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Dez fatos sobre o curso e a carreira de Medicina

Para conhecer mais sobre a carreira e o curso de Medicina, o “Por Dentro das Profissões” conversou com a professora Lúcia Garcia

Por Guilherme Dearo
Atualizado em 6 jul 2017, 19h34 - Publicado em 23 set 2011, 20h33
(GE/Guia do Estudante)

Para conhecer mais sobre a carreira e o curso de Medicina, o “Por Dentro das Profissões” conversou com a professora Lúcia Garcia. Ela é médica clínica geral e docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

A professora listou dez fatos interessantes sobre a área. Confira!

1. O curso tem seis anos de duração e é puxado
As aulas são em período integral e algumas disciplinas e atividades são dadas aos sábados. Quase toda a grade é composta por matérias obrigatórias.

2. O estudante passa por três etapas na faculdade
Nos dois primeiros anos há matérias básicas que formam o raciocínio clínico do aluno: aulas de anatomia, fisiologia, farmacologia, patologia, entre outras. No 3º e 4º ano os alunos entram em contato com pacientes e trabalham com exames e diagnósticos, aplicando o que aprenderam nos dois primeiros anos. Os dois últimos anos são para a prática clínica, onde os estudantes passam por treinamento em hospitais.

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3. Depois da faculdade, é preciso passar por residência e especialização
Quem quer ser médico precisa passar por, no mínimo, mais quatro anos de formação após a faculdade. São dois anos de residência em hospitais, para adquirir a experiência necessária na área, e outros dois anos estudando a especialização escolhida (cardiologia, por exemplo). Há provas para selecionar quem fará a residência e também para a especialização.

4. Faltam vagas de residência no país
16 mil estudantes se formam todos os anos, mas há entre 10 e 11 mil vagas de residência. Esse é atualmente um problema grave no Brasil: muitas escolas de Medicina são criadas, mas não há estrutura própria para treinar e formar esses estudantes, como hospitais próximos que ofereçam internato e residência com qualidade e em número suficiente.

5. Quem se forma também pode optar pelo mestrado e doutorado
A especialização é latu senso, ou seja, prática. A pós-graduação strictu senso é mestrado e doutorado, que servem para quem deseja seguir a área acadêmica e se tornar um pesquisador ou docente. Contudo, o mercado está exigindo também pós-graduações strictu senso de candidatos que tentam vagas em grandes hospitais, é visto como um diferencial importante.

6. A carga de trabalho é grande
Em hospitais há plantões, que podem durar de 12h a 24h, dependendo do desejo do médico e da área onde se trabalha. Em ambulatórios o período de trabalho pode ser de 4h. Há também plantões de fim de semana.

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7. As vagas estão mal distribuídas pelo país
Enquanto em São Paulo e em grandes centros há muitos médicos, tornando o mercado muito concorrido, no interior do país e em cidades pequenas faltam médicos para atender a população. Também faltam médicos de clínica geral, pois a maioria opta pela especialização.

8. É preciso ter disciplina de estudo, foco e determinação
Quem opta por Medicina precisa estar disposto a estudar, no mínimo, por uma década. O estudo também é contínuo e por toda a vida: o médico nunca pode parar de se atualizar.

9. Quem não gosta de ver sangue ou cadáveres pode ter problemas na faculdade
Durante a graduação os estudantes veem sangue e cadáveres, não há como fugir disso. Será preciso ver um corpo na aula de anatomia ou tirar sangue de um paciente durante um internato. Quem não gosta disso pode optar por seguir uma área que evite estas coisas, mas durante a faculdade é preciso aprender e passar por tudo.

10. Nunca se pode perder o lado humano da Medicina
O médico não pode se esquecer da missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas, que por trás de todo o estudo científico há seres humanos. E o profissional precisa estar preparado para lidar com tudo: com a dor, a fragilidade, a morte.

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