Qual é o certo: “cambucá” ou “camboca”?
Descubra qual é a forma correta da grafia dessa deliciosa fruta da Mata Atlântica

Se você apostou em “cambucá“, parabéns! Essa é a grafia correta da palavra. “Camboca” não existe nos dicionários de Língua Portuguesa. Essa é uma fruta nativa da Mata Atlântica e pertence à mesma família da jabuticaba. Com uma casca amarelo-alaranjada e polpa doce, ela já foi muito comum no Brasil, mas hoje é mais raro de ser encontrada. Sua árvore pode crescer até 10 metros de altura e, quando frutifica, fica repleta dessas pequenas delícias douradas.
E de onde vem esse nome?
Cambucá vem do tupi “kambu’ká”, que significa “vaso cheio” ou “recipiente que guarda líquidos” – uma referência ao formato arredondado e cheio de suco da fruta.
Onde o cambucá é cultivado?
Embora tenha se tornado raro, o cambucá ainda é cultivado em algumas regiões do Brasil, principalmente em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Paraná. Você já viu na feira de sua cidade? Quem deseja plantar precisa de um clima quente e úmido, já que a árvore adora umidade e solo fértil.
5 Frases com essa frutinha
Alguns exemplos para incluir no seu repertório:
- Nunca tinha experimentado cambucá antes, mas agora virou minha fruta preferida!
- Minha avó fazia um suco de cambucá que era simplesmente delicioso.
- O cambucá pode ser difícil de achar, mas vale a pena provar essa raridade brasileira.
- No quintal da minha casa tem um pé de cambucá que dá frutos todo verão.
- Quem ama frutas exóticas precisa conhecer o sabor incrível do cambucá!
A fruta já foi notícia!
O cambucá já apareceu em algumas reportagens do jornal “Folha de S. Paulo”. Selecionamos trechos de duas matérias. Olha só:
“Uma das mais antigas fazendas de Paraty (RJ), do fim do século 17, acaba de ser reaberta ao público. Rebatizada de Fazenda Bananal, a antiga Murycana mudou de mãos, passou por restauro e foi transformada num complexo de ecoagroturismo […] ‘Temos frutas da Mata Atlântica que são raras de encontrar, como grumixama, cambucá e cabeludinha’, afirma o gestor operacional da fazenda, Tom Vidal.”
“‘No começo do século 20, na rua Maranhão, em Higienópolis, existia a melancia do campo, fruta que já foi extinta. Essas histórias vão sendo esquecidas’, diz o botânico e ambientalista Ricardo Cardim, fundador da Associação dos Amigos das Árvores. Para quem quiser conhecer frutas nativas, Cardim indica passeios no Instituto Butantan e no parque do Jaraguá, onde se encontra cambucá (tipo de jabuticaba amarela) e cabeludinha (de casca aveludada, rica em vitamina C).”
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