
Se você pensou em “pastéis”, acertou! A palavra “pastel” sofre uma pequena transformação no plural: perde o “l” e ganha “is” no final. Essa regra também vale para palavras como anéis, carretéis e papéis. Portanto, nada de sair dizendo “pastéls” por aí!
Margarete Xavier, professora de Língua Portuguesa do Sistema de Ensino Fibonacci, reforça que “segundo as normas gramaticais, os substantivos terminados em ‘-al’, ‘-el’, ‘- ol’, ’- ul’ formam o plural pela transformação do ‘-l’ em ‘-is’”.
Mas calma! Nem tudo segue esse padrão. Existem algumas exceções, como: mal/males; real (moeda antiga)/réis; cônsul/cônsules. Por isso, como lembra a professora, estudar gramática e consultar dicionários continua sendo essencial.
A origem do pastel
A palavra tem uma história deliciosa. Vem do latim pastellus, diminutivo de pasta, que significa massa. Dali, a palavra viajou para o italiano (pastello) e para o espanhol (pastel), sempre carregando a ideia de algo feito de massa. No português, chegou no século 13, com o sentido de torta, bolo ou empada recheada. Só mais tarde, no Brasil, ganhou sua identidade própria: esse salgado frito e irresistível que virou símbolo de feira.
Cinco frases com essa iguaria
- No intervalo da faculdade, todo mundo correu para a cantina atrás dos pastéis de queijo.
- A feira de domingo só fica completa com caldo de cana e pastéis bem crocantes.
- Os pastéis da minha avó são famosos no bairro, principalmente o de carne com azeitona.
- Depois da prova, a turma comemorou com uma rodada de pastéis e refrigerante.
- Os pastéis mais famosos da televisão são os do beiçola!
Receitinha que dá fome
E já que estamos falando de massa: os famosos Pastéis de Belém são um exemplo clássico da tradição portuguesa que conquistou o mundo – e que, convenhamos, deixam qualquer um com água na boca.
Confira essa receita deliciosa da Revista CLAUDIA.
Pastéis de Belém
Ingredientes
- 250 gramas de farinha
- 1 pitada de sal
- 150 gramas de manteiga (ou margarina)
- 1 gema de ovo
- 80 gramas de amido de milho
- 1 litro de creme de leite
- 300 gramas de açúcar
- baunilha (líquida a gosto)
- limão (só a casca ralada a gosto)
Modo de preparo
- Para a massa, faça um monte de farinha sobre uma tábua.
- Faça um buraco no meio e coloque lá 1 gema e água suficiente para obter uma massa maleável.
- Abra a massa e cubra com 50 g de manteiga ou margarina.
- Dobre de tal maneira a obter 3 camadas de massa.
- Dobre uma parte sobre o meio e a outra por cima.
- Repita essa operação duas vezes, sempre espalhando 50 g de manteiga ou margarina.
- Abra novamente, espalhe a manteiga e enrole como se fosse um rocambole.
- Corte o rocambole em fatias de 2 cm de grossura.
- Estenda cada rodela no fundo de uma forminha pequena, forrando também as laterais.
- Para fazer o recheio, em uma panela, junte o amido, o creme de leite, as gemas e metade do açúcar.
- Leve ao fogo até ferver.
- Adicione o resto do açúcar, a baunilha líquida e a casca de limão.
- Mexa bem e leve à fervura novamente.
- Desligue e coloque sobre as rodelas de massa.
- Leve as forminhas ao forno médio (170 ºC a 190 ºC), preaquecido, até que estejam bem sequinhas.
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