Chile decide acabar com Constituição de Pinochet
Segundo o resultado das urnas, 78% dos eleitores votaram por nova Constituição. Entenda os motivos
![Depois de um pouco mais de um ano de protestos, o Chile foi em massa às ruas neste domingo (25) para decidir se quer ou não uma nova Constituição](https://guiadoestudante.abril.com.br/wp-content/uploads/sites/4/2020/10/image_processing20200201-29235-1eji0mr.jpg?quality=100&strip=info&w=780&h=490&crop=1)
Depois de pouco mais de um ano de protestos no Chile, um plebiscito histórico foi convocado e o povo foi em massa às ruas neste domingo (25) para decidir se quer ou não uma nova Constituição.
Com 99,85% dos votos contabilizados, o resultado do plebiscito deu a vitória do “aprovo” a nova Constituição, por 78,27%, contra 21,73% do “rejeito”. É o fim da Constituição vigente, uma herança da ditadura de Augusto Pinochet.
Ainda no dia do plebiscito, às 21h25, o presidente Sebastián Piñera declarou que faria de tudo para “impulsionar uma nova Constituição em que estejam refletidos os valores e princípios que marcam a alma da nossa sociedade, que reconheça e proteja os cidadãos de abusos e de discriminações, que reforce o Estado de Direito, a Justiça e igualdade”
Na praça Itália, recentemente rebatizada de praça Dignidade, onde as pessoas costumam se reunir para comemorações e manifestações, uma multidão festejou antes mesmo do pronunciamento oficial. Antes, um grupo de manifestantes e policiais chegaram a se enfrentar.
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