4 descobertas científicas deste ano que podem cair nos vestibulares
Do espaço ao ar que respiramos: veja 4 avanços da ciência neste ano que podem aparecer nas provas

Em um mundo onde o conhecimento científico avança a passos largos, 2025 trouxe descobertas que dialogam com grandes questões humanas: a busca por vida fora da Terra, os impactos da poluição no planeta, os caminhos da evolução e os segredos que orbitam com a gente no Sistema Solar. Esses temas não apenas alimentam nossa curiosidade, mas também são excelentes candidatos a aparecerem em vestibulares, especialmente naquelas questões que exigem interpretação de texto, leitura de gráficos e conexão entre diferentes áreas.
O Enem e outros exames adoram explorar assuntos atuais com base científica, porque testam mais do que a memorização: avaliam o raciocínio, a capacidade de análise e o domínio da linguagem. Além disso, muitos desses temas são transversais, cruzando fronteiras entre biologia, química, geografia, física e até filosofia.
A seguir, o GUIA DO ESTUDANTE selecionou quatro descobertas científicas recentes que têm tudo a ver com os temas que costumam cair nas provas e que ainda rendem ótimos argumentos para usar na redação.
Confira:
1. O mundo inteiro já respira microplásticos
Se antes o debate sobre microplásticos se concentrava nos oceanos, agora a preocupação é ainda maior: essas partículas invisíveis também estão no ar. Um estudo da Universidade de Manchester, publicado na revista Current Pollution Reports, analisou quase 100 pesquisas e concluiu que micro e nanoplásticos estão sendo transportados pela atmosfera para todos os cantos do planeta, de centros urbanos a regiões polares.
As implicações são graves. Além de serem inalados e já terem sido detectados em tecidos humanos, esses poluentes podem estar ligados a doenças cardiovasculares, partos prematuros e outros problemas de saúde. O estudo pede a padronização de métodos de medição e mais investimentos em monitoramento global. Tema quente para questões de biologia, química ambiental e geografia física.
+ Microplásticos: entenda os impactos no meio ambiente e na saúde humana
2. NASA encontra possível sinal de vida em Marte
O rover Perseverance, da NASA, coletou uma amostra de rocha marciana que pode conter o “sinal mais claro de vida passada em Marte” até agora. A rocha, retirada de uma região chamada Neretva Vallis, apresenta padrões químicos intrigantes: anéis escuros com minerais como vivianita e centros mais claros com compostos orgânicos que, na Terra, costumam estar associados à atividade biológica.
Os cientistas publicaram um artigo revisado por pares na revista Nature sobre a nova análise, mas ainda são cautelosos. Os padrões podem ter origem puramente geológica. Para confirmar a hipótese de vida, seria necessário estudar a amostra com mais precisão e isso depende de trazê-la à Terra – o que ainda está nos planos, mas envolve desafios técnicos e financeiros. Mesmo assim, a descoberta é um prato cheio para vestibulares que abordam astronomia, geologia planetária, origem da vida e método científico.
3. Asteroide acompanha a Terra há quase 60 anos
O asteroide 2025 PN7 foi identificado por astrônomos como uma “quase-lua” da Terra. Ele não orbita nosso planeta diretamente, como a Lua, mas se move em sincronia conosco ao redor do Sol há cerca de 60 anos e deve continuar assim por mais seis décadas. Com um diâmetro estimado entre 16 e 49 metros, o objeto não oferece risco de colisão.
Essas descobertas ajudam a entender melhor a dinâmica do Sistema Solar e os corpos que interagem com a Terra. O 2025 PN7 é um ótimo exemplo de como movimentos orbitais podem ser complexos e de como a observação espacial continua revelando surpresas. Ideal para temas de física, astronomia e interpretação de gráficos em vestibulares.
+ Sistema solar: conheça os planetas e outros componentes
4. Humanos e abelhas com genes em comum? Sim, os da vida social
Você sabia que os genes que influenciam o comportamento social humano têm paralelos em insetos como as abelhas? Um estudo publicado na revista PLOS Biology analisou o cérebro de abelhas-europeias e identificou centenas de genes que se ativam conforme os insetos interagem socialmente dentro da colmeia.
Entre esses genes estão versões de neuroligina-2 e nmdar2, também presentes em humanos e associados ao transtorno do espectro autista. A descoberta reforça a ideia de que certos comportamentos sociais têm raízes evolutivas profundas e compartilhadas entre espécies. Um tema excelente para questões sobre genética, evolução e biologia do comportamento.
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