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Atualidades no Vestibular

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Acompanhar as notícias - e compreendê-las - é fundamental para quem vai prestar o vestibular. Veja aqui resumos semanais e análises dos acontecimentos mais importantes da semana.

As notícias internacionais mais importantes da semana de 15 de junho

Por Ana Prado
Atualizado em 24 fev 2017, 15h08 - Publicado em 17 jun 2016, 20h20
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Veja cinco destaques do noticiário internacional para quem vai prestar vestibular:

1. Massacre em boate de Orlando é um dos maiores atentados da história dos EUA

As notícias internacionais mais importantes da semana de 15 de junho

O ataque ocorrido na madrugada do dia 12 de junho na boate Pulse, em Orlando, na Flória, já é considerado um dos maiores massacres da história Estados Unidos. Levando-se em conta o número de mortos – 49 pessoas – , a tragédia só perde para os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, quando aviões se chocaram contra as Torres Gêmeas de Nova York. Além das mortes, o atirador deixou 53 pessoas feridas na casa noturna, que é voltada para o público LGBT. O homem, identificado como Omar Mateen, foi morto a tiros pela polícia.

Apesar de Omar ter jurado lealdade ao grupo Estado Islâmico, ainda não está clara a relação entre o atirador e a organização extremista. As autoridades norte-americanas trabalham com a hipótese de o crime ter sido motivado por ódio homofóbico, pois a casa noturna Pulse é uma das principais boates gays de Orlando. Além disso, em depoimento à polícia, o pai de Omar disse que, há dois meses, seu filho teria ficado transtornado ao ver dois homens se beijando. Saiba mais aqui.

Um banco de dados do estado da Flórida informou que Mateen tinha duas licenças de armas de fogo, o que reacendeu o debate sobre o porte de armas nos Estados Unidos. Os democratas norte-americanos pretendem exigir a votação de um projeto de lei que proíba a compra de armas e explosivos por indivíduos incluídos na lista de suspeitos de terrorismo. Em discurso no Senado, o líder do Partido Democrata, Harry Reid, criticou os republicanos por não apoiarem o projeto de lei sobre o controle de armas defendido pelos democratas durante vários anos. Se a norma tivesse sido aprovada, segundo ele, teria sido possível evitar a tragédia em Orlando.

>> Leia também: Homofobia: o preconceito e a luta por igualdade de direitos

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2. População do Reino Unido decidirá em referendo se permanece na União Europeia

Na próxima semana, a população do Reino Unido decidirá sobre a sua permanência como membro da União Europeia em um referendo. O governo britânico tem se manifestado contra a saída do bloco, mas pesquisas de opinião apontam para a possibilidade de que a votação determine o contrário. Um relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado no início de junho indicou que a saída do Reino Unido provocaria volatilidade nos mercados financeiros, dificultando o crescimento do comércio global. Além disso, haveria, segundo o documento, efeitos negativos sobre a própria economia britânica. A estimativa da OCDE é que em 2030, caso seja efetivada a saída do bloco, o Produto Interno Bruto (a soma de todas as riquezas produzidas pelos países) do Reino Unido será 5% menor do que se permanecer na União Europeia. Leia mais.

3. ONU denuncia Estado Islâmico por genocídio pela primeira vez

A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou nesta quinta (16), pela primeira vez, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) por praticar crimes de genocídio, de guerra e contra a humanidade. A acusação legal faz parte de uma denúncia feita pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da comissão de inquérito da ONU sobre crimes na Síria. Em seu relatório, Pinheiro pediu que os delitos do Estado Islâmico sejam levados para cortes internacionais e que o Conselho de Segurança faça uma intervenção para salvar a minoria religiosa yazidi, uma das mais afetadas pelas ações do grupo armado.

Com tradição milenar, os yazidis são considerados “infiéis” pelo EI, que adota táticas de perseguição e assassinato contra as minorias religiosas e étnicas que não sigam a vertente sunita do Islã. A ONU estima que cerca de 400 mil yazidis viviam na Síria e no Iraque em agosto de 2014, mas que milhares já foram sequestrados, torturados, vendidos ou mortos. Saiba mais aqui.

>> Leia também: Cinco fatos recentes sobre o Estado Islâmico (EI) que você precisa saber para ficar por dentro do assunto

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4. Angola tem 150 novos casos de febre amarela e mais de dez mortes em uma semana

Angola, que vive uma epidemia de febre amarela, registrou quase 150 novos casos suspeitos na última semana e mais 17 mortes, elevando o total de vítimas a 345 desde o início da epidemia, em 5 de dezembro de 2015. Os dados, até 10 de junho, constam do mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e mostram 3.137 casos suspeitos contabilizados em seis meses, dos quais 847 confirmados. Também há casos confirmados no Congo, Quênia e na China. Leia mais aqui.

5. Coreia do Norte quer se tornar potência nuclear; China anuncia novas sanções

As notícias internacionais mais importantes da semana de 15 de junho

Segundo jornal oficial do país, o líder norte-coreano, Kim Jong-un, manifestou o desejo de reforçar o status de potência nuclear com a formação de especialistas militares na Universidade de Defesa Nacional. Kim Jong-un teria declarado, ao visitar o centro de ensino, que o dever da universidade é fortalecer ainda mais o estatuto do país como “potência oriental nuclear” e o “país com a força militar mais poderosa”. A Coreia do Norte se proclamou potência nuclear em 2005 e já fez três testes nucleares, em 2006, 2009 e 2013, que lhe valeram sanções internacionais.

Em março deste ano, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas aprovou as sanções mais duras das últimas duas décadas contra o país asiático, em resposta às ações provocativas de Pyongyang depois da realização de testes nucleares no início do ano. Nesta quinta (16), o Ministério do Comércio chinês publicou a lista de mercadorias, tecnologias e equipamentos que serão proibidos para exportação ao país. A proibição atinge as mercadorias e tecnologias que podem ser usadas para a elaboração de armas nucleares, químicas e biológicas. Esse já é o segundo grande pacote de sanções introduzido pelas autoridades chinesas depois da resolução da ONU.

 

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