Qual é o plural de fênix?
Descubra mais um mistério dessa ave mitológica. Spoiler: você pode se surpreender!

Já ouviu falar da ave mitológica que morre em chamas e depois renasce das próprias cinzas? Pois é, essa é a famosa fênix, símbolo de renovação e recomeço em várias culturas. Mas, quando a gente fala de mais de uma fênix, surge a dúvida: será que essas criaturas lendárias também ressurgem com um plural?
A resposta é: o plural oficial e registrado nos dicionários é fênices. Ou seja, se você quiser falar de várias aves míticas surgindo das cinzas ao mesmo tempo, o jeito certo é escrever é esse. Ainda assim, alguns autores e estudiosos defendem o uso inalterado, “as fênix”, principalmente em textos literários — mas a forma mais segura e recomendada continua sendo “fênices”.
Origem da palavra “fênix”
A história da palavra é tão fascinante quanto o mito que ela carrega. Vem do grego antigo “φοῖνιξ (phoinīx)”, depois adaptada ao latim como “Phoenix”. Há especulações de que essa raiz grega teria conexão com termos semíticos que designavam corantes vermelhos ou púrpura, remetendo à plumagem magnífica da ave.
No mito, a fênix era um pássaro lendário que vivia por muitos anos e, ao final de seu ciclo, queimava-se — e renascia das próprias cinzas. É símbolo universal de renovação, ressurreição e ciclos eternos.
Além disso, a lenda da fênix pode ter raízes egípcias: o pássaro Bennu da mitologia egípcia aparece como uma referência que depois foi fundida ao mito grego.
Exemplos com o plural
- As fênices erguiam-se em chamas e surgiam renovadas diante dos olhos humanos.
- Em muitas lendas, as fênices eram únicas em cada ciclo, nunca coexistindo em par.
- As fênices simbolizam esperança, mesmo após a destruição, há renascimento.
- Ao falar de diferentes mitologias, mencionamos as fênices do Egito, da Grécia e da China.
- Na narrativa fantástica, as fênices voaram juntas até o sol, unindo seus destinos.
Voando na imprensa
Geralmente a palavra “fênix” no singular é a mais usada na imprensa. Mas há alguns casos raros em que é usada no plural, como esse trecho do artigo de Nina Horta, publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, em 2006:
“ Galinhas-d’angola, faisões, pavões enluarados, príncipes e princesas de crista, queria dar a receita de cada uma dessas caças plumadas, mas o tempo foi pouco, mais uma vez o Villaventura pôs a mesa, cozinhou um desfile de sonho, de penachos e vidrilhos e cristais. Queria que ele vestisse todas as mulheres do mundo, frangas transformadas em fênices, viveiro de sonho!”
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