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Variante delta da covid-19: 8 fatos sobre a maior preocupação da pandemia

O cálculo da OMS é que a variante delta se torne a cepa predominante em todo o mundo

Por Juliana Morales
Atualizado em 6 ago 2021, 11h27 - Publicado em 4 ago 2021, 13h41
Variante delta do coronavírus
A variante delta da covid-19 está presente em pelo menos 104 países, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. A entidade espera que a cepa se torne a predominante pelo mundo em breve. (Pinterest/Divulgação)
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A nova variante delta do coronavírus se tornou a maior preocupação no combate à pandemia de covid-19, mesmo entre países com ritmo  de vacinação avançado. Para explicar a variante, GUIA separou 8 pontos importantes, a seguir:

1 – Origem

Alfabeto grego identifica as variantes
Para evitar que mutações perigosas do coronavírus sejam associadas a povos ou países, a OMS decidiu usar o alfabeto grego na identificação das variantes do coronavírus. (Getty Images/ Superinteressante/Divulgação)

A fim de evitar a estigmatização contra os países de origem das variantes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a usar o alfabeto grego para nomear as respectivas mutações. A delta foi identificada pela primeira vez na Índia, em outubro de 2020.

2 – O que é

Síndrome respiratória aguda grave 2
O novo coronavírus é chamado de Sars-CoV-2, que causa a Síndrome Respiratória Aguda Grave, a Covid-19. (Twitter/Reprodução)

É uma das variantes do Sars-CoV-2 que apresenta mutações genéticas múltiplas. Ela pertencente à linhagem B.1.617.2 do vírus da covid-19.

 

3 – Alerta

Flexibilização do combate à covid-19 pode aumentar aglomerações
Flexibilização do combate à covid-19 pode aumentar aglomerações. (Pinterest/Divulgação)
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A principal preocupação em relação à variante delta é ela ser mais transmissível do que as cepas anteriores. Além disso, a baixa cobertura vacinal e a flexibilização das medidas de isolamento favorecem a propagação da variante. 

 

4 – No mundo

Our World Data
O site Our World in Data coleta dados sobre o avanço da covid-19 no mundo. (Pinterest/Divulgação)

A cepa já é predominante em pelo menos 25 países, segundo dados do “Our World in Data”, projeto ligado à Universidade de Oxford. E a OMS já alerta que a variante será dominante em todo o planeta.

 

5 – No Brasil

O Brasil registoru diversos casos da variante delta do coronavírus.
O Brasil registoru diversos casos da variante delta do coronavírus. (TATIANA FORTES/ GOV. DO CEARA/Divulgação)
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O Ministério da Saúde informou, no dia 26 de julho, que o país registrou 169 casos da variante delta até o momento. Deste total, 13 pacientes tiveram quadro grave e morreram em decorrência da doença. O primeira vez que a cepa foi identificada no país foi em maio. 

 

6 – Vacinas

Vacina para a covid-19
Até o momento, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou as vacinas da CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer, Janssen, Sputnik V e Covaxin. Agosto de 2021 (Pinterest/Divulgação)

Segundo estudo do Reino Unido, as vacinas da AstraZeneca e da Pfizer são eficazes contra a variante delta após as duas doses. O Butantan está realizando estudos para analisar se a CoronaVac também garante a proteção em relação a essa cepa.

 

7 – Sintomas

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Homem com dor de cabeça
(Getty Images/Divulgação)

 

Os sintomas da delta são parecidos com os da gripe comum, como a coriza, mal-estar, dor de cabeça. Nessa cepa, não é muito comum a perda de olfato e paladar. Isso preocupa já que muitas pessoas infectadas pensam estar com um resfriado comum, e deixam de tomar medidas preventivas.

 

8 – Cuidados

face shield
Ilustração sobre uso correto do faceshield, que não desobriga do uso de máscara. (Freepik/Reprodução)

A prevenção é a mesma contra todas as cepas. É preciso usar máscara, higienizar as mãos, manter o distanciamento social e tomar as duas doses da vacina, assim que puder. 

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No podcast O Assunto, do G1, ouça uma entrevista com os infectologistas Marcelo Otsuka e Esper Kallás. Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Infectologia, explica por que será preciso ampliar ainda mais a vacinação em massa. Para Kallás, infectologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, a preocupação no momento é a desigualdade na distribuição global de doses – 75% estão apenas em mãos de dez países.

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