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Com segunda fase reformulada, Unesp pode surpreender vestibulandos

Provas serão as mesmas para todos os candidatos e divididas em três áreas

Por Redação do Guia do Estudante
Atualizado em 16 Maio 2017, 13h45 - Publicado em 16 dez 2009, 15h09

por Morena Madureira

Nos dias 20 e 21 de dezembro, a Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” (Unesp) aplicará as provas da segunda fase do vestibular 2010. Esta é a primeira vez que a universidade realiza o processo seletivo em duas fases e, segundo o coordenador geral do Etapa, Edmilson Motta, os exames do fim de semana podem trazer surpresas aos vestibulandos.

“A divisão da prova mudou e agora está mais parecida com o Enem, separada pelas três áreas do conhecimento”, explica o coordenador. Assim, no primeiro dia serão 12 questões discursivas de ciências da natureza, matemática e suas tecnologias (que incluem química, física, biologia e matemática) e 12 de ciências humanas e suas tecnologias (história, geografia e filosofia). No segundo dia, será a vez de linguagens e códigos e suas tecnologias (língua portuguesa e inglesa) e uma redação de gênero dissertativo.

“Como vai diminuir o número de questões por matéria, a prova não tem como ser abrangente, então deve ser fechada em poucos temas e ter uma preocupação maior com contextualização”, antecipa Motta. Segundo o coordenador, é bastante provável que sejam cobrados interpretação de gráficos e textos a partir dos conhecimentos da disciplina. “Para não provocar uma prova injusta que pune o aluno que não saiba um tópico específico, o exame pode trazer tópicos mais gerais e focar em análise de dados, tabelas etc.”, afirma.

O coordenador ainda arriscou alguns palpites sobre as novidades da prova, como o exame dissertativo de inglês “deve ser interpretação de texto” e as questões de filosofia “que já têm aparecido no vestibular da Unesp e também são focadas em interpretação de texto”. A grande surpresa da prova, de acordo com Motta, deve ser o nível de interdisciplinaridade, sobre o qual o coordenador prefere não especular. “Mas o estudante tem que estar confiante de que o que aprendeu é suficiente para fazer o exame. Serão apenas maneiras diferentes, criativas e interessantes de perguntar as mesmas coisas”, finaliza.– Saiba como diferentes universidades aproveitarão o Enem – Leia mais notícias de Vestibular

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