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Os livros preferidos da redação do Guia em 2017

Veja as nossas dicas para a sua lista de leitura de 2018

Por Ana Prado, Giovanna Fontenelle, Marcela Coelho
Atualizado em 8 jan 2018, 14h32 - Publicado em 28 dez 2017, 09h03

Nós do Guia do Estudante adoramos ler, e tentamos devorar um número maior de livros a cada ano. Em 2017, nossa lista foi grande e teve muita coisa legal. Separamos os nossos preferidos para indicar a você!

E ó: quer ajudar a aumentar esta lista? Conte para nós quais foram seus livros preferidos dentre os que você leu este ano! É só escrever para redacaoguia@gmail.com. Lembre-se de colocar seu nome, idade e cidade e contar por que achou os livros tão legais.

Ana Prado, editora do site do Guia

Alguns dos livros que eu li em 2017 (Ana Prado/Instagram/Reprodução)

Drácula, de Bram Stoker (Companhia das Letras)

“Foi o primeiro livro que li em 2017, e desde o começo eu soube que seria um dos melhores que leria no ano. O livro tem umas 600 páginas, mas a história te pega de jeito e a leitura acaba sendo bem rápida. Bram Stoker cria ambientes assustadores com uma habilidade impressionante: com as descrições dele, que não são exaustivas nem nada, a gente consegue criar essas imagens mentais que nos perseguem até em sonhos (eu sonhei por várias noites com o castelo do Drácula!).”

(Ana Prado/Instagram/Reprodução)

O Capote e Outras Histórias, de Nikolai Gógol (Editora 34)

“O Gógol é um dos meus escritores preferidos e esse livro reúne alguns dos meus contos favoritos – incluindo um que se chama “O Nariz” e é doido demais. As histórias são curtinhas, mas permitem ao leitor imaginar muito bem como era a cidade russa de São Petersburgo no século 19. E não só isso: essa coletânea tem também alguns contos inspirados em lendas ucranianas (embora pertencesse ao Império Russo na época, Gógol nasceu em uma cidade da Ucrânia). Recomendadíssimo para quem já curte literatura russa e para quem está a fim de conhecê-la.”

(Ana Prado/Instagram/Reprodução)

A Amiga Genial, História do Novo Sobrenome, História de Quem Foge e Quem Fica, de Elena Ferrante (Editora Biblioteca Azul)

“Não tem jeito, a série da Elena Ferrante não podia ficar de fora da minha lista (só não coloquei o último livro, História da Menina Perdida, porque ainda não o li!). Eu comecei a ler achando que seriam livros fracos (puro preconceito bobo), mas me surpreendi. Além de serem gostosos demais de ler, os livros abordam questões importantes de uma maneira inteligente e natural. Além da amizade entre duas mulheres (um tema que já rende muito), existe a questão das diferenças sociais sentidas na pele, da educação como meio de ascensão social, a presença do fascismo na sociedade italiana, o comunismo e as lutas sindicais no pós-guerra, a emancipação feminina…”

Marcela Coelho, estagiária do site do Guia

Alguns livros que eu li este ano (Marcela Coelho/Guia do Estudante)

Mayombe, de Pepetela (Leya)

“Fiquei completamente apaixonada por esta obra que eu li para participar do Clube do Livro do GE em agosto. Foi a minha primeira experiência com a literatura africana, mas já estou incluindo outras na lista. A narrativa mergulha o leitor para dentro de uma grande floresta de Angola, o Mayombe. Lá, ele descobre a história de muitos combatentes que lutam pela libertação do país e também as diferenças sociais e culturais que eles precisam lidar para atingir os seus objetivos. É um livro impossível de largar!”

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O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry (Agir)

O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração.

O Pequeno Príncipe

“Apesar de a gente sempre ver e ouvir citações de O Pequeno Príncipe, eu nunca tinha lido ele antes. Mas, agora, recomendo para todos. Embora seja curtinho, esse é um daqueles livros que preenchem o coração de felicidade e nos faz relembrar de momentos da infância. O leitor passa a enxergar a vida com olhos diferentes e desperta os sonhos que estão adormecidos por causa da correria do dia a dia.”

