Veja o resumo do GUIA para você não perder nada do que rolou de importante nesta semana.
A Comissão Nacional da Verdade e as investigações sobre a ditadura
Nesta sexta, o coronel reformado do Exército deu um depoimento na Comissão Nacional da Verdade (CNV) em que defendeu sua atuação no período militar (ele disse que “lutava contra o comunismo” e que nunca cometeu assassinatos) e acusou a presidente Dilma Rousseff de ter integrado um grupo terrorista que queria transformar o Brasil em um país comunista. O ex-sargento Marival Chaves, que trabalhou no Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna em São Paulo (DOI-Codi/SP), também prestou depoimento à CNV e afirmou que “cadáveres de militantes eram expostos no DOI-Codi como troféu de vitória”.
A Comissão Nacional da Verdade foi instituída em maio de 2012 e tem por finalidade apurar graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. Acompanhe o que acontece na CNV no site: https://www.cnv.gov.br ou pelo Twitter e Facebook.
Esta é uma boa oportunidade para estudar o período da ditadura militar no Brasil. Separamos alguns links para ajudar:
– Resumo: Ditadura Militar no Brasil (1964-1985)
-Ditadura: a cara e a coroa – Herança dos militares tem altos e baixos
– Jogo da memória: Presidentes da ditadura militar
Brasileiro assume presidência das OMC e deve dar cargo de destaque para a China
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil
Como havíamos dito antes aqui no blog, o embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo estava disputando o cargo de diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC). A Organização, com sede em Genebra (Suíça), foi criada em 1994 e é uma instituição internacional que atua na fiscalização e regulamentação do comércio mundial. Roberto foi eleito por meio de pesquisa com os 159 países-membros da OMC. Agora, ele deve entregar um dos postos na vice-diretoria para a China. Será a primeira vez que o país ocupa um cargo no alto escalão da OMC. As outras vagas devem ir para a África, EUA e Europa. Ele vai assumir em agosto para um mandato de quatro anos e disse que sua prioridade na OMC é “destravar o comércio mundial”. Uma matéria em Exame.com diz sobre o que ele vai encontrar por lá:
“É uma tarefa enorme. Com a economia mundial ainda em dificuldade, o protecionismo está em ascensão e a fé no livre-comércio, e na própria OMC, está enfraquecida em muitos países.”
Leia mais em: Azevêdo pretende ressuscitar OMC com diplomacia paciente
E também: Azevêdo terá o mandato mais difícil da história da OMC.
Concentração de dióxido de carbono na atmosfera é a maior da história
Um relatório divulgado nesta sexta (10) apontou que a concentração do gás atingiu o nível de 400 partes por milhão, maior índice registrado desde que as medições começaram, em 1958. Cientistas estimam que isso não acontece há provavelmente mais de 3,5 milhões de anos. O dióxido de carbono é lançado na atmosfera pela queima de combustíveis fósseis como petróleo e gás natural e outras atividades humanas e é o principal gás do efeito estufa, contribuindo com o aquecimento global.
Estude:
-O que é o aquecimento global?
-Resumo de geografia: Fontes energéticas e suas relações econômicas
– Simulado: Desequilíbrios Ambientais e Preservação do Ambiente
O julgamento dos acusados de matar PC Farias
Paulo César Farias. Foto: Wikimedia Commons
A expectativa é de que, nesta sexta-feira (10), fosse conhecida a sentença dos acusados de envolvimento na morte de Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, e da namorada, Suzana Marcolino. A acusação defende a tese de que uma terceira pessoa cometeu o assassinato, no dia 23 de junho de 1996, mas o Ministério Público nunca apontou um assassino. A defesa se baseia no laudo elaborado por peritos na época, que indica um crime passional: Suzana teria matado PC e depois teria se suicidado.
Quem foi PC Farias? A Veja explica:
“PC Farias foi o cabeça do esquema de corrupção no governo de Fernando Collor no início dos anos 90. Em troca de dinheiro, facilitava a vida de empresários interessados em tocar obras públicas, aproveitando-se da proximidade que detinha com o então presidente. PC nomeou, demitiu e influenciou as decisões do governo Collor. Comandando um esquema de poder paralelo, traficou influência e desviou recursos públicos, como ficaria provado por uma série de documentos revelados por VEJA na época.
Em 1993, ao ter sua prisão preventiva decretada, PC fugiu do país para a Tailândia – e voltou algemado. No ano seguinte, foi condenado a sete anos de prisão por falsidade ideológica e sonegação fiscal, mas fugiu do país em seguida. Cumpriu um ano e meio de prisão, até obter a liberdade condicional por decisão do Supremo Tribunal Federal. Fora da cadeia, tentou retomar sua vida como empresário, até que foi encontrado morto ao lado de sua namorada, na casa do empresário na praia de Guaxuma, Maceió”.
Leia mais aqui
– Caso PC: resultado do julgamento deve sair nesta sexta
– A morte de PC Farias – Hora a hora, um dos maiores mistérios do Brasil
-O impeachment de Collor – Há 15 anos, ele deixou o poder; saiba o que aconteceu