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Curso de Direito da UFMG é voltado à área pública. Saiba mais!

Por Malú Damázio
Atualizado em 24 fev 2017, 15h41 - Publicado em 14 out 2014, 18h08

 (Imagem: Thinkstock)

Já se imaginou julgando processos e expedindo mandatos de prisão? Consegue se ver também representando interesses de pessoas e organizações em um tribunal? O campo do Direito é bem amplo e envolve o estudo e a aplicação das leis que regem o país. Além das diversas áreas da advocacia, o profissional também pode optar pela carreira jurídica e atuar como advogado público, juiz, promotor de Justiça ou delegado de polícia.

O curso de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi avaliado com cinco estrelas no Guia do Estudante GE 2014 e possui duração mínima de cinco anos. Oferecido em Belo Horizonte (MG), recebe a cada semestre 200 novos alunos através do Enem, sendo 100 no período matutino e a outra metade na parte da noite.

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O curso da UFMG tem formação direcionada ao Direito Público, que envolve as áreas de Direito Penal, Constitucional, Internacional e Processual, e também abrange o campo do Direito Empresarial e do Civil com profundidade. A grade curricular é composta por disciplinas básicas e reserva boa parte da carga horária para ser completada com matérias optativas, para que o aluno possa direcionar sua formação. Dentre estas matérias está, por exemplo, o estudo de Direito do Consumidor e Direito Eleitoral.

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“Sair do ritmo de vestibulando para os períodos iniciais faz parecer que a faculdade é uma calmaria eterna, mas no decorrer do curso precisamos estagiar, assistir a palestras, fazer as matérias optativas, e participar de outras atividades extracurriculares que são exigidas para nos formarmos”, conta Sávio Andrade, aluno do quinto período. O estudante reforça, porém, que mesmo com tantas exigências acadêmicas, ainda há tempo para se divertir bastante nas festas realizadas pelo Centro Acadêmico da própria faculdade.

Sávio lembra que ingressou na graduação com o objetivo de se tornar um juiz ou desembargador. “Posso até virar ministro um dia, quem sabe?”, brinca. “O curso é simplesmente incrível. Inicialmente achei que iria parar na graduação, porém, já dentro da faculdade, decidi seguir até o doutorado”. Para ele, uma das características mais legais da profissão é que ela flerta com várias áreas do conhecimento, como Psicologia, Medicina e Sociologia. Já a aluna Aysla Teixeira, também do quinto semestre, explica que decidiu fazer Direito por influência familiar e pela facilidade com leitura e argumentação. Ela conta que, além das esperadas disciplinas com formação humanística, encontrou no curso um ótimo espaço de discussão de temas da atualidade, como políticas eleitorais e a estrutura jurídica da escolha de um novo presidente.

Estágios

Em Direito, há várias oportunidades de estágio, desde trabalho em escritórios até em instituições públicas, como a Defensoria, o Ministério Público, o Tribunal de Justiça e a Justiça Federal. Aysla conta que já esteve em contato com os dois tipos de processo. A estudante estagiou em um escritório que tratava de casos particulares, como pensão alimentícia e separação de bens, em que há contato direto com as pessoas envolvidas, e também trabalhou na Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG). A atuação no órgão envolve processos que incluem estados, municípios, e a União.

Na DPMG, Aysla estagia com atendimento ao público, na área da Infância. “É uma área muito pesada, por conta das questões graves com as quais se lida diariamente: crianças que precisam de remédios que o Estado ou o município de Belo Horizonte se recusam a fornecer, cirurgias que esses entes não querem pagar, pais desesperados com a destituição do poder familiar etc. É muito bom ver os casos em que os defensores conseguem fazer o melhor para a criança e obrigar o Estado a pagar o que deve para o tratamento”, explica.

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Na Faculdade de Direito da UFMG, além dos grupos de estudo e dos trabalhos de iniciação científica, os alunos ainda têm a oportunidade de realizar trabalho voluntário em projetos de extensão universitária, que proporcionam aprendizado além da sala de aula. No Departamento de Assistência Jurídica (DAJ), os estudantes realizam consultoria jurídica e acompanhamento de ações de comunidades carentes da região metropolitana de Belo Horizonte. Eles também orientam a população sobre o Direito e a prevenção de litígios. “Além de aumentar o conhecimento do aluno ao prestar serviço ao povo, o DAJ permite vivenciar um trabalho com juízes, promotores e outros agentes da área”, reforça Sávio. A Assistência Jurídica Universitária Popular é outro órgão universitário da federal mineira que presta assistência jurídica para a população carente e “produz um Direito mais unido às demandas sociais”, como explica o estudante.

Mitos

Um dos principais medos do vestibulando de Direito é que o curso seja maçante, apenas com leitura e decoreba de leis. Segundo os estudantes da UFMG, você, caro leitor de coraçãozinho inquieto, pode ficar tranquilo! A graduação exige realmente que o aluno sente e leia, mas Aysla conta que, como qualquer curso, há matérias introdutórias mais chatinhas e engessadas, como as de estudo de textos de grandes juristas, mas também as mais específicas e divertidas, direcionadas para as áreas do Direito – Penal, Civil, Empresarial, Processual etc. Nessas disciplinas, os estudantes debatem casos relacionados ao tema da matéria.

Embora a leitura dos textos seja essencial, para Sávio, a principal função do estudante de Direito é debater ideias e contestar aquilo que está posto como regra. “Não é um curso de meros burocratas que apenas recorrem ao que está escrito, é um curso que leva ao questionamento sobre aquilo que está ocorrendo no nosso dia a dia. É muito interessante quando nos é apresentado uma decisão de um juiz sob uma ótica jamais pensada sobre um tema que já estava consolidado”, explica. O estudante garante que já passou o tempo de decorar artigos. “O Direito hoje é um canal de transformação e inovação”.

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