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Conheça os vencedores do Prêmio Nobel de Literatura desde 1990

Que tal separar uns autores diferentes para ler?

Por Ana Prado
Atualizado em 10 out 2017, 18h11 - Publicado em 10 out 2017, 18h07

Se você gosta de descobrir livros e autores diferentes, ficar de olho no Prêmio Nobel de Literatura é uma boa dica. Já foram agraciados autores de diversos países e muitos deles só passaram a ser mais conhecidos no Brasil depois de receberem o prêmio.

O escritor Kazuo Ishiguro, vencedor do Nobel de Literatura 2017 (Ian Gavan / Equipa/Getty Images)

Em 2017, o vencedor foi Kazuo Ishiguro, escritor nascido no Japão, mas que mora na Inglaterra desde os seis anos de idade. Aos 62 anos, ele é conhecido por obras como Não me Abandone Jamais (2005) e Os Vestígios do Dia (1989), livros que foram adaptados para o cinema.

O prêmio existe desde 1901 e já foi dado a 114 autores, mas somente 14 eram mulheres. O único representante da língua portuguesa é José Saramago.  

Para inspirar você a descobrir novas leituras, listamos todos os vencedores a partir de 1990, junto com uma pequena descrição do seu trabalho feita pela Academia Sueca (responsável pelo prêmio).

2017: Kazuo Ishiguro
“em romances de grande força emocional, descobriu o abismo sob nosso ilusório senso de conexão com o mundo”.

2016: Bob Dylan
“por ter criado novas expressões poéticas dentro da tradição da grande música americana”.

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2015: Svetlana Alexievich
“por seus escritos polifônicos, um monumento ao sofrimento e coragem em nosso tempo”.

Obras publicadas no Brasil da escritora bielorrussa Svetlana Aleksandrovna Aleksiévitch. (Divulgação/Guia do Estudante)

2014: Patrick Modiano
“pela arte da memória com a qual ele evocou os destinos humanos mais difíceis de retratar e jogou luz sobre o mundo da Ocupação [da França pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial]“.

2013: Alice Munro
“mestre da história curta contemporânea”.

2012: Mo Yan
“com realismo alucinante, mescla contos populares, história e o contemporâneo”.

2011: Tomas Tranströmer
“porque, através de suas imagens condensadas e translúcidas, ele nos dá um novo acesso à realidade”.

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2010: Mario Vargas Llosa
“por sua cartografia de estruturas de poder e suas imagens cortantes da resistência, revolta e derrota do indivíduo”

2009: Herta Müller
“com a concentração da poesia e a franqueza da prosa, retrata a paisagem dos despossuídos”.

2008: Jean-Marie Gustave Le Clézio
“Autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador de uma humanidade além e abaixo da civilização reinante”.

2007: Doris Lessing
“narradora épica da experiência feminina, que com ceticismo, fogo e poder visionário submeteu uma civilização dividida ao escrutínio”.

2006: Orhan Pamuk
“na busca pela alma melancólica de sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e o entrelaçamento das culturas”.

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2005: Harold Pinter
“em suas peças descobriu o precipício sob o barulho cotidiano e força a entrada nos quartos fechados da opressão”.

2004: Elfriede Jelinek
“por seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em romances e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichês da sociedade e seu poder subjugador”.

2003: John M. Coetzee
“em inúmeras formas, retrata o surpreendente envolvimento do estranho”.

Obras do escritor sul-africano John Maxwell Coetzee. (Divulgação/Divulgação)

2002: Imre Kertész
“pela escrita que sustenta a frágil experiência do indivíduo contra a arbitrariedade bárbara da história”.

2001: Sir Vidiadhar Surajprasad Naipaul
“por ter uma narrativa perceptiva unida e um escrutínio incorruptível em obras que nos obrigam a ver a presença de histórias suprimidas”.

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2000: Gao Xingjian
“por uma obra de validade universal, idéias amargas e engenhos linguísticos, que abriu novos caminhos para a novela e o drama chineses”.

1999: Günter Grass
“por suas fábulas que retratam o rosto esquecido da história”.

1998: José Saramago
“com parábolas sustentadas pela imaginação, compaixão e ironia, continuamente nos capacita a apreender uma realidade fugidia”.

1997: Dario Fo
“que emula os bufões da Idade Média ao flagelar a autoridade e defender a dignidade dos oprimidos”.

1996: Wislawa Szymborska
“para a poesia que, com precisão irônica, permite que o contexto histórico e biológico apareça em fragmentos da realidade humana”.

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1995: Seamus Heaney
“por suas obras de beleza lírica e profundidade ética, que exaltam os milagres cotidianos e o passado vivo”.

1994: Kenzaburo Oe
“que com força poética cria um mundo imaginado, onde a vida e o mito se condensam para formar uma imagem desconcertante da situação humana hoje”.

1993: Toni Morrison
“Que em romances caracterizados por força visionária e importação poética, dá vida a um aspecto essencial da realidade americana”.

1992: Derek Walcott
“por sua obra poética de grande luminosidade, sustentada por uma visão histórica, o resultado de um compromisso multicultural”.

1991: Nadine Gordimer
“que através de sua magnífica escrita épica tem – nas palavras de Alfred Nobel – sido de grande benefício para a humanidade”.

 1990: Octavio Paz
“por sua escrita apaixonada com amplos horizontes, caracterizados pela inteligência sensível e integridade humanista”.

 

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