Com as mudanças climáticas, o mundo como conhecemos hoje pode deixar de existir muito em breve. Quer um exemplo? Daqui a apenas 76 anos, ou seja, em 2100, algumas cidades brasileiras do litoral podem ficar submersas, em razão do aumento do nível dos oceanos. É isso que afirmam pesquisadores do tema.
Abaixo, confira o que diz o principal estudo e quais regiões podem virar a próxima Atlântida, transformando seus moradores em refugiados climáticos.
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Cenário global
As mudanças climáticas causadas pela ação humana podem levar à submersão de algumas regiões litorâneas e até a escassez de água doce no futuro. Dados divulgados pela Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, em 2023, mostram que nos últimos 30 anos o nível dos oceanos teve uma elevação média de nove centímetros.
Um outro relatório divulgado pela Unesco, por sua vez, relaciona esse aumento do nível do mar às emissões de gases do efeito estufa, que estão tornando o planeta mais quente, derretendo geleiras e desregulando o regime de chuvas.
Pensando no futuro, o Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC) prevê um aumento médio do nível do mar de pouco mais de um metro até 2100. Mas cientistas alertam: se as emissões de gases do efeito estufa continuarem aumentando, esse número pode chegar na verdade a dois metros em 2100 e a cinco em 2150.
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Brasil debaixo d’água
Uma pesquisa conduzida pela Climate Central, organização sem fins lucrativos, baseada em dados fornecidos pela Nasa, indica que diversas cidades brasileiras podem ficar submersas até 2100.
Com o desaparecimento de algumas regiões do mapa, seus habitantes podem se tornar refugiados climáticos: o relatório do IPCC prevê que até 72 milhões de pessoas precisarão se mudar de regiões costeiras.
Entre as cidades afetadas estão:
- Porto Alegre (RS);
- Belém (PA);
- Fortaleza (CE);
- Cabo Frio (RJ);
- Santos (SP);
- Cidades da Ilha do Marajó (PA);
- Oiapoque (AP);
- Pelotas (RS).
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