profissões: Engenharia Hídrica

“Seria um curso de cinco anos, como qualquer outro curso de engenharia. Os dois primeiros seriam dedicados a uma formação sólida de cálculo, matemática e física. E depois viriam as disciplinas específicas”, diz Edson Wendland, coordenador de Engenharia Hidráulica e de Saneamento em São Carlos.

O site da Escola de Engenharia de São Carlos (Eesc-USP), traz a lista de disciplinas do novo curso. Além das clássicas – e temidas – estatística e álgebra, o programa propõe matérias técnicas (como Hidrometria e Hidráulica), ambientais (Conservação do solo, Poluição das águas e Impactos ambientais), além de questões políticas (Sócio-economia dos Recursos hídricos e Legislação e gestão, por exemplo).

Continua após a publicidade

“O engenheiro hídrico precisa ter uma formação muito diversificada. É necessária base teórica muito sólida, como para qualquer engenheiro, mas também ter formação em legislação, questões ambientais e políticas”, explica Marcelo Barison, coordenador do curso na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), primeiro oferecido no país. A universidade mineira tem sido consultada por equipe de professores da USP de São Carlos, que busca referências para montar o seu curso.

Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), do Rio Grande do Sul, o Dia Mundial da Água, a última segunda-feira (22) coincidiu com o início das aulas da segunda turma de graduação de engenharia hídrica. “O curso dá uma formação muito abrangente, e o mercado de trabalho é bárbaro. A demanda por profissionais está longe de ser atendida, tanto na iniciativa pública, quanto em consultorias privadas”, diz Gilberto Collares, coordenador do curso.

Com demanda por profissionais muito maior que a oferta, os salários praticados pelo mercado são atraentes. “O recém-formado ganha em torno de R$ 4 000”, diz Collares.

– Consultor de águas ajuda empresa a economizar recurso
– Preocupação ambiental em alta rende salário de até R$ 12 mil para “profissional da água”

– Oceanógrafo não trabalha apenas com os oceanos, determina lei federal

Busca de Cursos

Continua após a publicidade

 

Para os já formados, uma opção para entrar na área é pela pós-graduação. “O assunto está entrando na moda agora, mas oferecemos mestrado em engenharia hidráulica e de saneamento há mais de 30 anos”, diz Wendland, da USP de São Carlos, cujo programa obteve nota máxima na avaliação da Capes.

 

– Notícias sobre o Enem

– Notícias sobre Vestibular

Publicidade
Engenheiro hídrico é disputado ?a tapa? por empresas; USP planeja abrir graduação
Estudo
Engenheiro hídrico é disputado ?a tapa? por empresas; USP planeja abrir graduação
Profissional projeta hidroelétricas, barragens e sistemas de abastecimento; veja segunda reportagem especial da Semana da Água

Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se você já é assinante faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

DIGITAL
DIGITAL

Acesso ilimitado a todo conteúdo exclusivo do site

A partir de R$ 9,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.