“Celetista” ou “seletista”: qual é o certo?
A palavra tem origem na sigla CLT. Já dá para desconfiar qual é a grafia correta?
Ao procurar emprego em uma empresa, você sonha em ser “celetista” ou “seletista”? A grafia correta é com “c”: celetista. A explicação está em sua origem. A palavra provém da sigla CLT, que significa Consolidação das Leis do Trabalho.
“Para criar um adjetivo relativo a quem trabalha sob o regime da CLT, a sigla foi transformada em um radical escrito por extenso: ‘celete’, acrescido do sufixo ‘ista’, criando, assim, a palavra ‘celetista’”, explica Eloy Souza, professor de português do Curso Anglo.
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Existe “seletista”?
Segundo o professor Eloy, a forma “seletista” não consta da maioria dos dicionários. Mas alguns consideram a palavra como sinônimo do adjetivo “seletivo”, no sentido de “fazer seleção” ou de “ser criterioso”.
A história da CLT
Você sabia que a CLT entrou em vigor em 1943? Foi criada durante o governo de Getúlio Vargas, no período do Estado Novo. Hoje a CLT representa uma regulação pelo Estado das relações entre empregador e empregado, garantindo direitos que lhe assegurem boas condições de trabalho e de qualidade de vida, como salário mínimo, descanso semanal, férias e previdência social.
Exemplos no dia a dia
Veja aqui como você pode usar o termo “celetista” ao escrever, por exemplo, uma redação no vestibular.
- Empresas que contratam funcionários como celetistas devem seguir, rigorosamente, as regras de jornada de trabalho e benefícios.
- A professora é celetista e, por isso, tem acesso a benefícios trabalhistas como FGTS e licença-maternidade.
- Meu pai foi contratado como celetista, com todos os direitos previstos pela CLT, incluindo férias e 13º salário.
Veja aqui mais dois exemplos, publicados na revista “Você RH”:
“Segundo dados do Caged de janeiro a junho de 2024, 58% dos que pediram demissão por ter outro emprego em vista haviam sido admitidos em vínculos celetistas e 42% não tiveram nova admissão verificada”.
“As turmas estudam durante um semestre e, no final, são submetidas à prova do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) para medir seus conhecimentos e analisar o que é preciso melhorar. Eles continuam com os estudos até atingir a pontuação necessária para obter o diploma do ensino básico (o 9o ano do ensino fundamental). Além dos celetistas da MPD, terceirizados que trabalham nas obras também podem participar”.
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