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Sete livros de escritoras brasileiras contemporâneas que você precisa ler

Suas obras ecoam novas vozes, seja lançando luz sobre questões de gênero e raça ou falando sobre áreas do conhecimento quase sempre dominadas por homens

Por Taís Ilhéu
Atualizado em 6 nov 2020, 11h49 - Publicado em 8 mar 2019, 18h06

Olhos d’água

(Editora Pallas/Divulgação)

Vencedor do prêmio Jabuti em 2015, na categoria Contos e Crônicas, Olhos d’água é o segundo livro desse gênero da autora. Quando subiu ao palco da premiação, Conceição afirmou que se tratava de um “prêmio de solidão”, porque não via pessoas negras, como ela, ocupando aquele mesmo espaço. É também sobre isso que fala seu Olhos d’água: a solidão de 15 mulheres negras que, apesar de viverem em cada conto uma história diferente, dividem experiências de pobreza e violência.

Olhos d’água, Conceição Evaristo

Pallas, 2014

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Brasil, uma biografia

(Companhia das Letras/Divulgação)

Como toda boa biografia, o livro de Heloísa e Lilia demonstra o quão importante os detalhes são na construção de uma história — ainda mais de uma tão complexa como a do nosso país. Mais do que expor grandes marcos e eventos históricos, Brasil, uma biografia revela as sutilezas que construíram ao longo do tempo marcas que carregamos até hoje — como, por exemplo, a censura à imprensa, que nasceu quase ao mesmo tempo que a própria. O livro foi relançado em 2015 com um novo pós-escrito.

Brasil, uma Biografia, Heloísa Starling e Lilia Schwarcz

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Companhia das Letras, 2015

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Um útero é do tamanho de um punho

(Companhia das Letras/Divulgação)

Neste seu segundo livro, repleto de mulheres, a poeta Angélica Freitas ironiza diversos papéis e estereótipos de gênero que, de uma forma ou de outra, nos são impostos. Das mulheres limpas, mulheres de respeito, mulheres de regime, às mulheres de malandro, ela reúne humor e dor em cada poema de Um útero é do tamanho de um punho.

Um útero é do tamanho de um punho, Angélica Freitas

Companhia das Letras, 2012

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Quarenta dias

(Alfaguara/Divulgação)

Obra de uma das autoras brasileiras mais celebradas da atualidade, Quarenta dias rendeu à Maria Valéria Rezende um prêmio Jabuti de melhor romance em 2015. O livro conta a história de Alice, uma aposentada paraibana que é levada pela filha, contra a própria vontade, para viver em Porto Alegre. Lá, acaba se envolvendo na busca por um desaparecido nas periferias da cidade. Repleto de camadas, o livro mistura temas sociais — como a desigualdade, a pobreza e o preconceito — e até existenciais, tratando do processo de envelhecimento e da solidão.

Quarenta Dias, Maria Valéria Rezende

Alfaguara, 2014

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O que é lugar de fala

(Editora Letramento/Divulgação)

O livro de Djamila foi responsável, recentemente, por incendiar a discussão a respeito de lugar de fala no Brasil. Ativista do movimento feminista negro, Djamila, ao mesmo tempo que retoma importantes vozes negras, explica didaticamente ao longo do livro como nossa trajetória foi construída a partir do silenciamento de vários povos. Assim, seria preciso abrir espaço para uma multiplicidade de vozes que rompam com essa história única.

O que é lugar de fala, Djamila Ribeiro

Letramento, 2017

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Valsa Brasileira

(Todavia/Divulgação)

Doutora em economia e colunista na Folha de S. Paulo, Laura Carvalho não só ocupou um espaço dominado por homens como lançou um primeiro livro corajoso e propositivo. Em Valsa Brasileira, a autora analisa como o Brasil, entre 2006 e 2017, foi de um dos seus períodos de maior prosperidade econômica a uma profunda crise. Laura vai além da descrição e faz um diagnóstico de quais decisões e de quais grupos foram responsáveis pela recessão, propondo uma nova agenda focada em investimentos públicos e no fortalecimento da democracia por meio da distribuição.

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Valsa Brasileira, Laura Carvalho

Todavia, 2018

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Heroínas negras brasileiras em cinco cordéis 

(Pólen/Divulgação)

Narrado em um dos gêneros literários mais tipicamente brasileiros, o cordel, Jarid dá voz neste livro à trajetória de grandes heroínas negras brasileiras pouco lembradas nos livros de história. Os nomes celebrados por Jarid vão de líderes quilombolas e revolucionárias à escritoras, mostrando como as vivências e trajetórias de mulheres negras são tão diversas quanto as dos homens.

Heroínas negras brasileiras em cinco cordéis, Jarid Arraes

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Pólen, 2017

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