(Marcela Coelho/Guia do Estudante)

O Alquimista, de Paulo Coelho (Sextante)

“Ah, essa narrativa me fez repensar várias situações da minha vida. A leitura vale muito a pena! De forma simples, mas sábia e inspiradora, o livro mostra os passos de um pastor da Andaluzia que viaja para o deserto em busca de um tesouro. No meio do caminho, porém, ele descobre as riquezas que estão dentro dele, ouve o seu coração, passa a reparar nos sinais e a seguir os seus sonhos. Super recomento essa obra incrível!”

Giovanna Fontenelle, estagiária do Guia

Terra Sonâmbula, de Mia Couto (Companhia das Letras)

(Giovanna Fontenelle/Guia do Estudante)

“Esta obra foi a primeira do Mia Couto e de literatura africana que eu li na vida. Acredito que, por isso, tenha me marcado e se tornado o meu livro preferido de 2017.

Como uma amostra exemplar de literatura fantástica, é um tanto difícil descrever sobre o que se trata esta obra. Mas, de maneira geral, é um livro que aborda o tempo, a guerra e as relações humanas. A história fala de como o conflito envolve perdas profundas e a transforma toda a cultura de um povo.

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Apesar de falar sobre guerra, este livro aborda os sentimentos que são universais. Assim, todo leitor consegue se identificar em um nível pessoal. Foi o que aconteceu comigo. Além disso, no final de 2016, eu realizei um curso de História da África, o que também me deixou bastante interessada nos aspectos históricos da obra.”

Animal Farm, de George Orwell (Signet Classics)

(Giovanna Fontenelle/Guia do Estudante)

“Um clássico da literatura mundial, Animal Farm é o irmão menorzinho de 1984, obra distópica também escrita por Orwell. Neste livro, o autor conta a história de animais de uma fazenda que se rebelam contra seu dono. Uma ditadura disfarçada de democracia se instala no lugar, liderada pelo porco Napoleão, após o bicho retirar do poder o outro exemplar da sua própria espécie que realizou a revolução, o Bola-de-Neve.

A obra é uma crítica ácida à União Soviética, sobre como um líder opressivo (Stalin) tomou o poder após a verdadeira revolução feita por Lenin, afastou Trótski e transformou o país em uma ditadura violenta. Porém, mais do que isso, o livro fala sobre autoritarismo e de como as relações humanas são baseadas em aspectos de poder.

Como estudante de História e amante de literatura distópica, esta obra tinha a receita certa para entrar na minha lista de favoritos. Foi um tanto difícil resistir a todos os detalhes históricos e sociais presentes no livro. Li em pouquíssimos dias.”

The Virgin Suicides, de Jeffrey Eugenides (Picador)

(Giovanna Fontenelle/Guia do Estudante)

“Traduzido no Brasil pela Companhia das Letras com o título “As virgens suicidas”, este livro conta a história de cinco irmãs que cometem suicídio (isso não é spoiler!). A narrativa é contada sob o ponto de vista de alguns meninos, vizinhos da mesma idade das garotas.

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Psicologicamente intrincada, a obra fala sobre depressão, problemas familiares e psíquicos e de como a sociedade e a religião podem ser instrumentos de opressão, principalmente para meninas em idade de transformação e estabelecimento da personalidade e sexualidade. Além disso, é um bom exemplo de como o sexo feminino é objetificado.

Apesar de tratar de psicologia, este livro foi, pra mim, um dos mais difíceis de estabelecer uma conexão pessoal. Os aspectos femininos foram os únicos mais relacionáveis. Entretanto, mesmo assim, a obra em si é muito bem escrita e, a história, viciante, o que transforma o romance em uma das minhas melhores leituras do ano.”

Milk and Honey, de Rupi Kaur (Andrews McMeel Publishing)

(Giovanna Fontenelle/Guia do Estudante)

“Publicado no Brasil como “Outros jeitos de usar a boca”, este livro virou um best-seller no país justamente por abordar muito profundamente certos sentimentos femininos universais.

Ao contrário das outras obras que eu escolhi para adentrar a minha lista, esta é composta por poesias. Todas elas falam sobre a perda e a superação de um relacionamento amoroso, de família e da imagem da mulher na sociedade – este último aspecto, inclusive, com uma pegada feminista.

Acredito que, assim como todas as mulheres que leram esse livro, eu gostei de “Milk and Honey”, porque me identifiquei em um nível muito pessoal com a maioria das poesias escolhidas. Foi uma leitura rápida e um verdadeiro banho de água fria.”

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