Conheça o curso de Radialismo da Unesp!
(Imagem: Thinkstock)
Você já se pegou assistindo a algum programa de TV e pensando como ele é feito? Nos bastidores das telas provavelmente você encontrará um profissional de Rádio e Televisão. Ele é responsável pelas atividades de criação, produção, direção e edição de programas e projetos audiovisuais que podem ser veiculados também em rádios e na internet. O curso de Radialismo da Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (Unesp) pode ser uma boa escolha se você pensa em trabalhar nessa área. Na Unesp, a graduação é uma habilitação da carreira de Comunicação Social, o que significa que o radialista também pode atuar no campo das comunicações (Jornalismo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Editoração) de modo geral.
Com campus em Bauru, no interior de São Paulo, o curso de Radialismo da Unesp é integral e recebe 30 novos alunos por ano. O ingresso na graduação é feito pelo processo seletivo da própria universidade. Nos primeiros semestres, a grade curricular é bem diversa e os estudantes terão disciplinas teóricas como Língua Portuguesa, Língua Inglesa, História e Estética da Arte, Semiótica, Teorias da Comunicação e Psicologia. Mas não pense que as matérias práticas só aparecerão lá para o final! A graduação também conta com aulas de Prática de Produção em TV e Rádio, Roteiros Radiofônicos e para TV, Técnicas de Animação, Direção de Programas de Televisão.
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A estudante do terceiro semestre, Mariana Oliveira conta que a prática é essencial porque permite que o estudante entre em contato com os equipamentos e descubra qual parte da produção audiovisual mais se identifica. Mariana decidiu fazer Radialismo por se interessar por fotografia e pela produção visual de novelas e filmes e pretende trabalhar nessa área. “Quero fazer um curso me especializando em maquiagem artística”, revela. Ainda que goste mais da prática em Rádio e TV, a aluna diz que surpreendeu com as reflexões propostas em disciplinas teóricas. “Não imaginava que matérias teóricas como Psicologia ou Ética da Comunicação fossem me interessar tanto!”
Uma das dúvidas muito comuns de quem presta vestibular para Rádio e TV é a proximidade da área com os campos de Cinema e de Jornalismo. Apesar de ter disciplinas específicas de Cinema e de entrevista, a graduação da Unesp é direcionada para a produção de programas que serão veiculados em mídias televisivas e radiofônicas. “O curso de Rádio e TV é mais voltado para produção de programas de televisão e de rádio e para a logística dos bastidores de um canal de televisão, enquanto o Jornalismo trabalha mais com a redação e o conteúdo dos programas. Já o Cinema tem ênfase na produção de filmes, geralmente produzidos em uma câmera apenas”, explica Gabriela Staffa, aluna do terceiro período. Entretanto, durante o curso de Radialismo, os alunos também produzirão curtas ficcionais, minidocumentários e programas de entrevista.
Para ajudar a ter certeza que se desejava realmente cursar Radialismo, Gabriela ingressou em um curso livre de Iniciação Audiovisual aos 16 anos. “Lá tive uma noção bem básica de como era a etapa de se fazer um filme, foi aí que tive a certeza do que queria mesmo”, lembra a estudante.
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O profissional de Rádio e Televisão pode trabalhar, além das tradicionais emissoras de TV e rádio, em produtoras e em agências de publicidade. O curso da Unesp forma roteiristas, editores, fotógrafos, produtores, diretores de arte e até mesmo preparadores de elenco. Assim como a maioria das carreiras no ramo das comunicações, as principais oportunidades no mercado de trabalho estão concentradas nas grandes capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro. Com isso, os alunos de Radialismo acabam viajando até a capital paulista para participarem da produção de peças audiovisuais ainda na graduação. “Brincamos aqui em Bauru que o nosso curso é ótimo, só estamos na cidade errada!”, diverte-se Gabriela.
Como a grade curricular do curso não prevê estágio obrigatório, os estudantes têm a oportunidade de participar e atuar na montagem de filmes e de programas audiovisuais dos próprios colegas de curso. “Logo no meu primeiro ano, participei de dois trabalhos de conclusão de curso (TCC) como maquiadora e auxiliar de direção de arte, assim como fiz outros dois projetos interdisciplinares também de veteranos. Foram oportunidades muito boas, pois como caloura já estava me tornando ciente de como são as etapas de produções acadêmicas importantes como um TCC”, lembra Mariana.