Ciências Biológicas e da Terra: Excelência na estrutura e no corpo docente garantem a UPF a primeira colocação entre as faculdades particulares

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*Texto Silvia Regina Souza
Inserida numa região com o maior PIB agrícola do Rio Grande do Sul, a Faculdade de Agronomia e Veterinária da Universidade de Passo Fundo, primeira colocada na categoria Ciências Biológicas e da Terra, entre as faculdades particulares, destaca-se já na admissão dos futuros agrônomos. “Fizemos um levantamento e constatamos que 70% dos egressos são filhos de produtores da região”, conta o professor Geraldo Luiz Lamas Júnior, coordenador do bacharelado em Agronomia. Para ele, essa entrada torna-se um diferencial pois o conhecimento prévio na área permite um aprofundamento maior nas disciplinas, elevando o nível do curso.
A estrutura oferecida aos alunos colabora para a excelência na área. Além de 24 laboratórios, os alunos de Agronomia e Medicina Veterinária usufruem de um campus experimental de 25 hectares para atividades práticas. Outras atividades podem ser realizadas na área de 270 hectares dentro do Centro de Extensão e Pesquisas Agropecuárias (Cepagro). Ali são realizadas pesquisas, atividades de extensão e pós-graduação. O espaço também é utilizado na disciplina de experimentação, em que o aluno precisa fazer uma pesquisa, que ocorre no oitavo semestre de Agronomia. “Isso é importante porque precisamos de agrônomos mais técnicos e com essa experiência ele aprende a questionar. É um questionamento científico”, conta o professor Lamas Júnior.
A escola firma parceira com prefeituras, ONGS e a Embrapa Trigo para estágios aproximando o aluno do mercado de trabalho. A UPF ainda possui museu zoobotânico e um minizoológico que são usados pelos alunos da graduação e pós-graduação de Ciências Biológicas.
Pesquisa do aluno e do professor
O corpo docente da UPF também colabora para que os cursos estejam entre os melhores. De acordo com o coordenador do curso de Agronomia, 80% dos professores são doutores e atuam na pós-graduação. E ainda existe uma programação que vai até 2019 para incentivar a titulação no pós-doutorado.
Se o professor pesquisa, o aluno segue o exemplo. Há uma articulação grande entre a graduação e os programas de mestrado e doutorado. Com isso, os alunos têm interesse em participar de projetos de iniciação científica e eles são absorvidos conforme as pesquisas vão sendo realizadas. Cada laboratório chega a ater até quatro graduandos atuantes.
Estágio supervisionado
No último semestre de Agronomia, os alunos escolhem um local para fazer o estágio supervisionado. Não importa onde o estudante esteja, pode ser até outra cidade, mas ele recebe visitas de um professor para verificar se o que está fazendo tem realmente ligação com o que aprendeu e se o aproveitamento é aceitável. No semestre são realizadas de uma a três visitas. “Esta é uma maneira de fazer com que o futuro agrônomo aproveite efetivamente o seu estágio”, completa o professor Lamas Júnior.