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Conheça Peter Tabichi, o melhor professor do mundo

Primeiro africano a ganhar o World Teacher Prize, ele agradeceu a seus alunos e defendeu a educação como ferramenta para transformação social

Por Taís Ilhéu
25 mar 2019, 18h05

O queniano Peter Tabichi acaba de ser eleito o melhor professor do mundo. Ele recebeu o título ontem durante a premiação do World Teacher Prize, prêmio organizado pela Varkey Foundation. A fundação, que tem como objetivo melhorar o padrão de educação para crianças carentes, premia um vencedor a cada ano com US$ 1 milhão.

O professor é o primeiro africano a ganhar o prêmio. Ele leciona em uma escola de uma zona rural remota do Quênia e muitos de seus alunos caminham mais de sete quilômetros para ir às aulas todos os dias. A situação dos alunos é de extrema vulnerabilidade, as famílias são desestruturadas e muitos deles não têm o que comer em casa. Além de lidar com essas dificuldades, a infraestrutura da escola é muito precária e conta apenas com um computador com conexão instável.

Ainda assim, o engajamento do professor e dos alunos nos projetos realizados em sala rendeu à escola um prêmio de química da Royal Society of Chemistry, por um projeto de geração de energia a partir de plantas. Além disso, já criaram um dispositivo para ajudar pessoas cegas e surdas a medirem objetos e se classificaram para a feira internacional de ciências e engenharia, promovida pela Intel.

Ao receber o prêmio, Peter, que leciona matemática e física, ressaltou o poder de transformação da educação e da tecnologia, especialmente na África, e defendeu o protagonismo dos alunos. “Todos os dias, em nosso continente, nós viramos uma nova página. Esse prêmio não é um reconhecimento a mim, mas sim aos jovens desse grande continente que é a África. O Global Teacher Prize diz que eles podem fazer qualquer coisa. O dia é uma criança e há uma nova página a ser escrita. É a hora da África”.

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Entre os 10 finalistas do prêmio também estava a professora Débora Garofalo, que leciona em uma escola da periferia de São Paulo. Débora, que se tornou reconhecida pelo projeto Robótica com Sucata, parabenizou o vencedor em sua página no Facebook e afirmou que seu trabalho também está apenas começando “Com resistência e luta, mostramos que há tecnologia na favela. Nosso trabalho de Robótica com Sucata ganhou o mundo!”.

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