Dúvidas de português
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Se você é do tipo que adora planejar viagens, traçar rotas ou simplesmente se perde em curiosidades geográficas, já deve ter se perguntado: afinal, qual é o coletivo de mapas?
O mais conhecido é atlas, mas também se pode usar mapoteca. O atlas é o livro que reúne diversos mapas, geralmente organizados por tema, país ou região. Já a mapoteca é o local onde se guardam ou se expõem mapas, como uma espécie de “biblioteca geográfica”. Assim, se você tem vários mapas guardados em um volume, tem um atlas; se eles estão arquivados em gavetas ou pastas, tem uma mapoteca.
A origem das palavras
A palavra “mapa” vem do latim mappa, que significa toalha ou lenço. Isso porque, na Antiguidade, era comum desenhar representações do território sobre tecidos.
“Atlas”, por sua vez, tem origem mitológica: vem do titã Atlas, condenado por Zeus a sustentar o céu sobre os ombros. A associação com os mapas surgiu em 1595, quando o geógrafo Gerardus Mercator publicou o primeiro livro de mapas com esse nome em homenagem ao titã que “carrega o mundo”.
Já mapoteca vem do latim mappa (mapa) e do grego théke (depósito, caixa). Ou seja, literalmente, “lugar onde se guardam mapas”.
Exemplos na prática
Veja quatro frases com o uso desses dois coletivos:
- O estudante consultou um atlas para entender melhor os limites dos continentes.
- A escola organizou uma nova mapoteca com materiais atualizados.
- O professor pediu que os alunos levassem um atlas histórico para a aula de geografia.
- No museu, a antiga mapoteca guardava mapas raros do século 19.
Como é na mídia?
Os veículos de comunicação gostam de usar os dois coletivos. Veja aqui alguns exemplos.
Agência Brasil: “Levantamento do Atlas da Notícia – iniciativa ligada ao Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo, que faz o mapeamento de veículos produtores de notícia – mostra que 21,5% dos veículos jornalísticos digitais que fazem coberturas locais não tiveram nenhuma receita em 2021.”
Folha de S. Paulo: “Biblioteca Mário de Andrade, fundada em 1925 e reaberta no último dia 25, a segunda maior biblioteca do país tem um acervo de 3,3 milhões de itens. Além da coleção geral, o local abriga sala de artes, mapoteca, sala de leitura de periódicos e seção de obras raras, que podem ser consultadas mediante agendamento”
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