Presidente do Zimbábue faz primeira aparição pública após golpe militar
O presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, presidiu uma cerimônia de graduação em uma universidade da capital, Harare, sua primeira aparição pública depois do golpe das Forças Armadas contra o governo, apesar de os militares manterem o controle do país.
Os militares tomaram o controle do país na noite de terça (14) para quarta-feira. Em mensagem transmitida de madrugada na televisão nacional, eles explicaram que não se tratava de um golpe contra o presidente, mas de uma operação contra “criminosos” do seu entorno. O presidente, que permanece em prisão domiciliar, e os altos comandantes das Forças Armadas zimbabuanos tiveram ontem (16) uma reunião na sede da Presidência, com a mediação de um sacerdote e de enviados do governo da África do Sul.
Políticos catalães prestam depoimento em Bruxelas por acusações do governo espanhol
Os cinco políticos catalães que estão na Bélgica vão prestar depoimento nesta sexta-feira (17) na Câmara do Conselho, tribunal de Bruxelas. Eles são investigados por crimes de rebelião, insurreição e desvio de recursos públicos, entre outros crimes. Após terem sido citados pela Justiça espanhola, os políticos foram para a Bélgica, de onde afirmam estar sendo perseguidos politicamente pelo governo espanhol.
Os investigados, entre eles Carles Puigdemont, presidente destituído da Catalunha, participaram da declaração unilateral de independência da região no mês passado, processo separatista não reconhecido pelo governo central da Espanha.
União Europeia aprova sanções econômicas contra Venezuela e embargo de armas
Os ministros de Relações Exteriores da União Europeia aprovaram sanções econômicas contra a Venezuela, incluindo um embargo de armas, nesta segunda-feira (13), argumentando que as eleições regionais venezuelanas do mês passado aprofundaram a crise no país sul-americano. As informações são da Reuters.
Atentos para não levarem a Venezuela ainda mais perto do colapso econômico e político, governos da União Europeia evitaram nomear quaisquer indivíduos, deixando nomes para uma fase posterior na tentativa de persuadir o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, a acalmar a situação.
Governo iraniano declara luto oficial após terremoto que matou mais de 500 pessoas
Pelo menos 530 pessoas morreram e outras 7.800 ficaram feridas no terremoto de 7,3 graus na escala Richter que abalou no domingo passado o oeste do Irã, segundo os últimos números oficiais. A informação é da Agência EFE.
Estes novos dados representam um aumento considerável no número de vítimas mortais causadas pelo terremoto na província de Kermanshah, na fronteira com o Iraque, cujo balanço ontem era de 430. O número de vítimas tem aumentado com a passagem das horas e com o avanço das tarefas de retirada de escombros das cerca de 30 mil casas destruídas.
O governo iraniano decretou luto nacional na terça-feira (14) para honrar as vítimas do terremoto, o mais grave registrado no Irã desde 2003, quando 31 mil pessoas morreram.
Vinte e três países da União Europeia concordam em criar união militar
Vinte e três dos 28 países membros da União Européia (UE) concordaram na segunda-feira (13) em expandir significativamente sua cooperação militar. Os ministros das Relações Exteriores e da Defesa do bloco assinaram um documento em Bruxelas que deveria lançar as bases para uma futura união de defesa europeia. A informação é da agência alemã DPA.
Segundo os líderes, a decisão de criar uma união de defesa europeia visa tornar a UE menos dependente dos Estados Unidos e fortalecer a cooperação entre parceiros europeus em projetos militares.