Você já sabe o que faz um médico e que o curso de Medicina é um dos mais difíceis de passar no vestibular. Por isso aqui, não vamos falar nada disso. A seguir você lerá cinco informações menos óbvias – e não menos importantes – sobre essa profissão, que você provavelmente ainda não tinha ouvido falar:
Novo currículo
Em 2014, o Ministério da Educação (MEC) aprovou um novo currículo para o curso de Medicina. A principal mudança que ele traz é a definição de que ao menos 30% da carga horária da residência médica (aqueles dois anos de especialização feitos após a graduação) deve ser realizada na Atenção Básica e nos Serviços de Urgência e Emergência do Sistema Único de Saúde (SUS). A atenção básica compreende o atendimento inicial e as ações voltadas para a promoção da saúde. As instituições de ensino têm até dezembro de 2018 para se adequarem às novas diretrizes.
Especializações preferidas
Metade dos médicos especialistas fez residência em apenas seis especialidades, segundo o estudo Demografia Médica do Brasil 2015, do Conselho Federal de Medicina. São elas: clínica-geral, pediatra, cirurgia-geral, ginecologia, anestesiologia e cardiologia. Saber isso é importante, pois muitos estudantes que optam por Medicina já têm em mente a especialização que querem fazer.
Vários empregos
Aquela imagem do médico que atende no consultório, trabalha numa clínica e dá plantão num hospital é real! Segundo a mesma pesquisa do Conselho Federal de Medicina, somente 22% dos médicos têm apenas um emprego. Mais da metade deles atua em dois ou até em três locais diferentes. Quase 20% possuem quatro ou cinco trabalhos. E, coitados, 5% deles sobrevivem trabalhando em seis ou mais lugares!
Jornada de trabalho
Como os médicos têm muitos empregos, eles também trabalham muitas horas. Quase 45% deles dedicam à Medicina entre 40 e 60 horas semanais. Mas muitos deles, quase 17%, conseguem ter uma jornada superior a 80 horas semanais. Entre os mais jovens, a situação é ainda mais dura: entre os que têm até 35 anos, 25% trabalham 80 horas ou mais por semana.
Salários
Mas há uma luz no fim do túnel. Depois de tanto sacrifício, enfim, uma recompensa: 62% declararam receber mensalmente até R$ 16 mil, 20% ganham de R$ 16 mil a R$ 24 mil e 13%, mais de R$ 24 mil mensais.