As notícias internacionais mais importantes da semana de 26 de junho
Veja cinco destaques do noticiário internacional para quem vai prestar vestibular:
Ataque suicida a aeroporto de Istambul deixa mais de 40 mortos; governo culpa Estado Islâmico
Na última terça-feira (28), três homens-bomba realizaram um ataque terrorista ao aeroporto de Ataturk, em Istambul (Turquia), deixando 43 mortos e aproximadamente 230 feridos. Esse foi o mais mortal em uma série de atentados que abalaram o país este ano. Autoridades turcas acreditam que o ataque foi liderado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. O jornal turco Yeni Safak atribui a responsabilidade do atentado ao checheno Akhmed Chatayev, identificado na lista das Nações Unidas como um dos militantes do Estado Islâmico encarregado por treinar extremistas.
Unicef diz que quase 70 milhões de crianças podem morrer devido a pobreza extrema até 2030
Quase 70 milhões de crianças morrerão antes dos cinco anos até 2030 e 167 milhões viverão em pobreza extrema nesse ano se a comunidade internacional não investir já nas mais crianças pobres, alertou nesta terça (28) um relatório anual do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Nesse mesmo ano, as crianças da África subsaariana terão 10 vezes mais probabilidade de morrer antes dos cinco anos do que as dos países ricos e nove em cada dez crianças a viver em pobreza extrema estarão naquela área. “Quando olhamos para o mundo de hoje, somos confrontados com uma verdade desconfortável, mas inegável: As vidas de milhões de crianças são arruinadas pelo simples fato de terem nascido num determinado país, comunidade, género ou circunstância”, escreve o diretor-geral da organização, Anthony Lake, no prefácio do relatório, intitulado “Uma oportunidade justa para todas as crianças”.
Apesar de pedidos, governo britânico rejeita convocar outro referendo sobre UE
O governo britânico disse nesta segunda (27) que não pretende convocar outro referendo sobre a saída do país da União Europeia (UE). A hipótese de uma nova consulta popular ganhou força nos últimos dias, quando mais de 2 milhões de pessoas assinaram uma petição online solicitando outro referendo. A iniciativa partiu de um cidadão identificado como William Oliver Healy, que pede para os deputados britânicos a “implementação de uma norma pela qual, se o voto para sair ou ficar na UE for inferior a 60%, com uma participação de 75%, deveria ser convocado outro referendo”. Na consulta do dia 23, 51,9% dos eleitores votaram para que o Reino Unido saísse da UE, contra 48,1%. A eleição contou com 72% da participação.
Presidente da China diz que não aceitará tentativas de independência de Taiwan
A China não aceitará nenhuma ação voltada à obtenção de independência por Taiwan e se oporá às forças separatistas, declarou nesta sexta-feira o presidente da China, Xi Jinping. “O desenvolvimento pacífico das relações entre as duas margens do estreito de Taiwan é o único caminho. Se ater ao “Consenso de 1992” e se opor ao separatismo — esse é o nosso fundamento político”, disse Xi Jinping, ao discursar em encontro solene, por ocasião dos 95 anos do Partido Comunista da China. Ele destacou que Pequim “nunca aceitará ações voltadas para a chamada independência de Taiwan. “Consenso de 1992” é o termo usado após a reunião dos representantes da China e de Taiwan em 1992, que prevê o reconhecimento da unidade e do princípio de uma “China única”. No entanto, China e Taiwan apresentam interpretações diferentes desse termo.
>> Entenda disputa entre os dois países.
Itália, Estados Unidos e Colômbia desmontam rede internacional de tráfico de drogas
Uma megaoperação da Guarda de Finanças da Itália, da Polícia Nacional da Colômbia e da Drug Enforcement Administration (DEA) dos Estados Unidos desmantelou nesta quinta (30) uma rede internacional de tráfico de drogas. Ao todo, 144 pessoas foram presas e cerca de 11 toneladas de cocaína foram apreendidas pelas autoridades dos três países. Se tivesse sido comercializada, a droga renderia cerca de 3 bilhões de euros (R$ 10,7 bilhões). De acordo com os investigadores, a rede tinha representantes também no Brasil, na Costa Rica, no Panamá, no Chile e na Venezuela. Os colombianos informaram ainda que, em seu país, alguns dos detidos eram membros do grupo guerrilheiro Exército de Libertação Nacional (ELN).