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‘AI Divide’: as propostas da ONU para superar a desigualdade gerada pela Inteligência Artificial

Relatório da ONU mostra que pessoas de baixa escolaridade e mulheres correm risco maior de perder seus empregos para as IAs

Por Luccas Diaz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 abr 2025, 19h00
desigualdade IA
 (Canva/Reprodução)
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Para os mais otimistas, a Inteligência Artificial surge como uma promessa para reduzir desigualdades globais em áreas como saúde, educação e agricultura. Ferramentas com a tecnologia podem antecipar ou complementar diagnósticos de saúde em regiões com poucos médicos; auxiliar professores em escolas de comunidades carentes; controlar pragas, identificar animais doentes e projetar preços para pequenos produtores agrícolas, e muito mais. 

No entanto, se exemplos como estes nos dão a ideia do poder democratizador da IA, a adoção na prática mostra outro cenário. Enquanto nações como Estados Unidos e China lideram a corrida tecnológica, economias emergentes enfrentam barreiras estruturais que dificultam o acesso a essas inovações. O fenômeno já tem até nome: AI Divide (Divisão da IA, em tradução livre).

Essa disparidade não apenas estaria limitando o acesso às inovações tecnológicas, mas também perpetuando desequilíbrios econômicos e sociais, com os países desenvolvidos concentrando os dados do mundo todo nas mãos de algumas poucas empresas. Conforme o relatório “Mind the AI Divide”, da ONU, sem esforços coordenados para reduzir essa lacuna, o potencial da IA para promover o desenvolvimento sustentável e reduzir a pobreza poderia simplesmente acabar desperdiçado. 

É possível hoje classificar as IAs em dois principais tipos: a fraca e a forte.

A IA fraca, também chamada de IA estreita, é especializada em uma única área de conhecimento ou em um grupo de tarefas limitadas, como o reconhecimento de voz, a recomendação de produtos baseada na última compra, os chatbots de atendimento online e até mesmo as assistentes virtuais como Alexa e Siri.

Já a IA forte, que ainda é um conceito futurista, refere-se a máquinas que têm a capacidade de raciocinar e entender o mundo de forma semelhante a seres humanos, realizando múltiplas tarefas complexas ao mesmo tempo.

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Entre grupos marginalizados e camadas mais pobres da população, a questão ganha ainda outras nuances. A automação impulsionada pela IA ameaça empregos considerados de baixa qualificação, como nos setores de manufatura e serviços. Essa situação piora ainda mais entre grupos vulneráveis: segundo o relatório, mulheres são mais expostas aos riscos da automação do que homens, devido à predominância feminina em funções substituíveis pela tecnologia.

+ O que define as profissões que serão ou não substituídas pela Inteligência Artificial?

Do outro lado do espectro, profissionais altamente qualificados de países emergentes são contratados para trabalhar remotamente em empresas estrangeiras, contribuindo para o avanço tecnológico não de sua própria nação, mas de outra nação desenvolvida – a chamada fuga de cérebros.

Para enfrentar todos esses desafios, o relatório da ONU propõe três pilares:

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  • Cooperação internacional para compartilhar conhecimento e recursos;
  • Fortalecimento da capacidade nacional por meio de investimentos em infraestrutura digital;
  • Integração positiva da IA no mercado de trabalho com foco na proteção aos direitos dos trabalhadores. 

Saiba mais sobre os impactos da IA no mundo

É fato que a IA, hoje, é o maior impulsionador de inovação tecnológica no mundo – do setor da saúde à educação, passando pela indústria, finanças e pelas demandas do cotidiano. Com a capacidade de aprender e realizar tarefas de forma autônoma, a tecnologia está remodelando a maneira como vivemos e trabalhamos. Não mais uma promessa distante, é agora uma realidade presente, com impactos reais nos mais diversos aspectos da sociedade.

Quer entender mais sobre estes impactos e como eles podem ser cobrados no vestibular? A nova edição da revista de Atualidades do GUIA DO ESTUDANTE é inteiramente dedicada ao tema.

Ao longo de mais de 100 páginas, você encontrará:

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  • Um raio-X dos impactos da IA em diversos setores da sociedade;
  • Resenhas sobre filmes, séries e livros que debatem a tecnologia;
  • Uma análise sobre a regulamentação de plataformas como Google e Meta;
  • Gráficos que ilustram o uso da internet no Brasil e no mundo
  • Um simulado com questões de vestibulares e muito mais.

A edição está disponível no aplicativo Goread, uma banca virtual de revistas que reúne diversos títulos importantes, como Superinteressante, Veja e Revista Piauí. O app é gratuito para clientes Vivo e também pode ser assinado separadamente.

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Relatório da ONU mostra que pessoas de baixa escolaridade e mulheres correm risco maior de perder seus empregos para as IAs

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