De repente, você olha e milhares de pessoas estão nas ruas. Pedem pelo impeachment da presidenta. Mais uns dias se passam e a multidão volta a ocupar a cidade. Não, não são as mesmas pessoas. Agora, pedem que os senadores respeitem os direitos dos trabalhadores e não aprovem a Lei da Terceirização. É tanta coisa, tanta gente, tanta causa que qualquer um fica confuso, não é?
Para destrinchar esse complexo cenário, o melhor a fazer é conversar com um cientista social. Este profissional estuda as origens, o desenvolvimento e a organização das sociedades e culturais atuais. Resumindo, é um expert em gente, que analisa movimentos, conflitos sociais e a construção de identidades. Com seu conhecimento, pode nos dar pistas do que está acontecendo.
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Para se juntar ao grupo dos cientistas sociais, há duas possibilidades: o bacharelado ou a licenciatura. Nas duas modalidades, o estudante se depara com matérias relacionadas a três eixos principais: sociologia, antropologia e ciência política. A diferença é que na segunda opção, ele vai adentrar ao mundo dos pedagogos e se preparar para dar aulas.
O mercado de trabalho tem sido bastante receptivo ao cientista social. A maior oferta de vagas está em escolas e faculdades. Há boas oportunidades também em concursos públicos. Para você conhecer melhor a profissão, preparamos uma lista com as áreas de atuação. Está logo abaixo, dá uma olhadinha. Bons estudos.
// Antropologia
Estudar as diferentes culturas do homem.
// Ciência política
Analisar os sistemas e as instituições políticas, o comportamento político e as políticas públicas.
// Sociologia
Investigar as estruturas e a dinâmica das sociedades atuais, analisando os processos históricos de transformação das organizações sociais.
// Ensino
Dar aulas nos ensinos fundamental e médio.
// Pesquisa de opinião
Coletar e analisar dados sobre diferentes acontecimentos ou ocasiões para identificar o comportamento e a reação de grupos sociais em relação a eles