Você já se pegou encarando uma montanha e pensando: “Se ela fosse menor, como eu a chamaria?” Talvez não. Mas se você é vestibulando ou concurseiro, sabe que até as perguntas mais improváveis podem cair na prova. E cá entre nós, entender os diminutivos pode ser um grande diferencial na hora de mostrar domínio da língua portuguesa. Então bora escalar essa dúvida juntos?
Segundo os dicionários da Infopédia e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, os diminutivos mais aceitos para “montanha” são: “montanhazinha” e “montanhinha” (que é menos usual).
Ambos seguem a lógica da formação de diminutivos com os sufixos “-inha” e “-zinha”, aplicados a substantivos femininos. A escolha entre eles pode depender da sonoridade ou do estilo do texto. Além disso, há registros do termo “montezinho”, que também aparece como forma diminutiva, embora seja menos comum.
De onde vem a palavra “montanha”?
A palavra “montanha” tem origem no latim “montanea”, que significa “terreno montanhoso” ou “região de montes”. Esse termo deriva de “mons”, “montis”, que quer dizer “monte”. Ou seja, a montanha é, etimologicamente, uma evolução do monte — e não por acaso, o monte pode ser considerado uma versão menor da montanha também.
Alguns exemplos de uso
Aqui vão cinco frases que usam os diminutivos de forma criativa e contextual:
- A trilha nos levou até uma montanhinha coberta de flores silvestres.
- Do alto da montanhazinha, o vilarejo parecia uma pintura.
- Construíram a cabana no sopé de um montezinho, longe do burburinho da cidade.
- Mesmo sendo só uma montanhinha, o esforço para subir foi digno de alpinista.
- A montanhazinha atrás da escola virou o refúgio secreto das crianças.
Na literatura indígena
No reconto do povo Pankará “Nãna e os potes de barro”, escrito por Chirley Maria Pankará, tem um trecho poético em que é citada uma “montanhazinha”. Olha só:
“Uma por uma, as tais pedrinhas iam aparecendo na nossa mão e a gente jogava na pilha que ficava ao lado, competindo para ver quem achava mais. Vez ou outra, eu olhava para a montanhazinha de pedregulhos e depois para os olhos atentos da minha avó, que me diziam, sem falar, que fazíamos um bom trabalho, pois cresciam a montanha de pedrinhas e também os punhados de barro lisinho, prontos para virarem potes lindos”.
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