Da mídia impressa e dos meios de rádio e TV para o mercado digital. Não restam dúvidas de que, no que diz respeito à transformação da carreira, o jornalismo é uma das áreas que mais mudaram. Atualmente, o mercado de trabalho passa por uma forte transição, na qual os meios tradicionais dão lugar para diversos setores da comunicação digital. A essência, no entanto, se mantém: mais do que divulgar notícias, o bom profissional de jornalismo deve ser capaz de formar opiniões.

Atualmente, a carreira exige que o profissional também seja empreendedor. Com as mudanças no mercado de mídia, é cada dia mais comum ver jornalistas que atuam não em empregos formais, mas como freelancers e autônomos, o que exige um manejamento diferenciado da carreira e da seleção dos trabalhos, com um foco maior em novos projetos. É imprescindível ser multimídia e estar atento ao que a internet oferece.

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A seguir, veja quais são as melhores universidades para fazer o curso, que continua figurando entre os mais concorridos do meio de comunicação e artes, de acordo com o Guia do Estudante 2017:

Sobre o curso e a carreira

As disciplinas do curso de jornalismo, que tem duração média de quatro anos, incluem língua portuguesa, economia, ética, filosofia e teoria da comunicação. Entre as matérias específicas, constam história do jornalismo, jornalismo interpretativo e informativo, técnicas de redação e edição de texto, técnicas gráficas e novas tecnologias da comunicação. A grade curricular prevê aulas práticas de fotojornalismo, jornalismo impresso e online, radiojornalismo e telejornalismo desde o primeiro semestre. O trabalho de conclusão do curso, obrigatório, pode ser um projeto prático, como a elaboração de um jornal impresso ou de um programa de TV, mais a entrega de uma monografia ou relatório. No último ano, o aluno também precisa fazer estágio.

No mercado de trabalho, destacam-se as áreas de comunicação digital multimídia, com manutenção de sites, redação e administração de conteúdo na internet; a de comunicação empresarial, que promove o contato entre determinada organização com a imprensa; a de edição, onde há o enfoque do tamanho da reportagem e a redação do texto final em veículos impressos e na internet, além da seleção de fotos e ilustrações que serão utilizadas, e da combinação de imagens e sons em trabalhos de rádio e TV; o de fotojornalismo, onde o profissional capta cenas reais de pessoas e acontecimentos para reportagens em jornais, revistas e na internet; o da própria produção de reportagens para veículos diversos; e, por fim, o de mídias sociais e web analytics (que é a análise de dados qualitativos e quantitativos de um site).

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